Manejo integrado de plantas daninhas no cultivo de tomateiro industrial

O tomateiro industrial apresenta crescimento inicial mais lento que a maioria das plantas daninhas, o que favorece sua infestação em estádios iniciais de desenvolvimento da cultura

28.07.2016 | 20:59 (UTC -3)

O tomateiro industrial apresenta crescimento inicial mais lento que a maioria das plantas daninhas, o que favorece sua infestação em estádios iniciais de desenvolvimento da cultura. A mudança do sistema de implantação das áreas de cultivo para o transplantio de mudas ajuda a minimizar o problema, contudo, seu controle ainda é desafiador. A saída reside em medidas integradas em que o uso de herbicidas seja apenas uma das estratégias, empregados de modo conjunto e não isolado


Apesar do cultivo altamente tecnificado do tomate industrial, os danos causados pela presença de plantas daninhas têm sido significativos, podendo ocasionar perdas de 75% na produtividade. Considerado uma cultura exigente em fertilidade, o cultivo do tomateiro industrial tem sido realizado em áreas já anteriormente cultivadas, fato este que eleva a atenção quanto ao manejo das plantas daninhas, uma vez que, nessas áreas, o banco de sementes no solo é maior, favorecendo, assim, o aparecimento de diversas espécies invasoras na área.

Os danos ocasionados pelas plantas daninhas vão desde efeitos diretos como competição por água, luz, nutrientes, liberação de substâncias com efeitos alelopáticos e efeitos indiretos como hospedeiras de pragas e doenças. Plantas daninhas como tiririca (Cyperus rotundus), grama seda (Cynodon dactylon), feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), mentrasto (Ageratum conyzoides), picão-preto (Bidens pilosa) e caruru (Amaranthus deflexus) liberam substâncias aleloquímicas que apresentam efeito alelopático sobre a germinação e o desenvolvimento inicial do tomateiro.

Diversas espécies de plantas daninhas, como mastruz (Lepidium virginicum L.), Brassicaceae; joá-de-capote [Nicandra physaloides (L.) Pers.], Solanaceae; maria-pretinha (Solanum americanum Mill.), Solanaceae; beldroega (Portulaca oleracea L.), podem ser, também, hospedeiras de doenças como a murcha bacteriana do tomateiro (Ralstonia solanacearum), e este fato se agrava à medida que essas espécies proporcionam a manutenção de altas populações desses microrganismos no solo.

A cultura do tomateiro industrial apresenta crescimento inicial mais lento que a maioria das plantas daninhas, o que favorece a competição das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento da cultura. Portanto, de maneira geral a cultura deve ser mantida livre da presença de plantas daninhas até os 30-45 dias, sendo este o período de maior interferência dessas espécies. Essa competição inicial entre a cultura e as plantas daninhas foi minimizada com a mudança do sistema de implantação das áreas de cultivo por meio de semeio no campo para o transplantio de mudas produzidas em bandejas, que vão ao campo já com quatro folhas. Esse sistema de cultivo proporcionou, também, maior possibilidade de controle químico, uma vez que pode se manejar o uso de herbicidas pré-emergentes com efeito residual que possam manter o desenvolvimento inicial sem a presença de plantas daninhas, tendo em vista a redução do tempo de permanência da cultura no campo nos estádios iniciais de desenvolvimento.

Foto: acervo Embrapa Hortaliças

Enquanto culturas demandantes como soja, algodão, milho, cana-de-açúcar, feijão e citros, que são responsáveis por aproximadamente 85%-90% do total de herbicidas consumidos no país, têm à sua disposição um portfólio de produtos que proporcionam diversas opções no controle das plantas daninhas, para a cultura do tomateiro atualmente dispõem-se de poucas opções de uso de herbicidas. O controle químico na cultura do tomateiro industrial está praticamente restrito ao uso de não mais que dez moléculas distribuídas para aplicações em pré e pós-emergência da cultura. Essa situação leva à necessidade de se adotar estratégias diferenciadas no manejo das plantas daninhas, dentre as quais pode-se destacar o uso do manejo integrado de plantas daninhas (MIPD).

Manejo Integrado

O Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) tem por objetivo a integração de vários métodos de controle (preventivo, cultural, mecânico e químico), para garantir a premissa da qualidade do produto colhido, incluindo a isenção de resíduos de defensivos nos alimentos; a sustentabilidade ambiental, evitando a degradação do solo e a contaminação do ar e da água; a sustentabilidade econômica e social na produção, mantendo ou aumentando a produtividade; e a garantia de melhor qualidade de vida para o agricultor no que tange ao retorno econômico e à maior segurança nas atividades que envolvem a utilização de defensivos agrícolas. Um bom programa de manejo de plantas daninhas deve permitir a máxima produção no menor espaço de tempo, a máxima sustentabilidade de produção e o mínimo de risco econômico e ambiental. Para isso, o produtor deve conhecer a capacidade competitiva das espécies daninhas presentes em sua área e fazer a utilização de diferentes estratégias de controle que melhor se adaptam à sua realidade.

Controle preventivo

O controle preventivo tem por objetivo prevenir a entrada e o estabelecimento de plantas daninhas em áreas ainda não infestadas. É de responsabilidade de cada agricultor prevenir a entrada e a disseminação de uma ou mais espécies daninhas que poderão se transformar em sérios problemas na sua propriedade e região. Dentre as medidas preventivas, possíveis de serem adotadas, pode-se citar: higienizar cuidadosamente as máquinas e os implementos agrícolas; limpar canais de irrigação; aquisição de sementes certificadas; produção de mudas em substratos livres de contaminação etc.

A falta desses cuidados tem causado ampla disseminação das mais diversas espécies, como a tiririca (Cyperus spp.), que possui sementes muito pequenas e tubérculos que infestam novas áreas com grande facilidade, por meio de estercos, substrato. Para desinfestação de substratos pode-se utilizar a solarização, que é um processo hidrotérmico que esteriliza o solo por meio do calor gerado naturalmente. A solarização atua nas sementes ou propágulos das plantas por meio de ação direta do calor e da umidade, na queima das plântulas germinadas e nas alterações dos balanços dos gases afetando a germinação das plantas.

Controle cultural

O controle cultural pode ser entendido como práticas culturais que favorecem o desenvolvimento da cultura em detrimento das plantas daninhas. Dentre essas práticas destaca-se o plantio de cultivares adaptadas à região; a utilização de sementes tratadas, com alto índice de germinação e vigor; o transplantio de mudas bem formadas, em época favorável ao desenvolvimento da cultura; o preparo de solo adequado; a adubação balanceada etc. Além dessas práticas culturais, a adoção da rotação de culturas e do plantio direto tem se mostrado uma ferramenta extremamente interessante no manejo de plantas daninhas na cultura do tomate.

Rotação de culturas

A rotação quebra o ciclo das espécies daninhas, impedindo o seu domínio na área. Quando são aplicadas as mesmas técnicas culturais seguidamente, ano após ano, no mesmo solo, a interferência de determinadas plantas daninhas tende a aumentar muito. Com a rotação de culturas, a dinâmica das plantas daninhas se altera e com ela também se alteram os métodos de controle, sobretudo os herbicidas com diferentes espectros de ação. A escolha da cultura para a rotação deve recair sobre plantas com hábitos de crescimento e características culturais bem contrastantes. As culturas plantadas em sucessão devem, preferencialmente, pertencer a famílias botânicas distintas do tomateiro (Solanaceae), por isso deve-se evitar plantar em sucessão culturas como batata, pimentão, pimenta e berinjela, por exemplo. O controle eficiente de plantas de tomate de ocorrência espontânea na cultura de rotação também é muito importante.

Plantio direto

O não revolvimento do solo e a manutenção da cobertura morta sobre a superfície afetam a dinâmica da comunidade infestante. A manutenção da palhada sobre a superfície pode dificultar a emergência das plântulas (barreira física), inibir a germinação de sementes fotoblásticas positivas, liberar compostos aleloquímicos que afetam negativamente a germinação e o desenvolvimento das plantas daninhas, além de favorecer a atividade de microrganismos responsáveis pela eliminação de sementes dormentes por meio da deterioração e perda da viabilidade. No entanto, é válido ressaltar que o plantio direto tende a favorecer o desenvolvimento e o aumento de espécies de plantas daninhas perenes, menos observadas no sistema de plantio convencional.

Controle mecânico

O controle mecânico consiste no uso de práticas de eliminação de plantas daninhas, seja por tração animal, humana ou tratorizada. O controle ocorre através do efeito mecânico de quebra, arranque e exposição das estruturas das plantas à secagem pelo sol. Apesar de ser um método eficiente, em solo com baixa umidade, demanda muita mão de obra, apresenta alto custo, por isso, geralmente, é utilizado de forma complementar. Ademais, o revolvimento contínuo do solo pode favorecer a multiplicação de espécies daninhas que se propagam vegetativamente como, por exemplo, trapoeraba (Commelina spp.) e tiririca. O controle mecânico pode ocasionar danos ao sistema radicular do tomateiro devido ao fato de a cultura possuir sistema radicular muito ramificado, com raízes próximas à superfície. Dessa forma, a capina pode criar portas de entrada para microrganismos fitopatogênicos, além de estimular a ocorrência de podridão estilar (deficiência de Ca2+), tendo em vista que absorção desse nutriente pelas raízes pode ser prejudicada. A utilização de cultivadores fica restrita às fases iniciais da cultura e promove o controle das plantas daninhas somente nas entrelinhas, devendo o controle nas linhas de plantio ser realizado manualmente.

Controle químico

Atualmente, o controle químico é o método mais adotado pelos produtores da tomaticultura. Porém, é importante salientar que o herbicida é uma molécula química que deve de ser manuseada cuidadosamente, para evitar o risco de contaminação do aplicador. O uso inadequado desse produto pode, também, ocasionar poluição do ambiente: água (rios, lagos e água subterrânea), solo e alimentos, por isso há necessidade de mão de obra especializada para aplicação do herbicida, sendo essa a principal causa de problemas encontrados na prática. Para a correta utilização dos herbicidas é necessário ter conhecimento da fisiologia das plantas, dos grupos aos quais pertencem os herbicidas, e da tecnologia de aplicação. A observância desses detalhes é de fundamental importância para o sucesso do controle químico das plantas daninhas.

Herbicidas registrados para a cultura do tomateiro

Atualmente, existem sete ingredientes ativos e dez herbicidas registrados para uso na cultura do tomate (Tabela 1). O tomateiro se caracteriza por ser uma planta suscetível à ação de herbicidas, principalmente pós-emergentes utilizados para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas. À exceção do metribuzin e do flazasulfurom, os demais herbicidas empregados na cultura são para o controle de folha estreita (Tabela 2). Portanto, é possível inferir que o controle de folha larga é mais problemático, muitas vezes requerendo a complementação com o método de controle mecânico para manter a cultura livre da ocorrência de plantas daninhas durante o seu período crítico.

É importante que o produtor compreenda que o controle químico deve de ser utilizado apenas como método complementar. É de maior importância o controle cultural, uma vez que possibilita as melhores condições de desenvolvimento da cultura, fazendo com que ocorra uma vantagem competitiva sobre a comunidade infestante. O manejo químico como único método de controle pode levar ao desequilíbrio do sistema de produção. Portanto, o herbicida deve ser visto como apenas mais uma ferramenta no MIPD. A escolha dos métodos de controle deve de ser adequada à realidade de cada propriedade, em função dos recursos disponíveis, das espécies presentes na área, da topografia, dos maquinários e do nível cultural do produtor.

Tomate rasteiro no Brasil

O cultivo do tomateiro rasteiro gera a matéria-prima principal para a indústria de atomatados, denominado assim de tomate industrial. A produção de tomate industrial no Brasil na última safra (2012) foi de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas, queda de 25% em relação à safra anterior. Esse cenário faz com que o Brasil não seja autossuficiente na produção de tomate industrial, tendo que importar de países como Chile e China a matéria-prima (polpa ou pasta da fruta) para a indústria.

Ao passo que o consumo per capita de tomate industrial tenha crescido nas últimas décadas, puxado principalmente pelo crescimento das redes de fast foods, nos últimos anos a produção de tomate industrial no Brasil tem sofrido diversas oscilações, que podem ser creditadas principalmente às condições climáticas. No entanto, além do clima há a interferência de pragas, doenças e plantas daninhas.


Tabela 1 - Produtos comerciais registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para uso na cultura do tomate

Produto Comercial1

Ingrediente ativo

Concentração

Modalidade de aplicação2

Dose (kg ou L ha-1) Produto comercial

Classe toxicológica

Classe ambiental

Registrante

Lord

clethodim

240 g/L

PÓS

0,35 a 045

I

III

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Select 240 EC

clethodim

240 g/L

PÓS

0,35 a 045

I

III

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Katana

flazasulfurom

250 g/kg

PRÉ & PÓS

0,2 a 0,4

IV

III

Isk Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas

Fusilade 250 EW

fluazifop-p-butyl

250 g/L

PÓS

0,5 a 0,75

III

II

Syngenta Proteção de Cultivos LTDA

Bunema 330 CS

metam-sódium

383 g/L

PRÉ

750

II

I

Taminco do Brasil Produtos Químicos LTDA

Sencor 480

metribuzin

480 g/L

PRÉ & PÓS

1,0

IV

II

Bayer S.A.

Soccer SC

metribuzin

480 g/L

PRÉ & PÓS

1,0

IV

II

Bayer S.A.

Targa 50 EC

quizalofop-p-ethyl

50 g/L

PÓS

2,0

I

II

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Premerlin 600 EC

trifluralin

600 g/L

PPI & PRÉ

0,9 a 4,0

I

II

Milenia Agrociências S.A.

Trifluralina Nortox

trifluralin

445 g/L

PPI & PRÉ

1,2 a 2,4

II

II

Nortox S.A.

Produto Comercial1

Ingrediente ativo

Concentração

Modalidade de aplicação2

Dose (kg ou L ha-1) Produto comercial

Classe toxicológica

Classe ambiental

Registrante

Lord

clethodim

240 g/L

PÓS

0,35 a 045

I

III

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Select 240 EC

clethodim

240 g/L

PÓS

0,35 a 045

I

III

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Katana

flazasulfurom

250 g/kg

PRÉ & PÓS

0,2 a 0,4

IV

III

Isk Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas

Fusilade 250 EW

fluazifop-p-butyl

250 g/L

PÓS

0,5 a 0,75

III

II

Syngenta Proteção de Cultivos LTDA

Bunema 330 CS

metam-sódium

383 g/L

PRÉ

750

II

I

Taminco do Brasil Produtos Químicos LTDA

Sencor 480

metribuzin

480 g/L

PRÉ & PÓS

1,0

IV

II

Bayer S.A.

Soccer SC

metribuzin

480 g/L

PRÉ & PÓS

1,0

IV

II

Bayer S.A.

Targa 50 EC

quizalofop-p-ethyl

50 g/L

PÓS

2,0

I

II

Arysta LifeScience do Brasil Química E Agropecuária

Premerlin 600 EC

trifluralin

600 g/L

PPI & PRÉ

0,9 a 4,0

I

II

Milenia Agrociências S.A.

Trifluralina Nortox

trifluralin

445 g/L

PPI & PRÉ

1,2 a 2,4

II

II

Nortox S.A.

1 Ler e seguir as recomendações da bula feitas pelas Empresas; 2PPI: pré-plantio incorporado entre 5cm e 10cm; PRÉ: pré-emergência; PÓS: pós-emergência

Fonte: Adaptado Mapa (2013)

Tabela 2 - Relação de espécies registradas com possibilidade de uso de controle químico na cultura do tomate (Mapa, 2013)

Espécies

Lord

Select 240 EC

Katana

Fusilade 250 EW

Bunema 330 CS

Sencor 480

Soccer SC

Targa 50 EC

Premerlin 600 EC

Trifluralina Nortox

Brachiaria plantaginea

X

X

X

X

X

X

X

Cenchrus echinatus

X

X

X

X

X

X

X

X

Digitaria horizontalis

X

X

X

X

X

X

Digitaria insularis

X

X

X

Echinochloa crusgalli

X

X

X

X

Eleusine indica

X

X

X

X

X

X

X

Eragrostis ciliaris

X

X

Oryza sativa

X

X

X

Panicum maximum

X

X

X

X

Pennisetum americanum

X

X

Pennisetum setosum

X

X

X

X

Rottboellia exaltata

X

X

Setaria geniculata

X

X

Sorghum halepense

X

X

X

X

Triticum aestivum

X

X

X

Zea mays

X

X

X

Ageratum conyzoides

X

Alternanthera tenella

X

X

X

Amaranthus hybridus

X

X

X

X

X

Amaranthus viridis

X

X

X

X

X

Bidens pilosa

X

X

X

X

Desmodium tortuosum

X

X

Emilia sonchifolia

X

Galinsoga parviflora

X

X

Hyptis lophanta

X

X

Ipomoea aristolochiaefolia

X

X

Nicandra physaloides

X

X

Phyllanthus tenellus

X

X

Portulaca oleracea

X

X

X

X

X

X

Raphanus raphanistrum

X

X

X

Richardia brasiliensis

X

X

Coronopus didymus

X

Emilia sonchifolia

X

Polygonum convolvulus

X

Senecio brasiliensis

X

Sida rhombifolia

X

X

Sonchus oleraceus

X

Spergula arvensis

X

Spermacoce latifolia

X

Acanthospermum hispidum

X

Brachiaria decumbens

X

X

Cyperus rotundus

X

Cynodon dactylon

X

Commelina benghalensis

X

Brachiaria platyphylla

X

Digitaria ciliaris

X

Digitaria sanguinalis

X

Echinochloa colona

X

Silene gallica

X

X

Spergula arvensis

X

Bromus catharticus

X

Mollugo verticillata

X

Panicum dichotomiflorum

X

Poa annua

X

Sorghum bicolor

X

Urtica circularis

X

Fonte: Adaptado Mapa (2013)

Espécies

Lord

Select 240 EC

Katana

Fusilade 250 EW

Bunema 330 CS

Sencor 480

Soccer SC

Targa 50 EC

Premerlin 600 EC

Trifluralina Nortox

Brachiaria plantaginea

X

X

X

X

X

X

X

Cenchrus echinatus

X

X

X

X

X

X

X

X

Digitaria horizontalis

X

X

X

X

X

X

Digitaria insularis

X

X

X

Echinochloa crusgalli

X

X

X

X

Eleusine indica

X

X

X

X

X

X

X

Eragrostis ciliaris

X

X

Oryza sativa

X

X

X

Panicum maximum

X

X

X

X

Pennisetum americanum

X

X

Pennisetum setosum

X

X

X

X

Rottboellia exaltata

X

X

Setaria geniculata

X

X

Sorghum halepense

X

X

X

X

Triticum aestivum

X

X

X

Zea mays

X

X

X

Ageratum conyzoides

X

Alternanthera tenella

X

X

X

Amaranthus hybridus

X

X

X

X

X

Amaranthus viridis

X

X

X

X

X

Bidens pilosa

X

X

X

X

Desmodium tortuosum

X

X

Emilia sonchifolia

X

Galinsoga parviflora

X

X

Hyptis lophanta

X

X

Ipomoea aristolochiaefolia

X

X

Nicandra physaloides

X

X

Phyllanthus tenellus

X

X

Portulaca oleracea

X

X

X

X

X

X

Raphanus raphanistrum

X

X

X

Richardia brasiliensis

X

X

Coronopus didymus

X

Emilia sonchifolia

X

Polygonum convolvulus

X

Senecio brasiliensis

X

Sida rhombifolia

X

X

Sonchus oleraceus

X

Spergula arvensis

X

Spermacoce latifolia

X

Acanthospermum hispidum

X

Brachiaria decumbens

X

X

Cyperus rotundus

X

Cynodon dactylon

X

Commelina benghalensis

X

Brachiaria platyphylla

X

Digitaria ciliaris

X

Digitaria sanguinalis

X

Echinochloa colona

X

Silene gallica

X

X

Spergula arvensis

X

Bromus catharticus

X

Mollugo verticillata

X

Panicum dichotomiflorum

X

Poa annua

X

Sorghum bicolor

X

Urtica circularis

X

Fonte: Adaptado Mapa (2013)


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