Especial Agrishow: Case IH lança colhedora de cana modelo 2016 na Agrishow

A8800 evoluiu em mais de 40 pontos que proporcionam maior disponibilidade e menor custo operacional, segundo o vice-presidente da empresa

18.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Elaine Prada

A Agrishow, que acontece de 25 a 29 de abril, será a primeira feira do ano a receber o modelo 2016 da colhedora A8800 da Case IH. O cenário é perfeito para o lançamento, uma vez que a produção da cultura de cana-de-açúcar chega a ocupar 357 mil hectares em Ribeirão Preto (SP), cidade que recebe a feira.

Com quase 70 anos de tradição em soluções para o setor canavieiro, a marca investiu na nova linha da sua colhedora, apresentando a união de tecnologias que garantem o aumento da disponibilidade mecânica, gerando eficiência e garantindo mais produtividade.

Para Mirco Romagnoli, Vice-presidente da Case IH para a América Latina, lançar uma colhedora de cana com tantos atributos é resultado do esforço de um time inteiro. "Os investimentos que estamos fazendo para o desenvolvimento de novos produtos são uma prova inquestionável do nosso compromisso com a agricultura brasileira e também deriva do trabalho de toda a equipe", finaliza.

A marca trabalha constantemente para aperfeiçoar seus produtos e serviços. Christian Gonzalez, diretor de Marketing, ressalta que a inovação e a tecnologia estão entre os principais pilares do projeto e que, além disso, a participação dos clientes no desenvolvimento da máquina foi fundamental. "Sinto orgulho em dizer que estamos entregando uma máquina 100% projetada em parceria com nossos clientes. Todo o processo de desenvolvimento foi validado por eles próprios antes do lançamento da máquina", comenta o executivo.

Os clientes que participaram do processo de desenvolvimento do modelo 2016 da colhedora A8800 representam mais de 20% do mercado de cana produzido no Brasil. A parceria entre fábrica e cliente norteou o foco do desenvolvimento da máquina para toda a equipe da engenharia e, como resultado, a Case IH apresenta uma colhedora com maior disponibilidade, menor custo operacional e a melhor tecnologia de gestão.


Maior disponibilidade

A versão 2016 tem peças mais robustas e resistentes que possibilitam maior vida útil dos componentes. Além disso, a marca prezou pela facilidade na manutenção. O novo sistema de iluminação auxilia reparos noturnos, com um ponto de luz dedicado para a parte frontal do equipamento e um pendente, para utilização 360º. Já os novos rolamentos dos rolos alimentadores tiveram uma redução de 83% no seu tempo de troca, de 15 horas, para duas horas e meia para troca de todos os rolamentos. A centralização dos pontos de lubrificação é outro diferencial que possibilita realizar a tarefa em 30 minutos (a cada 50 horas de colheita).

Menor custo operacional - Economia de até R$ 30 mil/safra

Além das mudanças no aumento da disponibilidade mecânica, a marca investiu na redução de custos. O novo Sistema de Filtragem da Sucção de óleo hidráulico proporciona aumento no intervalo de troca, de 250 para 1000 horas (redução de 46 filtros por safra para apenas seis filtros). Outra mudança significativa: a nova vedação dos motores hidráulicos proporciona redução da frequência de troca dos retentores em até cinco vezes. O conjunto de alterações, como a nova mesa de giro e o novo filtro Blow-by c, geram uma redução de custo que chega a 15%.

Roberto Biasotto, gerente de Marketing de Produto destaca: "Temos uma colhedora com mudanças focadas no aumento da disponibilidade mecânica e na redução de custos, e isso é o que produtor mais precisa".

Tecnologia de gestão

A tecnologia Pro 700+ conta com o exclusivo gerenciamento de linhas individualizadas e de produtividade. Biasotto explica que, com a gestão de linhas, a colhedora consegue identificar todas as irregularidades que ocorrem durante o processo de sulcação e plantio. "A máquina traça a mesma rota do trator, garantindo o melhor controle de tráfego da lavoura, diminuindo a compactação do solo e possíveis danos no canavial”.

Os monitores também gerenciam a produtividade com sensores de alta tecnologia aliados a uma balança. Esses dados, quando cruzados, estimam o resultado por metro linear. Todas essas informações garantem a criação de mapas que identificam pontos de maior e menor produção de cana em cada talhão, possibilitando também estimar em tempo real a produção por área e por hora. Sendo um suporte às decisões agronômicas para melhorar a produtividade.

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