Controlando a verminose

Medicamento homeopático para controle de vermes, moscas e bernes vem conseguindo bons resultados contra a resistência dos parasitos, sem comprometer a qualidade e sem deixar resíduos.

10.11.2015 | 21:59 (UTC -3)

Os parasitos que fazem ciclo no gado bovino tornaram-se um grande problema para pecuaristas de todo o Brasil. O controle é caro e difícil e a resistência aos principais tratamentos tem se tornado uma dor de cabeça para o produtor. Como alternativa a essa situação, o Laboratório Homeopático Fauna e Flora Arenales oferece ao mercado o produto FATOR C & MC®.

Via de regra, estes parasitos contaminam as pastagens com os ovos depositados nas fezes dos animais infestados. Desta forma, existe um ciclo de reinfestação, sem interrupção, pois o gado se alimenta da pastagem contendo uma grande quantidade de ovos viáveis.

Medidas de controle

A palavra “controle” geralmente implica supressão da carga parasitária abaixo dos níveis capazes de provocar perdas econômicas. Para se fazer isto eficientemente é necessário um íntimo conhecimento dos fatores epidemiológicos e ecológicos, que regulam as populações larvais nas pastagens e do papel da resistência do hospedeiro à infecção.

Pontos do controle

1. prevenir grandes exposições em hospedeiros suscetíveis (o restabelecimento de infecções graves é sempre lento);

2. reduzir os níveis totais de contaminação das pastagens;

3. minimizar os efeitos da carga parasitária;

4. estimular o desenvolvimento de imunidade ou resistência”.

O uso estratégico de anti-helmínticos é planejado para reduzir a carga parasitária e, portanto, a contaminação das pastagens; seu uso é baseado no conhecimento das mudanças sazonais da infecção. O uso tático é baseado no pronto reconhecimento das condições favoráveis ao desenvolvimento da doença parasitária, como condições climáticas, hábitos de pastoreio e má nutrição. A época de aplicação do tratamento estratégico e tático tem que ser baseada em conhecimentos da epidemiologia regional das várias helmintoses.

Considerações especiais

Problemas com vermes ocorrem com mais freqüência em rebanhos leiteiros e afetam principalmente grupos isolados de bezerros, durante sua primeira estação no pasto. A imunidade aos nematóideos gastrintestinais é adquirida de forma lenta e, normalmente, requer duas estações de pastejo antes que um nível considerável seja alcançado. Em áreas endêmicas, as vacas podem continuar abrigando pequena carga e isto pode ser causa de baixa produção.

O controle de parasitismo gastrintestinal, em rebanhos jovens, pode ser conseguido através do uso de anti-helmínticos de largo espectro em conjunção com o manejo das pastagens, para limitar a reinfecção; esta última inclui transferência para pastagens livres, como as áreas de conservação de pasto, pastejo alternado com outras espécies de hospedeiros, ou rotação de pastagem integrada, na qual os bezerros suscetíveis são seguidos por adultos imunes.

A rotação de pastagens simples não é eficaz, porque a massa fecal bovina pode proteger as larvas, por vários meses, de fatores ambientais adversos e, além do mais, os bezerros em rotação podem ser submetidos a uma reinfecção, numa data posterior.

Até épocas relativamente recentes, resistência aos anti-helmínticos em nematóideos estava se desenvolvendo lentamente em condições de campo (em comparação com resistência a antibióticos em bactérias). Contudo, é provável que a resistência se torne amplamente difundida devido à relativa falta de grupos de anti-helmínticos quimicamente diferentes, introduzidos durante a década passada. A maioria dos comumente utilizados pertence a duas ou mais classificações químicas, nas quais todos os compostos individuais agem de uma maneira semelhante.

Se os parasitas são resistentes à oviposição, o número de adultos no hospedeiro e o número de larvas nas pastagens não são suprimidos como seriam se os parasitas fossem suscetíveis. O desenvolvimento de uma resistência significante parece requerer de 9 a 10 gerações de helmintos e a maioria concorda que anti-helmínticos de diferentes grupos químicos ou de diferentes mecanismos de ação deveriam ser alternados entre gerações ou “estações” para prolongar a existência de seus méritos terapêuticos, embora evidências conclusivas, como o período correto para a alternância ou rotação, sejam indefinidas.

Em resumo, a evolução da resistência aos anti-helmínticos pode ser atrasada pelo uso de produtos químicos com diferentes mecanismos de ação. A recomendação corrente é para uma lenta rotação dos diferentes grupos químicos.

Esta alternância deve ocorrer entre os intervalos de geração dos parasitas, mais do que em um intervalo de geração somente, o emprego tardio pode, de fato, acelerar o desenvolvimento da resistência a mais que um composto. Isto significa que nenhum verme individual deve ser repetidamente submetido a anti-helmínticos de mais de um grupo químico.

Visto que, com importantes exceções, tais como

, existem em geral uma ou duas gerações de parasitas por ano, é provável que a rotação dos anti-helmínticos de diferentes grupos deva ser completada anualmente entre as épocas de tratamento. No controle de parasitas, não existe dúvida de que um benefício econômico a longo prazo será obtido apenas pelo tratamento planejado do rebanho total e pelo conhecimento da biologia do(s) parasita(s).

Bons resultados devem ser obtidos na condição de que medidas de controle correto sejam dirigidas contra a fase parasitária no corpo do hospedeiro em um período apropriado, e que seja dada atenção à fase de vida-livre do parasita no ambiente.

Ação do Fator C & MC®

A verminose é uma das grandes causas de baixa de produção de carne e leite, e debilita os animais jovens, tornando-os susceptíveis a enfermidades por patologias infecciosas e ou nutricionais.

Ao receber o FATOR C & MC® pela mucosa oral, torna-se sistêmico dentro do organismo, atingindo todo o trato digestivo e respiratório. Desta forma, os parasitos que estiverem dentro do organismo receberão o FATOR C & MC®. A conseqüência deste contato com o organismo medicado é que a ovopostura destes parasitos é interrompida.

Numa seqüência posterior, com a interrupção da ovopostura, a partir de 4 meses do uso contínuo da homeopatização do rebanho, as formas larvais viáveis no solo retornam ao hospedeiro e não realizam a ovopostura.

Portanto, realize a vermifugação convencional do rebanho após realizar exame de fezes. Se a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) não for efetuada, o produtor estará malbaratando dinheiro e mão- de-obra.

Os animais jovens devem ser vermifugados durante os primeiros 12 (doze) meses deste trabalho, pois as pastagens podem estar contaminadas. Para não vermifugar os animais jovens, realize exame de fezes previamente.

O Laboratório Arenales dispõe do produto FATOR C & MC®, que promove nos animais aspectos externos que sugerem estarem livres da verminose: sem tosse, pelagem brilhante e fezes com consistência, aspecto e odor característico de cada espécie.

Uso e resultados

Após 7 a 15 dias nos carrapatos aparecem estrias amareladas, sinal que estão adoecidos e sua reprodução é interrompida.

Cada carrapata é capaz de botar cerca de 3 mil ovos. Inviabilizando esta postura, aos poucos estaremos baixando a população de carrapatos do ambiente. A necessidade de banhos carrapaticidas nos animais tratados com o produto tende a ficar menos freqüente, e quando forem encontrados mais de 80 carrapatos, é hora de banhar os animais com carrapaticidas. Para isso, usar apenas produtos indicados como banhos.

Periodicamente pode ocorrer reinfestação decorrente de alterações climáticas ou troca de pastagens. Poucos carrapatos no gado não trazem prejuízos, pois representam uma forma de estimular sua resistência imunológica contra a tristeza bovina. Com o passar dos anos a infestação do carrapato estará controlada.

Parasitas e insetos nasceram para serem vencedores; se matá-los fosse eficiente, os venenos que tentam erradicá-los já o teriam conseguido. Sempre observaremos carrapatos nas propriedades, pois o Brasil é um ninho destes parasitas., o FATOR C & MC® propõe uma redução para níveis aceitáveis.

Os animais vão apresentar uma pelagem com muito brilho, e os carrapatos que não caírem ao solo estarão secos na pelagem, como se ocorresse um processo de mumificação.

Efeitos colaterais não foram encontrados, ao contrário, são observados aumentos na produção de carne e leite. Um bovino intensamente parasitado tem cerca de 0,5 a 1 litro de sangue sugado ao dia.

MOSCAS-DE-CHIFRE

Entre 6 e 12 meses após o início do fornecimento do FATOR C & MC®, a infestação é discreta, não incomodando os animais. Animais negros e machos terão mais moscas ao seu redor; animais claros terão moscas em quantidade mínima.

É necessário avaliar sempre a intensidade do sofrimento que as moscas-de-chifre promovem, pois este produto deixa o gado mais tranqüilo. As reinfestações serão sempre mais brandas, pois estaremos impedindo que a mosca complete seu ciclo nas fezes dos animais.

A mosca-de-chifre voa, em 24 horas, entre 12 e 20 km. Assim, sempre que seu vizinho banhar o gado, haverá aumento destes insetos em seu rebanho. Não se assuste, é um processo transitório, de poucos dias, afinal elas não conseguem realizar o seu ciclo. Durante os meses de dezembro a março, com o aumento da temperatura aliada à umidade, aumenta a infestação da mosca de chifre nas propriedades vizinhas, mas trata-se de processo transitório.

O uso freqüente do FATOR C&MC® promove a reintrodução nas pastagens do rola-bosta, pela alta especificidade do produto em controlar apenas os parasitos.

Como o Brasil está todo parasitado com moscas de chifre, sempre observamos algumas nas propriedades.

MOSCAS DOMÉSTICAS

Fazem o ciclo nas fezes dos animais e também são controladas pelo FATOR C & MC®; seu controle é atingido em 3 a 6 meses.

BERNES

O ciclo do berne é interrompido, com o uso, pois as formas jovens não desenvolvem no corpo do animal. Determinam diversos nódulos pequenos que não provocam prejuízos. A mosca do berne deposita seus ovos em moscas vetoras (ambientais). Assim, ao controlar as vetoras, teremos conseqüentemente o controle da infestação de berne.

VERMES

Ao usar o produto, é possível reduzir gradativamente a quantidade de ovos depositados nas pastagens. Recomendamos o exame de OPG para avaliar se há necessidade ou não de usar vermífugos alopáticos . O produto controla também a cisticercose e a eimeirose ou coccidiose.

ADMINISTRAÇÃO

Administrar o FATOR C&MC® por via oral, misturado ao sal mineral ou ração. A dose recomendada é de 1,6g/animal/dia, o que equivale a 400 g (1 pacote) de FATOR C & MC® para cada saco de sal mineral de 25 kg em um consumo de 100 g de sal mineral/animal/dia.

Efetuar uma pré-mistura do produto em parte do sal mineral (400 g de FATOR C & MC® em 1/3 do saco de sal mineral). Homogeneizar bem, depois completar com o restante e homogeneizar novamente. Após a homogeneização em sal mineral ou ração, o produto tem uma duração máxima de 6 (seis) meses.

Maria do Carmo Arenales

Laboratório Arenales

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