Curso aborda manejo de doenças em hortaliças cultivadas no estado do Amazonas

Produtores familiares do município de Presidente Figueiredo (AM) terão oportunidade de esclarecer dúvidas sobre as principais doenças de hortaliças cultivadas no estado do Amazonas e também formas de prevenir e evitar perdas no cultivo. Para tanto será realizado no dia 18 de outubro o curso “Manejo de doenças das solanáceas e cucurbitáceas cultivadas no Amazonas”, na comunidade Boa Esperança, zona rural do município. O curso é promovido o pela Embrapa Amazônia Ocidental, Banco da Amazônia (Basa) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário da Amazônia (Idam) e faz parte do projeto Pesquisa e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento da Produção de Hortaliças no Amazonas (HORTBASA).

Ministrado pelos pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental Luadir Gasparotto e Marinice Oliveira Cardoso, o curso vai enfocar as doenças mais comuns, formas de diagnosticar e como evitar que atinjam a produção de uma propriedade. Na parte da manhã serão abordadas espécies da família das solanáceas, com destaque para o tomate, pimentão, berinjela e pimentas. Já no período da tarde, o foco serão plantas da família das cucurbitáceas: pepino, abobrinha, abóboras, maxixe e melancia.

Segundo a pesquisadora Marinice Oliveira Cardoso, o objetivo com a iniciativa é proporcionar informações sobre manejo que possam evitar ou diminuir a incidência de doenças no cultivo dessas espécies. “Ações de manejo desde a escolha de mudas saudáveis ou sementes de qualidade, preparação adequada do solo e época de plantio podem prevenir e evitar o aparecimento de doenças”. De acordo com a pesquisadora, a adoção dessas práticas é essencial para a produção de hortaliças, uma vez que o clima da região e extremamente propício para o aparecimento de doenças, trazendo perdas e prejuízos para os produtores.

Durante o curso, serão repassadas informações gerais sobre o cultivo de hortaliças, medidas de prevenção e controle, e os principais vetores de  doenças, como fungos, bactérias, vírus e nematoides. Para o pesquisador Luadir Gasparotto, dependendo do tipo de doença, o tratamento é diferenciado, por isso a necessidade de tentar identificar o que está acontecendo com as plantas afetadas para definir as estratégias de controle.