Unidade de Pesquisa em Minas Gerais é estratégica para o desenvolvimento de variedades de hortaliças tropicais

Localizada em Guimarânia (MG), a unidade desenvolve produtos de genética genuinamente brasileira

25.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Juliana Bonassa

A Unidade de Pesquisa de Guimarânia (MG) é uma das cinco unidades da Agristar do Brasil, empresa líder nacional na comercialização e produção de sementes para hortaliças e frutas, voltadas para a pesquisa e desenvolvimento de produtos. Porém, diferentemente das demais estações experimentais, onde centenas de materiais hortícolas são testados e selecionados, em Minas Gerais a unidade tem como foco a pesquisa e o melhoramento genético de variedades tropicais.

Para o Gerente de Melhoramento, André Mattedi, a unidade representa perfeitamente as condições tropicais que se busca nas pesquisas: elevada luminosidade, altas temperaturas, alta pluviosidade (chuva) e altas umidades do ar. “Na unidade são desenvolvidos, principalmente, o melhoramento genético de plantas, desde a formação de novas linhagens, avanço de gerações com seleções para estabilidade das linhagens, manutenção de linhagens existentes e cruzamentos de plantas com objetivo de formar novos híbridos para serem testados", ressalta.

Mattedi, que é Doutor em Genética e Melhoramento explica ainda que as pesquisas realizadas na unidade têm o objetivo de criar variedades que se adaptem em diversas regiões do país, não somente com foco para a região. “Uma vez que o trabalho é para formação de uma genética tropical, podemos pensar em adaptação para praticamente todo o Brasil em alguma época do ano e até mesmo para outras regiões do mundo".

A Unidade direciona as pesquisas, principalmente, para novos cultivares híbridos de cenoura, quiabo e berinjela. “A unidade nos permite desenvolver variedades de alta tecnologia, exclusivas e direcionadas para o mercado brasileiro, atendendo assim as necessidades especificas do produtor. Os cruzamentos são realizados entre as diferentes linhagens existentes nos programas de melhoramento, a fim de se desenvolver híbridos que comportem todas as qualidades que o mercado exige, como produtividade, resistências, entre outras características. Esse é um trabalho complexo que leva anos até chegarmos a um produto com as especificações desejadas", finaliza Mattedi.

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