Equipe da Fundação Chapadão detecta ataques de várias pragas em MS

13.11.2015 | 21:59 (UTC -3)
André B. Piesanti

As lavouras de soja da região dos Chapadões entram no final do processo de semeadura. Nos últimos dias foram detectados as seguintes ataques de pragas Elasmopalpus lignosellus (Lagarta Elasmo), Lagria villosa (Idi Amim besouro e larvas), Agrotis ipsilon (lagarta-rosca), Spodoptera spp. (Lagarta Spdopotera), Helicoverpa armigera (Lagarta Helicoverpa), Diabrotica spp. (Vaquinhas e Metaleiros) e percevejos.

No programa de monitoramento da Fundação Chapadão, observou-se que as mariposas de algumas importantes pragas, apresentam alta ocorrência em algumas áreas. As lavouras de soja que já estão estabelecidas, passam pelo ataque de pragas, sendo manejadas conforme a necessidade.

Devemos citar ainda a importância do bom manejo de pragas para garantir altas produtividades. A prática fundamental dentro do programa de MIP (Manejo Integrado de Pragas é a amostragem, então reuniões de equipes de monitores para alinhamento das identificações, são fundamentais. Entre as pragas que se destacaram podemos citar a Spodoptera frugiperda, ainda frequente na maioria das plantas de milho “tigueras” da última safrinha. Desta forma, a eliminação das plantas de milho, além de evitar a mato-competição a soja, estaremos tirando o alimento das pragas, sendo esta mais uma prática de manejo. No entanto após eliminar estas plantas pode as lagartas atacarem a cultura da soja, sendo necessário maior monitoramento neste caso.

Algumas áreas apresentaram a ocorrência conjunta de Elasmopalpus lignosellus , Agrotis ipsilon e Idi Amim. Os sintomas comum são as murchas de plantas em função do ataque. No entanto o técnico deve analisar bem para definir a estratégia de manejo, inseticida, horário de aplicação, etc. No monitoramento de mariposas pode-se observar a presença maior de mariposas de A.ipsolon, o que correlacionou com os danos no campo.

As lagartas de Helicoverpa armigera, apesar de menor ocorrência na maioria das propriedades este ano, estão presentes e necessitam do manejo. As áreas em que apresentaram índices de controle foram controladas eficientemente com Diamidas.

Deve o produtor atentar que nos próximos dias, podem ocorrer lagartas de Falsa-Medideira, em função da maior ocorrência em determinados pontos da região, nos últimos levantamentos de mariposas.

Os percevejos já começam a se reproduzirem, nas lavouras sendo encontrados ovos e ninfas. Nesse ponto o técnico deve analisar os índices, nos talhões, a fim de traçar uma estratégia de manejo, desta importante praga.

Para maiores detalhes os pesquisadores e técnicos da Fundação Chapadão estão à disposição para o manejo das referidas pragas. O nosso telefone para contato é 67.3562-2032.

Equipe Pragas e Plantas Daninhas: Eng.Agr.Dr. Germison Tomquelski; Claudemir Theodoro, Claudinei Viana, Ana Paula Oliveira, Josiane Oliveira, Gabriella Manna, Patricia Mariano e Loane Krug.

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