Solução biológica no combate ao mofo branco

A Bayer anuncia a obtenção da extensão de uso do fungicida e bactericida biológico Serenade para o tratamento desta doença

15.02.2016 | 21:59 (UTC -3)
Carlos Nascimento Jr.

O mofo branco é uma doença fúngica que pode causar grandes reduções no rendimento de culturas como feijão, soja, algodão, alface, batata, tomate, girassol. Nesses cultivos, dependendo das condições climáticas, as perdas causadas pela doença podem chegar a 80%. Estimativa da Embrapa aponta que no Brasil exista em torno de sete milhões de hectares de soja infestados por mofo branco. Pelo fato de ser uma doença com poucos produtos disponíveis para o seu manejo nas lavouras, o que torna o seu controle complexo, a principal forma de combatê-lo é com a integração de estratégias como a rotação de culturas e variedades tolerantes, além de produtos químicos e biológicos.

Diante deste cenário, a Bayer anuncia a obtenção da extensão de uso do fungicida e bactericida biológico Serenade para o tratamento desta doença, comumente relacionada às condições ambientais, e elencada pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) como uma das oito pragas consideradas de maior risco fitossanitário e com potencial de provocar prejuízos econômicos no Brasil.

De acordo com Waldemar Sanchez, gerente de portfólio Fungicidas da Bayer, o defensivo está posicionado preventivamente no estágio vegetativo das culturas, porém, por se tratar de um produto biológico, pode ser utilizado normalmente durante todo o período do plantio e até aplicado pouco antes da colheita. “Serenade funciona ainda como condicionador dos solos, enraizador, e bioestimulante para as plantas".

Serenade
Primeiro produto biológico do portfólio da Bayer no Brasil, o fungicida/bactericida Serenade atua como aliado do agricultor no controle de doenças fúngicas e bacterianas, que podem comprometer a produtividade das plantas e a qualidade final do que é produzido. O Serenade é indicado para os seguintes alvos: Alternaria porri, Botrytis cinerea, Cryptosporiopsis perennans, Sphaeroteca macularis, Colletotrichum gloeoesporioides, Alternaria dauci e Pythium ultimum e agora também para Sclerotinia sclerotiorum, agente causador do mofo branco.

Considerado parte da estratégia global da divisão Crop Science da Bayer, o segmento de defensivos biológicos no Brasil está em um novo momento desde o começo deste ano, com alterações na legislação de registro. De acordo com o Ato Nº 6, de 23 de Janeiro de 2014, a indicação de uso nas bulas e rótulos deve conter apenas o alvo biológico. “Essa mudança possibilitou a ampliação do número de culturas que comportam o manejo biológico, já que muitas podem ser comprometidas pelas mesmas doenças e pragas, mas algumas não estavam anteriormente contempladas nos registros”, explica Fabio Maia, gerente de Marketing Estratégico para Frutas e Vegetais da Bayer.

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