Dia de Campo em Codó maranhense apresenta alternativas para a produção de arroz irrigado na região

O dia de campo terá, também, como objetivo apresentar e divulgar a cultivar de arroz irrigado BRSMA 357

16.02.2016 | 21:59 (UTC -3)
Hélio Magalhães

O Dia de Campo sobre 'Arroz Irrigado em Ambiente de Agricultura Familiar no Território da Cidadania dos Cocais Maranhenses' será realizado no próximo dia 18 de fevereiro na Comunidade Fomento (Codó-MA), região dos cocais maranhenses, no vale do Itapecuru e distante 292 quilômetros de São Luís (MA).

O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca do Maranhão (SEMAPA), da Associação dos Pequenos Produtores do Campo Agrícola do Fomento e, do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODETER) que terá como público-alvo os agricultores e assistentes técnicos, professores e estudantes de agronomia, além dos extensionistas e demais produtores familiares interessados pelo desenvolvimento da cultura do arroz no Estado.

Além de discutir as alternativas de cultivo de arroz irrigado para a agricultura familiar, o dia de campo terá, também, como objetivo apresentar e divulgar a cultivar de arroz irrigado BRSMA 357. Esta cultivar de arroz é indicada para várzea, com ou sem controle da lâmina d'água, apresentando condições para o cultivo na baixada maranhense, além de apresentar ciclo longo, arquitetura de planta moderna resistência ao acamamento e grãos com boa qualidade industrial e culinária.

O arroz no Maranhão é um produto de grande importância em vários aspectos, com destaque para o social, devido seu importante papel na segurança alimentar e, para o econômico, pelo o potencial de geração de renda; além disto, a produção maranhense de arroz, em quase sua totalidade, se concentra em lavouras com menos de 50 hectares.

Unidade de Construção do Conhecimento no Maranhão – O dia de campo sobre arroz irrigado faz parte, também, de uma ação interinstitucional, valorizando as articulações e trocas de experiências; como resultado dessas articulações foi desenvolvido as Unidades de Construção do Conhecimento (UC). Estas UCs vêm se configurando aos poucos, ganhando sentido próprio e se extrapolando para além de simples experiências de produção, mas se transformando tanto em espaços de construção, de valorização e disseminação do saber tradicional do campo, quanto de espaço de vida para aquela comunidade.

Na baixada maranhense, a Embrapa em parceria com a Federação das Entidades Comunitárias do Estado do Maranhão (FECEMA) e a associação de produtores rurais do Campo Agrícola do Município de Matões vêm realizando esta articulação com os agricultores familiares da região. O trabalho consiste no plantio das culturas alimentares do arroz, feijão, milho e mandioca em sistema consorciado entre si e em rotação de culturas.

O conhecimento gerado é compartilhado pelos produtores e técnicos entre si, baseado na prática de aprender fazendo e, posteriormente, esse aprendizado é repassado e multiplicado pelos próprios técnicos e produtores a outros agricultores e comunidades rurais.

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