Inspirado por uma chuva torrencial que atingiu a sua plantação, no norte do Paraná, em 1971, o produtor Herbert Bartz rebelou-se contra o uso da força dos arados e começou a buscar formas menos agressivas de cuidar do solo. Foi então que ele conheceu e trouxe para o Brasil uma técnica que consistia em plantar sem arar, gradear e revolver a terra, deixando-a protegida e menos suscetível à erosão: o Sistema Plantio Direto. A história desta saga é retratada no livro “O Brasil Possível – A biografia de Herbert Bartz”, obra escrita pelo jornalista Wilhan Santin, que foi oficialmente lançada no dia 10 de abril.
Entre as patrocinadoras do livro está a Microgeo, empresa que desenvolveu um inovador programa de restruturação de solo por meio do Adubo Biológico Microgeo. Além de patrocinar, a Microgeotambém colaborou com uma das matérias publicadas na obra sobre “Biodiversidade e Atividade Microbiana do Solo”, escrita pelo Prof. Associado do Depto. de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Fernando Dini Andreote.
No texto em questão, Andreote explica que o não revolvimento do solo, a manutenção de sua cobertura e a rotação de culturas faz do processo de plantio direto o melhor dos cenários agrícolas na preservação da biodiversidade e da atividade microbiana nos solos. Adicionalmente, estes processos levam a manutenção ou aprimoramento na quantidade e na qualidade da matéria orgânica do sistema, o que também influencia diretamente na melhor estruturação das comunidades vivas do sistema.
Indo ao encontro desta realidade, o Adubo Biológico Microgeo apresenta uma composição de microrganismos bastante heterogênea que, quando fornecida ao ambiente solo-planta, é capaz de alterar as comunidades ali presentes, promovendo a biodiversidade. Essa alteração do microbioma atua sobre a física do solo, melhorando sua agregação e estimulando a microbiota nativa, que também atua no condicionamento das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, restabelecendo a qualidade de vida do mesmo, garantindo a sustentabilidade do Plantio Direto.
Além da Microgeo, a publicação também contou com o apoio da Dow Agrosciences, Fundação Agrisus e Itaipu Binacional.
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