Falker aumenta em 30% investimentos para incrementar portfólio
Mesmo com período de turbulência econômica, empresa do setor de agricultura de precisão aposta no setor para confirmar expansão
Considerado um dos cultivos mais promissores do Rio Grande do Sul, a olivicultura tem atraído investidores que buscam no azeite de oliva uma aposta para aumentar a rentabilidade e proporcionar a um exigente consumidor um óleo de qualidade feito no país, já que marcas estrangeiras estão sendo contestadas no mercado. Com isso, cresce o espaço para a procura por terras para a implantação das oliveiras.
De acordo com o consultor da Trajano Silva Imóveis Rurais, Ricardo Davis, pela característica de solo e clima, as regiões da Campanha e da Serra Gaúcha são as mais demandadas por investidores que buscam terras para a implantação dos pomares. “A região de Cachoeira do Sul e arredores, na Depressão Central, principalmente as terras mais altas, também tem investimentos no setor”, ressalta.
Davis reforça que a maioria procura por propriedades menores, de no máximo 50 hectares, para o cultivo. Sobre o perfil de investidores, o especialista salienta que o mais comum são de pessoas novas no ramo agropecuário que buscam novidades para obter retorno. “A característica comum de todos é que não eram agropecuaristas tradicionais, ou seja, não querem diversificar. Todos querem entrar no mercado através deste cultivo específico", explica.
O crescimento da área para a cultura no Rio Grande do Sul é expressivo. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, em 2015 o cultivo ocupou 1,63 mil hectares. O número parece pequeno diante de plantios tradicionais no Estado, mas se comparado ao ano de 2006, de 80 hectares, a evolução é substancial. No ano passado, foram produzidos 89,34 mil quilos de olivas em território gaúcho.
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