​Vendas externas animam empresas de máquinas agrícolas

Piccin Implementos Agrícolas planeja aumentar suas exportações em 40% nos próximos cinco anos

05.07.2017 | 20:59 (UTC -3)
Kassiana Bonissoni

O mercado de máquinas agrícolas está aquecido. Não só o interno, mas também para além das fronteiras brasileiras. De acordo com números da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as empresas com fábricas no País exportaram 1.321 unidades em maio deste ano. O que significa um resultado 39% maior que abril, quando foram exportadas 948 unidades. Se comparado ao mesmo período do ano passado, a alta nas exportações de máquinas agrícolas foi de 72%.

De olho nesse mercado, a Piccin Implementos Agrícolas, empresa com sede no interior de São Paulo e especialista no preparo do solo, planeja aumentar suas exportações em 40% nos próximos cinco anos. “Em 2016, as exportações representaram aproximadamente 5% do nosso volume de vendas e 5,71% do faturamento total deste mesmo ano. Contudo, estamos focados em aumentar esses números, principalmente para a África, mercado em ampla expansão e em grande potencial para implementos”, destaca a diretora comercial da empresa, Lígia Cristina Peccin. A boa expectativa da Piccin vai de encontro a previsão da Anfavea, que para este ano é bastante animadora: um aumento na produção de 10,7%, crescimento de 13% nas vendas internas e 6% nas exportações.

Atualmente a Piccin exporta sua linha completa composta por grades aradoras e niveladoras, distribuidores de adubo, calcário, roçadeiras e guinchos para a Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Argentina, República Dominicana e Zimbabwe. Como parte da estratégia de aumento na fatia de exportações, a empresa visando ampliar suas negociações e seus clientes com o mercado colombiano, participará de 13 a 23 de julho da XXI Agroexpo Corferias 2017, em Bogotá na Colômbia.

Segundo a Coordenadora de Marketing da empresa, Karen Moralles, esta é a primeira vez que a companhia brasileira participa do evento, sendo esta uma iniciativa do Programa Brazil Machinery Solutions da Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos). “A Abimaq é uma referência e tem realizado diversas ações importantíssimas para as empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, tanto no mercado nacional como internacional. O apoio e todo suporte oferecido pela Abimaq dá total credibilidade para as empresas associadas e viabiliza a participação em feiras, realização de networkings e contatos com novos potenciais clientes em outros mercados”, explica a profissional.

A Abimaq levará também para a feira outras empresas brasileiras fabricantes de máquinas agrícolas. Conforme Karen, mostrar o que o País tem de melhor nesse mercado é essencial para os negócios da empresa. “Para nós é indispensável ganhar know how sobre outros mercados além de consolidar a nossa marca fora do Brasil. A empresa se preocupa em prover novas tecnologias para gerar economia e aumentar a produtividade sem danificar o solo”, aponta a coordenadora de marketing.

A qualidade dos produtos exportados é uma das preocupações dos países compradores e também da empresa. “A Piccin cumpre todas as exigências necessárias para realizar o processo de exportação. Além disso, toda a matéria-prima e demais itens utilizados na fabricação dos produtos seguem normas e certificações necessárias para garantir a excelência dos produtos. Desta maneira, a qualidade se estende aos nossos produtos”, finaliza Lígia.

A Piccin também participa de um importante programa do governo federal, o Mais Alimentos Internacional (MDA), que financia investimentos na modernização da propriedade rural familiar em países africanos, com o objetivo de garantir desenvolvimento rural e garantia alimentar.

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