Abapa recebe visita de grupo que propõe nova rota de exportação para o algodão baiano

O grupo estuda a viabilidade para implementar um nova rota para os países da Ásia, em especial a China

19.10.2017 | 21:59 (UTC -3)
Hebert Regis

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) recebeu nesta terça-feira (17), em Luís Eduardo Magalhães (BA), a visita técnica de um grupo que estuda a viabilidade para implementar um nova rota de exportação do algodão baiano para os países da Ásia, em especial a China, por meio de um porto do nordeste brasileiro. Formada pelas empresas Star Logística, Suzuyo Gerenciamento Logístico, Alfatrans, Transparana e  CMA/CGM do Brasil, que se reuniram para viabilizar a rota, os representantes conheceram as instalações da UBahia, Eisa Interagrícola, e do Centro de Análise de Fibras da Abapa.

"Este é um estudo inicial de uma novo modelo de exportação do algodão baiano para a Ásia e a China, com a possibilidade de otimizar a logística e reduzir os custos de operação. A ideia é conhecer como funciona o mercado e as condições de armazenamento, transporte e escoamento do produto para criar também uma operação atrativa financeiramente para os produtores baianos", explicou Érika Murata, diretora comercial da Suzuyo Gerenciamento Logístico.

“Ficamos impressionados com toda a estrutura montada e os detalhes inerentes à venda do algodão. Agradecemos pela visita e informações sobre a matéria-prima e escoamento da produção. Neste estudo prévio, iremos entender também a capacidade de exportação para montar uma estrutura em um porto do Nordeste e disponibilizar navios para levar o produto até a Ásia”, reforçou Adeline Bellion, gerente de desenvolvimento de negócios da CMA/CGM.

Ao representar a diretoria da Abapa na visita, o produtor do grupo Santo Inácio, Marcelo Kappes, acredita no potencial do algodão baiano, em específico, do oeste da Bahia, para que sejam oferecidas novas rotas, e de preferência com menor custo, para escoar a matéria–prima. “Além de evidenciar a qualidade do nosso algodão, existe todo o trabalho desenvolvido pela Abapa para estabelecer alternativas aos produtores como forma de reduzir custo em logística”, afirma, ao garantir que a entidade está aberta para as empresas que queiram investir no setor.

Durante a visita às instalações da Abapa, o diretor-executivo, Lidervan Mota Morais, e o coordenador do Centro de Análises de Fibras, Sérgio Brentano, ressaltaram a adequação dos produtores e da cadeia de algodão da Bahia às exigências de qualidade para fornecer matéria-prima para o mercado têxtil no Brasil e no exterior. Na UBahia, a beneficiadora foi apresentada por um dos sócios fundadores, Miguel Goldenberg, e na Eisa Interagrícola, pela gerente da filial em Luís Eduardo Magalhães, Márcia Enéias. Também integraram a comitiva, Carlos Vedovato da Transparana e Josias de Oliveira, da Alfatrans.

 

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