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A expertise da Embrapa no tema Fixação Biológica de Nitrogênio é conhecida mundo afora e, agora, também vêm ganhando destaque os estudos sobre emissão e mitigação de gases de efeito estufa (GEE), uma área em que o pesquisador Bruno Alves, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ), tem tido participação expressiva. Recentemente Bruno esteve na Universidad Autónoma de Yucatán (UADY), no México, em março, com o objetivo de orientar um projeto local para avaliar o impacto da introdução de leucena em pastagens quanto à emissão de GEE e produção animal.
Na ocasião, o pesquisador orientou os integrantes do grupo de pesquisa de Nutrição de Ruminantes em Ambiente Tropical nas técnicas de medição no campo. O grupo é coordenado pelo professor Francisco Solorio, da UADY. Para medir o impacto da inserção da leucena nas pastagens, foram colocadas câmaras para monitorar as emissões de GEE de excretas de animais que pastejavam a área com a leguminosa e outras para monitorar as de animais que pastejavam outra área, sem a planta. “Sabemos que a Embrapa é destaque internacional nessa área e fico bastante satisfeito por ter sido lembrado, dentro de um cenário em que há vários grupos internacionais se destacando”, revelou o pesquisador.
Bruno é integrante do portfólio de mudanças climáticas da Embrapa, membro do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e responsável pelo relatório do subsetor Emissões de N2O de solos agrícolas, do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Também faz parte do Roster of Experts – uma espécie de lista de profissionais referenciados da Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima.
O chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, Gustavo Xavier, destaca que a ida do pesquisador ao México foi uma oportunidade de levar parceria, know-how e expertise à equipe de produção animal da Universidade, de forma a contribuir para o aprofundamento das pesquisas de GEE em pastagens naquele país. “Além disso, destaca-se ainda a oportunidade de obter subsídios para atualização do portfólio de mudanças climáticas e, também, de identificar sinais que possam acelerar os avanços na área”, aponta o chefe.
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