ESPECIAL AGRISHOW: Santander lança na Agrishow linhas de crédito exclusivas ao produtor rural e anuncia abertura de novas lojas

O Santander lança na Agrishow linhas de crédito específicas ao produtor rural e anuncia a inauguração de mais oito lojas totalmente voltadas ao Agronegócio a partir do segundo semestre. As iniciativas reforç

02.05.2017 | 20:59 (UTC -3)
Suzana Inhesta

“Iniciamos, no ano passado, um trabalho de reposicionamento para sermos o Banco do Agronegócio no País. Em 2017, estamos efetivamente criando novas ofertas de valor para o produtor rural e expandindo nossas operações nas principais fronteiras agrícolas”, afirma Carlos Aguiar, superintendente executivo de Agronegócios do Banco.

Em linhas de crédito, o Santander passa a oferecer o Crédito Pessoal (CP Agro) e o Crédito Direto ao Consumidor (CDC Agro) para financiamento de veículos, máquinas e equipamentos. Ambos os produtos são adequados à capacidade de pagamento do produtor, ou seja, quitação semestral ou anual de acordo com a colheita. No CP Agro, o valor mínimo de financiamento é de R$ 30 mil, com prazo máximo de pagamento de 18 meses.

Já no CDC Agro, o valor mínimo é de R$ 50 mil, com opção de pagamento em até 48 meses e financiamento de até 80% do custo do bem, que precisa ser novo. As taxas variam de acordo com o perfil do cliente. As duas linhas de crédito ainda possuem a Parcela Balão, que é um valor adicionado que o cliente poderá pagar em uma ou mais parcelas para acelerar a quitação total do contrato. “Se o cliente tiver planejado entradas pontuais de recursos é possivel programar na contratação parcelas com valor maior para amortizar parte do financiamento”, explica Aguiar.

Caso não haja pressa na aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, o produtor rural pode participar de um consórcio administrado pelo Santander. O Banco passa a oferecer essa modalidade de compra que possui diferentes opções de planos e valor de parcelas menores do que outras opções financeiras, com sorteios mensais ou lances para a obtenção do crédito.

O consórcio para o agronegócio do Santander possui 300 cotas por grupo, com prazo de 100 meses, com uma taxa de administração de 11% no período total e fundo de reserva, que garante o funcionamento do grupo nas situações previstas em contrato, de 6% em 100 meses. A parcela ainda inclui um valor de fundo comum (FC), que é o recurso pago para atribuição do crédito aos consorciados contemplados para aquisição do bem, e do seguro prestamista, que garante o pagamento das parcelas vincendas. Os limites de valor das cartas de crédito variam de R$ 96,8 mil a até R$ 160 mil. Além de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, a modalidade inclui a compra de ônibus, caminhões e embarcações.

Lojas Agro

Após a inauguração das oito lojas Agro no primeiro semestre em Cristalina (GO), Naviraí (MS), Posse (GO), Campo Novo do Parecis (MT), Canarana (MT), Paragominas (PA), Balsas (MA) e Primavera do Leste (MT), esta última prevista para o final do mês, o Santander anuncia o início das operações de mais oito espaços de negócios a partir do segundo semestre.

Os Estados escolhidos são: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com mais duas lojas cada; e Goiás, Pará, Rondônia e Minas Gerais, com um espaço de negócios em cada local. Os municípios ainda estão sendo mapeados pelo Banco, mas o critério é que a cidade tenha um papel relevante no PIB Agrícola, um alto valor bruto de produção e onde o Santander ainda não possui operações.

Para Aguiar, ao priorizar o atendimento ao Agronegócio o Banco reconhece a importância do setor para a economia nacional. “A vocação do Brasil é o Agronegócio e estamos otimistas com o setor. Temos a obrigação de estar preparados para atender a todas as necessidades desse segmento, e é o que temos feito, com cada vez mais intensidade, desde o ano passado”, ressalta o executivo.

Em 2016, o total da carteira de crédito ao setor do Santander somou R$ 40,5 bilhões, sendo R$ 9 bilhões de linhas credito rural e o restante de recursos livres. Também no ano passado, o Banco contratou mais de 40 agrônomos para atuar nas fronteiras agrícolas.

No primeiro trimestre de 2017, a carteira de crédito rural do Santander ficou em R$ 10,6 bilhões (incluindo pessoas físicas e jurídicas), aumento de 68,25% na comparação com os R$ 6,3 bilhões do mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a participação de mercado do Banco no Agronegócio chegou a 3,8% ao final de março, avanço de 0,8 ponto porcentual.

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