Agrivalle apresenta inseticida biológico para o controle de cigarrinha das raízes em cana-de-açúcar

A solução para a cigarrinha das raízes tem sido o controle por inimigos naturais, um jeito mais seguro, sustentável e bastante eficaz.

19.09.2017 | 20:59 (UTC -3)
Jeferson Batista

“O controle biológico no manejo da cigarrinha das raízes no Brasil é um caso mundial de sucesso”, afirma o engenheiro agrônomo, Wagner Coladel, gerente de marketing da Agrivalle, empresa que está lançando o inseticida biológico Gr-inn para o controle da cigarrinha a base do fungo Metarhizium anisopliae.  

Presente em todas as regiões produtoras de cana-de-açúcar no Brasil, e principalmente no Estado de São Paulo, onde são plantados cerca de 5.000.000 ha, praticamente metade da área plantada no país, a cigarrinha das raízes é um problema considerável para a cultura. A praga pode causar enormes perdas que podem chegar a 80% em produtividade e até 30% no teor de sacarose. “Com a proibição da queimada da cana, esta praga aumentou de importância, uma vez que a palhada remanescente da colheita oferece abrigo ideal para a multiplicação do inseto”, explica Coladel.

Os danos são causados principalmente pelas ninfas (formas jovens da praga) através da sucção de seiva (água e nutrientes) e os adultos também causam danos pela ingestão de toxinas nas plantas.

O inseticida biológico Gr-inn tem alta capacidade de parasitismo e adaptação às condições do campo. O produtor poderá reduzir a praga aliando ou não seu uso ao controle químico. Gr-inn pode ser utilizado ainda para o manejo das cigarrinhas das pastagens (Zulia entreriana e Deois flavopicta).

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