Ferrugem da soja é identificada no Rio Grande do Sul

​O Consórcio Antiferrugem identificou do município de Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, a primeira ocorrência de ferrugem-asiática no Estado, na safra 2017/2018 (em plantas no estádio R5)

30.11.2017 | 21:59 (UTC -3)
Lebna Landgraf ​

O Consórcio Antiferrugem identificou do município de Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, a primeira ocorrência de ferrugem-asiática no Estado, na safra 2017/2018 (em plantas no estádio R5). A doença foi identificada em coleta realizada no dia 16 de novembro, em lavoura semeada em 12 de setembro, ou seja, em data antecipada de semeadura em relação à usualmente adotada na região. As informações foram fornecidas pelo professor Lucas Navarini, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. 

Segundo Navarini, até o momento, as chuvas vem ocorrendo de forma regular, com temperaturas mais frias, à noite, e com formação frequente de orvalho, o que tem favorecido o desenvolvimento da soja, mas que também são condições favoráveis para o aparecimento da doença.

Para o pesquisador Rafael Soares, da Embrapa Soja, mesmo se tratando de uma lavoura com semeadura antecipada, os demais produtores da região devem estar atentos e intensificar o monitoramento nas demais áreas semeadas. 

Além disso, os produtores precisam observar a eficiência dos fungicidas, em ensaios recentes, e estar atentos aos problemas de resistência ocorridos na última safra. Para minimizar a resistência é indicada a rotação de princípios ativos e a adoção de fungicidas multissítios no programa de controle.
 


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