Conforme os resultados do 1T16 da Kepler Weber (BMF&Bovespa: KEPL3), divulgados nesta sexta-feira, 13 de maio, após o fechamento do mercado, a receita líquida aumentou 7,3%, passando dos R$ 107,9 milhões, apresentados no 1T15, para R$ 115,8 milhões. O lucro bruto chegou a R$ 9,8 milhões, crescendo 225,1%, ante os R$ 3 milhões apresentados no mesmo período de 2015. No entanto, como reflexo da queda do faturamento e à baixa liquidez da carteira de pedidos, registrou-se prejuízo líquido de R$ 5,7 milhões. Já o EBITDA apontou R$ 4,8 milhões negativos, com margem negativa de 4,2%.
“Em linha com 2015, a Kepler Weber acredita que 2016 se caracteriza em um ano de adversidades e busca de ponto de equilíbrio do mercado de armazenagem de grãos. Os primeiros meses do ano apresentaram um bom nível de cotações, no entanto, o agravamento do cenário político-econômico e a restrição de crédito no Brasil, fizeram com que os clientes do segmento de armazenagem represassem seus investimentos no mercado interno, diminuindo assim novos pedidos”, esclarece Olivier Colas, VP e diretor de Relações Institucionais da Kepler Weber.
Ajustes foram adotados pela companhia para adequar a Kepler Weber à nova realidade do mercado firmando como seu principal objetivo recuperar os níveis de margens históricas. Para isso, as fontes de receita nos demais segmentos da empresa foram diversificados e fortalecidos.
A decisão se baseia no fato de que setores como Exportações, Reposição de Peças & Serviços e Movimentação de Granéis Sólidos, apresentam boas oportunidades de negócios e são menos propensos aos efeitos negativos dos ajustes econômicos, fiscais e monetários.
Como resultado, as exportações apresentaram expressivo crescimento de 227,1%, registrando R$ 25,9 milhões em receita líquida no 1T16 em comparação aos R$ 7,9 milhões apresentados em 1T15. Já a linha de Peças & Serviços avançou 56,8%, R$ 8 milhões no 1T16 contra R$ 5,1 milhões no primeiro trimestre do ano anterior.
Os investimentos em prol da modernização e manuntenção do parque industrial da companhia se mantém contínuos. Foram investidos R$ 5,4 milhões no período em busca por produtividade e otimização dos processos fabris, além das melhorias e continuidade dos projetos em inovação de produtos, automação e tecnológicos.
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