Como otimizar o plantio de soja no cerrado?

Por Rodrigo Campos, Gerente de Marketing da Fast Agro, empresa focada no desenvolvimento de soluções para a fisiologia das plantas

03.10.2018 | 20:59 (UTC -3)

No dia 15 de setembro terminou o vazio sanitário da soja em Mato Grosso, permitindo que os produtores iniciassem o plantio. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), na primeira semana de cultivo, 80 mil hectares já haviam sido semeados. O volume equivale a 0,83% da área total prevista para esta safra. Este cenário é mais animador que o do ano passado, que no mesmo período, tinha apenas 0,14% da área semeada.

Porém, muitos produtores optaram por esperar as primeiras chuvas, porque a falta de água influencia diretamente em como a muda irá se desenvolver. Não adianta termos os melhores grãos, se a plantação não for irrigada adequadamente, causando estresse hídrico, perda do rendimento e, consequentemente, grande prejuízo ao agricultor.

As condições climáticas, sem dúvida, têm influência direta nos resultados do plantio. Por isso, algumas tecnologias podem ser fundamentais neste contexto. Um estudo realizado pela CBAP – Secretaria Executiva da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão - mostrou que 67% dos agricultores do Brasil utilizam tecnologia, seja na gestão dos negócios ou nas atividades de cultivo e colheita, conseguindo bons resultados.

Por isso, muitas empresas têm buscado desenvolver produtos inovadores para o segmento, pensando em atender a essa alta demanda. Já existem produtos que conferem à semente um desenvolvimento mais rápido e vigoroso, garantindo mais tolerâm maior produtividade.

Em linhas gerais, podemos dizer que o momento é de ficar atento às novas possibilidades que contribuem para que a as colheitas rendam melhores grãos. Hoje em dia o mercado oferece muitas inovações e o ideal é escolher a que melhor atende as suas necessidades para alcançar um cultivo eficiente.

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