​Alltech Crop Science do Brasil mantém crescimento de 30% em 2016

Instalada no país desde 2000, a multinacional de Kentucky (EUA) Alltech Crop Science tem se consolidado no mercado brasileiro por meio de suas soluções naturais para os desafios da agricultura. Em 2016, a divisão agrícola do grupo Alltech Inc. apresentou um crescimento de aproximadamente 30% em faturamento, média constante nos últimos cinco anos da empresa.

Número impulsionado pelos R$4 milhões investidos, em 2016, sendo a maior parte do montante voltada para a nova fábrica em Uberlândia (MG), inaugurada em setembro. Com o empreendimento, responsável pelo abastecimento ao Centro-Oeste e ao Nordeste, a capacidade produtiva da Alltech Crop Science foi elevada em 150%. “A nova unidade nos deu sustentação para mantermos o ritmo forte de crescimento, permitindo o processo de abertura de novas áreas de atuação”, afirma o engenheiro agrônomo Ney Ibrahim, diretor comercial da Alltech Crop Science no Brasil.

Mesmo com o grande aumento da capacidade produtiva, a empresa fechou o ano com uma produção de aproximadamente três milhões de litros/kg. Volume 30% maior que o de 2015. Segundo o diretor, a empresa aposta no crescimento orgânico, de forma sustentável. “A fábrica nos dá segurança, tranquilidade e agilidade de entrega e atendimento ao mercado, mas não muda nossa filosofia e metodologia de trabalho”, conta.

De acordo com Ibrahim, a avaliação de 2016 é positiva. “Foi um ano muito bom para nós em que igualamos o crescimento em relação ao ano anterior, o que já é uma grande vitória. A expectativa, no início, era temerosa em função da instabilidade econômica, inflacionária e do clima. Porém, todo o transcorrer do ano comprovou aquilo que apostamos: na força do setor agrícola, que supera qualquer fator negativo”, afirma.

Para 2017, o diretor explica que o projeto é de continuidade de investimento e crescimento, principalmente nas áreas de grãos e de café, apontado como um mercado importante nos estudos da empresa. “Hoje todo o cenário, em termos de preço futuro, mostra que os grãos ainda são uma atividade que tem potencial para crescimento no ano que vem”, finaliza.