Oito dias de campo apresentam cultivares de soja convencional em Mato Grosso

​Agricultores de Mato Grosso terão oito oportunidades de conhecer cultivares de soja convencional recomendadas para o estado neste mês de fevereiro

10.02.2017 | 21:59 (UTC -3)
Gabriel Faria

Agricultores de Mato Grosso terão oito oportunidades de conhecer cultivares de soja convencional recomendadas para o estado neste mês de fevereiro. Serão oito dias de campo, sendo três deles promovidos pelo Programa Soja Livre e cinco por instituições parceiras.

Em cada evento será apresentada uma vitrine com oito cultivares de soja convencional desenvolvidas pela Embrapa, TMG e Agronorte.

A programação terá início no dia 11 com dia de campo em Diamantino promovido pela MZ Consultoria. No dia 14 será a vez da Dalcin Consultoria realizar um evento em Nova Xavantina. Campo Novo do Parecis, no dia 17, e Diamantino novamente, dia 18, darão sequência em eventos promovidos pela CAD Parecis-Fundação MT e pela PA Consultoria, respectivamente.

No dia 20 será a vez de Sinop receber um dia de campo na vitrine de tecnologias da Embrapa Agrossilvipastoril. No dia seguinte, as atividades serão no campo experimental do IMAmt, em Sorriso. No dia 22 a MZ Consultoria realiza um dia de campo em Tangará da Serra.

A programação de fevereiro encerra-se no dia 24 com a apresentação das cultivares de soja livre na Jornada Técnica da Agrodinâmica em Deciolândia.

As cultivares plantadas nas oito áreas demonstrativas são BRS 7980, BRS 8381, BRSGO 8061, BRSGO 8360, Ansc83 022, Ansc89 109, TMG 4182 e TMG 4185.

Soja Livre

O Programa Soja Livre é conduzido pela Embrapa e Aprosoja-MT, com apoio de uma rede de parceiros, e busca garantir a oferta de sementes de soja convencional no mercado, mantendo o direito de escolha do produtor.

Ao longo dos anos, o programa mostra, por meio de vitrines cultivadas em todo o estado, que materiais convencionais podem ser tão competitivos quanto cultivares geneticamente modificadas.

Além disso, eles atendem a um nicho de mercado exigente, como o europeu, que prefere comprar soja convencional.

“O mercado está em grande desenvolvimento. Europa está exigindo grande volume para alimentação humana e animal. China e Rússia também aumentaram a demanda. O volume demandado é muito grande e o Brasil tem as principais condições de atender a esse mercado”, afirma o coordenador do Programa Soja Livre Wininton Mendes.

Para os agricultores que optaram pelas sementes convencionais, o mercado tem sido favorável, com trades pagando até R$ 10 a mais por saca de soja convencional.

De acordo com o coordenador do Programa Soja Livrem a expectativa é de que a área cultivada com soja convencional na atual safra em Mato Grosso chegue a 10% do total.


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