Agronegócio adere ao e-commerce de suprimentos agrícolas

Facilidade de acesso em regiões isoladas e preço até 30% menor incentivam compra de insumos pela internet

07.06.2017 | 20:59 (UTC -3)

Frente às especificidades de abastecimento, muitas vezes em regiões longínquas do país, o agronegócio brasileiro abraçou o e-commerce B2B na compra de insumos para a operação no campo. Um exemplo é a Lubmix (www.lubmix.com.br), loja especializada em suprimentos e equipamentos de lubrificação que passou a vender pela internet no começo de 2017. Em poucos meses, a operação é um sucesso: mais de 10 mil itens entregues, ticket médio de R$ 650 e demanda crescente de regiões agrícolas isoladas.


"Há uma demanda por equipamentos especializados que o comércio local não supre", explica Rodrigo Sallum, diretor da Lubmix. Além disso, segundo ele, o e-commerce também traz preços entre 8% e 30% menores do que a média do mercado e facilidades no pagamento para um setor onde o fluxo de caixa é muito sazonal. Como prova do argumento, o especialista cita a distribuição das compras na internet: 98% dos consumidores on-line são pequenos produtores.

Hoje, grande parte dos clientes da Lubmix são usinas de cana – se somados o e-commerce e a loja física no interior de São Paulo, a empresa fornece equipamentos a 85% desse setor no Brasil. No entanto, o diretor acredita que há potencial para ampliação da demanda a outras culturas. "A mecanização e automação são tendências no agronegócio. Por consequência, a busca por equipamentos de abastecimento só tende a aumentar", afirma Sallum.

"Postos de gasolina e empresas de logística e de mineração são outros negócios que também têm aproveitado para comprar on-line com a Lubmix. Até o final do ano, a expectativa é que as vendas do e-commerce aumentem 35%.

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