Workshop apresenta sistema de mitigação de cancro cítrico, em Araraquara, SP

Profissionais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) apresentaram as regras para o novo sistema de mitigação de risco (SRM)

02.12.2016 | 21:59 (UTC -3)
Fundecitrus

Em um evento promovido pelo Fundecitrus e Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, profissionais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) apresentaram, nesta terça-feira (29), em Araraquara, as regras para o novo sistema de mitigação de risco (SRM) do cancro cítrico, no estado de São Paulo. Estima-se que o cancro cítrico esteja presente em 9% dos talhões do parque citrícola paulista.

Foi o terceiro e último evento de um ciclo realizado com o objetivo de informar o citricultor sobre as mudanças no controle do cancro cítrico feito pelo Estado. Os outros workshops foram realizados em Avaré (21) e São José do Rio Preto (24).

Uma nova legislação sobre o controle do cancro cítrico no País foi estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A instrução normativa nº 37 estabelece quatro cenários: Área com Praga Ausente; Área Livre da Praga (ALP); Área sob Erradicação ou Supressão; e Área sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR) e entrará em vigor em março de 2017.

A alteração na legislação abre a possibilidade de estados com a incidência de cancro cítrico, como é o caso de São Paulo e Paraná fazerem a mitigação, permitindo novas estratégias de controle que não seja exclusivamente a erradicação da planta doente.

No momento, a política aplicada no Estado de São Paulo é a de supressão da planta doente, ou seja, as plantas com sintomas de cancro cítrico devem ser arrancadas. Além disso, a lei estadual atual determina que o citricultor faça quatro inspeções por ano. A partir de agora o Estado passa a atuar como auditor de um programa de qualidade que deve ser implementado pelos citricultores, que começa no manejo do pomar e termina na entrega da fruta para o consumidor final, seja a indústria de suco ou o mercado de fruta fresca.

O Secretário Estadual de Agricultura, Arnaldo Jardim, pediu empenho das equipes da CDA e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) para levar até os citricultores todas as orientações para que possam se adaptar às novas regras.

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