Entenda o greening na citricultura e fique atento para as principais dicas de controle

A doença é a mais devastadora dos pomares no Brasil

05.12.2017 | 21:59 (UTC -3)
Bruna Marconi

O greening é a doença mais prejudicial da citricultura brasileira por impactar diretamente a sanidade e produtividade dos pomares. A doença foi inicialmente detectada no Brasil em 2004 e está presente em todas as regiões produtoras de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A incidência da doença nos pomares e a quantidade de plantas afetadas têm aumentado significativamente a cada ano, causando prejuízos para os citricultores.

A experiência tem mostrado que o controle do greening não é uma tarefa fácil. Pensando nisso, a Basf preparou algumas dicas que podem auxiliar no manejo da doença.

Agente causador

Duas bactérias causam o greening: Candidatus liberibacter asiatius e Canidatus liberibacter americanos. Essas bactérias são transmitidas pelo inseto psilídeo Diaphorina citri, que se alimenta nas folhas e ramos verdes das brotações.

Sintomas

Inicialmente, os sintomas visíveis do greening são verificados pela presença de ramos com folhas amareladas, que contrastam com a coloração verde normal das partes sadias das plantas.

Danos

O principal prejuízo causado pela presença da bactéria é a perda de produtividade. Se uma planta estiver completamente infectada, seu potencial produtivo pode cair para apenas 25%. Em termos qualitativos, os prejuízos podem ser ainda maiores, o fruto afetado não amadurece, fica menor e deformado. O suco das frutas também pode ficar com um sabor amargo.

Manejo da doença:

A doença tem um potencial altamente destrutivo e a recomendação é que o citricultor coloque em prática um manejo integrado com foco na prevenção do psilídeo. É importante que o controle aconteça de forma coordenada com os outros citricultores da região. Esse manejo em conjunto com outros produtores é totalmente eficiente no combate do agente transmissor, o psilídeo. O monitoramento e controle do inseto, com inseticidas diferenciados, contribuem para a redução da exposição das plantas ao agente transmissor.

“A Basf possui um extenso portfólio para o cultivo de citros. O inseticida Imunit, por exemplo, com duplo mecanismo de ação, é altamente efetivo no combate do psilídeo e é recomendado em rotação com outros produtos inseticidas de grupos químicos diferenciados, visando o manejo da resistência dos insetos, comenta André Cruz, gerente de Marketing para Citrus da Basf.     

O uso de mudas sadias (livres do patógeno), a inspeção frequente do pomar e a erradicação das plantas sintomáticas, tudo realizado de forma conjunta e unificada entre os agricultores, também são essenciais para o controle efetivo e sustentável do greening. 

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