Comparativo dos colhedoras que participam do programa Mais Alimento para a escolha do modelo ideal para cada propriedade

10.11.2015 | 21:59 (UTC -3)

De uma forma geral, as fortes turbulências geradas pela última grande crise econômica mundial não se mostraram tão intensas no Brasil, sobretudo em setores como o mercado de máquinas agrícolas. Tal comportamento foi resultado de programas de investimentos, principalmente para a agricultura familiar, que se converteu em uma das principais apostas, por parte das empresas do setor de máquinas e implementos agrícolas, visando equilibrar seus níveis de produção e auxiliar na contenção dos efeitos negativos da crise. O programa Mais Alimentos, do Governo Federal, criou condições para que os agricultores familiares ampliassem seus padrões de produção, como consequência da elevação do nível de mecanização envolvido no processo, além da modernização das ferramentas atualmente disponíveis. Agora os desafios desse programa passam a ser mais ambiciosos, visando preencher uma lacuna ainda existente na gama de máquinas contempladas.

A grande novidade é a operação da linha de crédito no financiamento de colhedoras. Os agricultores familiares agora desfrutam da possibilidade de aquisição de máquinas da classe IV, além das colhedoras de classe III, que reaparecem no mercado, pela ação do programa. Os modelos financiáveis são máquinas que apresentam potência máxima de 200cv e plataforma de corte com largura de até 20 pés (pouco mais de seis metros). Todavia, como o valor dessas máquinas excede o limite individual de compra no programa Mais Alimentos (R$ 130 mil), os produtores deverão adquiri-las de forma coletiva, respeitando-se um limite máximo de R$ 500 mil. A expectativa gira em torno de 250 a 300 unidades que poderão ser comercializadas nesse primeiro ano, segundo a coordenação do programa. As condições de pagamento continuam as mesmas dos projetos individuais: prazo de até dez anos para a quitação do financiamento, com até três anos de carência e juros de 2% ao ano.

Diante desta nova situação, decidimos realizar um comparativo técnico entre os seis modelos de colhedoras que participam desse programa, visando apoiar o consumidor na identificação de qual máquina melhor se adapta às suas necessidades. Este comparativo foi estabelecido a partir de informações técnicas disponibilizadas pelos próprios fabricantes. Os modelos avaliados são os seguintes: Massey Ferguson MF5650 e MF32, John Deere 1175, Valtra BC4500, New Holland TC5070 e Semeato MC4100. Algumas características são comuns a todos os modelos, como a turboalimentação dos motores e o sistema de trilha tangencial. A Massey Ferguson disponibiliza dois modelos para inserção no programa. A MF5650, modelo consagrado pela marca, é uma colhedora classe IV (175cv). As características desta colhedora, destacadas pela empresa, são simplicidade, baixo custo operacional, confiabilidade mecânica e peso reduzido. Como item de destaque, apresenta o sistema Infovision II para o monitoramento de perdas e o funcionamento dos principais eixos de trabalho. Do mesmo fabricante, o modelo MF32 é uma colhedora classe IV (200cv) que incorpora componentes que, até então, integravam somente máquinas de maior porte, ofertadas pela empresa. Tais recursos, como a transmissão hidrostática de série e o sistema de monitoramento Datavision II, facilitam a operação e o acompanhamento das atividades desempenhadas pela máquina. A empresa também ressalta o sistema de montagem desta máquina sobre chassi, que garante um melhor desempenho em terrenos irregulares.

A John Deere apresenta o modelo 1175, que se enquadra na classe IV (180cv) e espera convencer o produtor com os atributos de boa acessibilidade aos comandos, facilidade na operação e manutenção de seus componentes.

Já a Valtra BC4500 é uma colhedora classe IV (190cv) bastante robusta, porém, que deseja manter características como a agilidade na realização de manobras e, principalmente, nos procedimentos de descarga de grãos, por ter uma elevada vazão. Outro item destacado pela empresa neste modelo é o sistema de monitoramento Hivision, o qual auxilia no acompanhamento de informações referentes à atividade de colheita (níveis de perdas e rotações dos eixos).

A TC5070 é uma colhedora classe IV (180cv), fabricada pela New Holland e que substitui o tradicional modelo TC57, comercializado desde o ano de 1993. De acordo com a New Holland, este modelo apresenta características semelhantes às do modelo antecessor, tais como a facilidade e a acessibilidade no que tange a operação, além da adaptação ao trabalho em terrenos com maiores declividades. Da mesma forma, essa colhedora também pode ser equipada com um sistema de monitoramento da eficiência do processo de limpeza, separação e distribuição dos resíduos.

Já a Semeato desenvolveu um projeto que entra no mercado como uma colhedora destinada à agricultura familiar. A Multi Crop 4100 é uma colhedora classe III (150cv), que visa, com sua robustez e simplicidade, buscar seu espaço neste mercado competitivo. Além disso, de acordo com a Semeato, propõe-se a atender as demandas com um baixo custo operacional e ausência de eletrônica embarcada, visando à simplificação da manutenção do equipamento.

As colhedoras MF5650 e MF32, da Massey Ferguson, estão equipadas com motores AGCO Sisu Power 620 DS, de 175cv e 200cv de potência, respectivamente. São motores desenvolvidos para atividades agrícolas, sendo que a empresa fabricante destaca sua economia aliada ao alto desempenho, além de um baixo custo de manutenção e durabilidade do equipamento.

Esses motores também estão aptos a trabalhar com biodiesel puro, o B100. Quanto à transmissão, ambas as colhedoras apresentam três velocidades à frente, sendo que o modelo MF5650 apresenta acionamento mecânico (uma velocidade à ré), enquanto a MF32 é equipada com transmissão por acionamento hidrostático (três velocidades à ré).

A colhedora Valtra BC4500 também vem equipada com um motor AGCO Sisu Power 620 DSR, de 190cv de potência, como nos modelos da MF, sendo os dois equipamentos muito semelhantes em configuração, pela proximidade entre Massey Ferguson e Valtra, unidas pela AGCO. A transmissão da potência às rodas se dá por uma caixa de câmbio de três velocidades, que opera por acionamento hidrostático. Já a colhedora John Deere 1175 utiliza um motor agrícola John Deere, modelo 6068T, com 180cv de potência que, a partir de um sistema de fluxo cruzado de admissão de ar e escape dos gases, propõese a garantir um alto rendimento, aliado a um baixo consumo de combustível.

O modelo da John Deere possui tranmissão hidrostática. A New Holland equipa a TC5070 com motor da própria marca, de fabricação nacional e 180cv de potência. O fabricante destaca o sistema de pré-limpeza de ar com ciclonizador, que garante a eliminação de boa parte da poeira oriunda da atividade. A transmissão desse modelo pode ser mecânica ou hidrostática, à escolha do cliente.

A Multi Crop 4100 da Semeato é equipada com motor Mercedes Benz 366A, com 150cv de potência. Trata-se do menor motor entre todas as máquinas comparadas e alia um bom desempenho à simplicidade de manutenção, com sistema basculante para limpeza e inspeção do radiador. A transmissão desse modelo é mecânica, com três marchas à frente e uma a ré.

As colhedoras MF5650 e MF32 são equipadas com plataforma de corte flexível (Powerflex) ou plataformas rígidas para culturas como o arroz. No modelo flexível o sistema é sustentado por uma estrutura pantográfica, que possibilita uma melhor adaptação às irregularidades do terreno. A Massey Ferguson destaca que esse modelo de plataforma permite o ajuste do ângulo de ataque da navalha em até 5º abaixo do horizonte, o que propicia a colheita de plantas com baixa altura de inserção de vagens. Na MF5650, a rotação do molinete é ajustada pelo operador, sendo que na MF32 este controle é proporcional ao deslocamento da máquina, isentando o operador de realizar esse ajuste. Os tamanhos das plataformas de corte flexíveis e rígidas disponíveis para a MF5650 são de 16 e 18 pés, enquanto para a MF32 os tamanhos disponíveis são de 16, 18 e 20 pés nas plataformas flexíveis e 16 e 18 pés nas plataformas rígidas. O canal alimentador de ambas as colhedoras utiliza esteira composta por três correntes e duas fileiras de travessas, assim como tambor dianteiro flutuante, sendo que a MF32 conta ainda com sistema de reversão do canal e da plataforma.

A máquina da John Deere é equipada com plataforma de corte, rígida ou flexível, de 19 pés de corte. No modelo flexível, o ajuste da inclinação lateral da plataforma e do canal alimentador, bem como a adequação da altura de corte, é realizado automaticamente, o que promove a correta adaptação às irregularidades do terreno e a alimentação homogênea. O elevador de palhas conta com três correntes e não apresenta mecanismo reversor. A colhedora BC4500 vem equipada com as plataformas de corte, série 500, flexíveis e também sustentadas pela mesma estrutura pantográfica, presente nas máquinas da Massey Ferguson. Esse modelo apresenta o mesmo ajuste do ângulo de ataque das navalhas. A velocidade do molinete sincroniza-se automaticamente à velocidade de deslocamento e pode serajustado eletro/hidraulicamente. O canal alimentador apresenta três correntes e conta com flutuação do tambor dianteiro, além do sistema elétrico de reversão do canal. Essas plataformas estão disponíveis nos tamanhos 16, 18 e 20 pés de corte.

A TC5070 disponibiliza opções de plataformas flexíveis (17 e 20 pés de corte) e rígidas (15 e 17 pés de corte). As plataformas flexíveis possuem sistema de controle automático da altura de corte e inclinação lateral, e reversor hidráulico de duplo sentido do canal alimentador. Outro ponto de destaque é o mecanismo autolimpante da barra de corte, que impede o acúmulo de resíduos nessa região. O molinete é acionado hidraulicamente e sua velocidade é sincronizada à velocidade de deslocamento. A colhedora tem também um sistema coletor de pedras localizado logo abaixo do canal alimentador. Esse último é composto por um elevador de palhas com três correntes.

Já a Multi Crop 4100 vem equipada com uma plataforma de corte flexível de 14 pés de corte. O acionamento do molinete é hidráulico e as regulagens de velocidade e altura do molinete são ajustadas manualmente. Quanto ao canal alimentador que alimenta o sistema de trilha, há a presença de apenas um mecanismo central de condução do material apanhado e não conta com mecanismo de reversão.

O sistema de trilha da MF5650 conta com um cilindro de oito barras e de alta inércia, que possibilita a colheita em situações de difícil debulha, mantendo uma baixa rotação no sistema e preservando a qualidade de grãos. A regulagem da rotação do cilindro de trilha é hidráulica, variando de 433rpm a 1.300rpm. Uma caixa de transmissão de duas velocidades permite o ajuste de rotações do cilindro de trilha, através de polias variadoras e correia. O uso do cilindro e côncavo de barras é recomendado para culturas como soja, milho e trigo, sendo que para o arroz pode-se optar pelo cilindro e côncavo de dentes. Já a área de 5,56m² de separação desse modelo é composta por cinco saca-palhas com 3,85m de comprimento. A MF32 conta com um cilindro de alta inércia, com oito barras sobrepostas, garantindo um paralelismo em relação ao côncavo. As opções de cilindro e côncavo são as mesmas ofertadas pelo modelo MF5650, recomendando-se, ainda, para o arroz, o uso do separador rotativo para uma melhor separação dos grãos e da palha. A empresa destaca o acionamento do cilindro de trilha pelo sistema Maxitorque II, que possibilita o tensionamento constante da correia e garante a manutenção das rotações estabelecidas. A rotação do cilindro de trilha varia entre 420rpm e 1.260rpm. Quanto à unidade de separação, essa máquina apresenta uma grande área, com 6,61m² na opção arrozeira ou 6,38m² para os demais grãos, sendo composta por cinco saca-palhas de 4,40m de comprimento. A colhedora John Deere 1175 apresenta sistema de trilha Positorq, que ajusta automaticamente a tensão da correia de transmissão de potência para o cilindro, ajudando a prolongar a vida útil da mesma.

O cilindro é constituído de oito barras (com o opcional em dentes) e apresenta rotação variável entre 400rpm e 1.100rpm, o que permite a atuação em uma ampla gama de culturas. A área total de separação dessa colhedora é de 5,61m², sendo composta por cinco saca-palhas, com um comprimento total de 3,71m.

A BC4500 também utiliza um cilindro de trilha com oito barras e de alta inércia, com rotação ajustável eletricamente a partir da cabine, variando entre 410rpm e 1.220rpm. O espaçamento frontal e traseiro do côncavo em relação ao cilindro de trilha pode ser ajustado independentemente, o que diminui o uso de chaves bem como o número de paradas para ajustes dos tirantes. A área de separação desta máquina é de 5,25m², composta por cinco saca-palhas de fundo aberto e comprimento total de 4,14m.

O sistema de trilha da TC5070 conta com um cilindro constituído de oito barras de alta inércia, com pinos removíveis para melhor limpeza do côncavo. A velocidade do cilindro varia entre 425rpm e 1.150rpm, sendo que o sistema Maxitorque ajusta automaticamente a tensão da correia do cilindro. Essa máquina pode ser equipada com côncavo de oito barras para soja e 14 barras para trigo. O conjunto de côncavo e separador rotativo (Rotary Separator), localizado entre o batedor e o saca-palhas para separação dos grãos da palha, opera em rotações que variam entre 400rpm e 760rpm. Para a separação, esta máquina conta uma área total de 4,57m², composta por cinco saca-palhas e com um comprimento de 3,56m.

O sistema de trilha utilizado pela Multi Crop 4100 é formado por cilindro, batedor e dois côncavos, sendo que o segundo côncavo fica em torno do batedor, aumentando, desta forma, a capacidade de trilha da máquina. O cilindro de alta inércia é composto por oito barras e apresenta rotações variáveis entre 414rpm e 1.170rpm, sendo que o côncavo principal pode ser de barras ou de dentes, à escolha do consumidor. Sua unidade de separação é formada por quatro saca-palhas com 3,48m de comprimento e apresenta uma área total de separação de 3,7m².

A colhedora MF5650 conta com área total de limpeza de 3,6m². O bandejão e a peneira superior dessa máquina possuem divisores altos que evitam o transbordo de grãos de uma seção à outra. Esse modelo utiliza um ventilador tipo turbina, com velocidade que varia de 974rpm a 2.075rpm. Quanto à capacidade de armazenamento de grãos, essa colhedora comporta 5.000 litros, com uma vazão de descarga de 55 litros por segundo. Já o sistema de limpeza da MF32 conta com área de 4,1m², sendo de dupla cascata, o que permite que o grão receba dois fluxos de ar antes de atingir a peneira, a qual também apresenta divisores mais altos. O ventilador, de fluxo transversal, possui ajuste de rotações de dentro da cabine, com velocidades que variam de 600rpm a 1.300rpm. A MF32 suporta até 5.500 litros em seu tanque graneleiro, o qual é esvaziado a uma vazão de 84L/s. Ambas as colhedoras apresentam o picador de palhas com facas rotativas e contrafacas fixas, sendo possível a substituição pelo espalhador de palhas em culturas como o arroz.

Na John Deere 1175 o sistema de limpeza conta com um diferencial: peneiras mais longas, que totalizam uma grande área de limpeza, ao redor de 4,60m², facilitando o processo de limpeza e ajudando a manter a qualidade do produto colhido. Seu ventilador funciona a uma faixa de rotação variável entre 550rpm e 1.150rpm. A capacidade total do tanque graneleiro é de 4.800 litros, com uma vazão de descarga que chega aos 53L/s. O picador de palhas desse modelo opera em duas velocidades, 1.550rpm e 1.800rpm, com facas tipo martelo, todavia, o fabricante pode disponibilizar o espalhador de palhiço em substituição ao picador.

Já o sistema de limpeza da Valtra BC4500 conta com uma área total de 3,84m², ofertando também divisores mais altos para terrenos inclinados. Esse modelo possui sistema de ventilador duplo do tipo axial, disposto verticalmente e com velocidade fixa de 1.760rpm, sendo a regulagem do fluxo realizada através de variação do ângulo de abertura, via comando elétrico. Cabe ressaltar ainda que esse modelo apresenta o diferencial da retrilha independente, composta por dois rotores.

A capacidade máxima de seu tanque graneleiro é de 5.200 litros, com uma grande vazão de descarga de 86L/s, e seu sistema de distribuição de resíduos pode ser por picador de palhas (conjunto de facas e contra facas), que apresenta velocidade máxima de 3.125rpm, ou por espalhador de palhiço (duplo rotor acionado por correias). O sistema de limpeza da TC5070 pode disponibilizar, em substituição às tradicionais peneiras fixas, o conjunto de peneiras autonivelantes, que compensam a inclinação lateral do terreno em até 23%. A área total de limpeza é de 3,5m², que conta com um ventilador de seis pás, com defletores verticais e horizontais reguláveis e velocidade variável entre 50rpm e 1.000rpm (ajustável a partir do painel de comando). A capacidade máxima do tanque graneleiro dessa colhedora é de cinco mil litros e a vazão de descarga chega a 53L/s. Já o picador de palhas opera em duas faixas de rotação, 1.600rpm e 2.800rpm, que graças à presença de defletores reguláveis permite a distribuição uniforme da palha sobre o solo. A Multi Crop 4100 apresenta uma ampla área total de limpeza, chegando a 4,96m². O ventilador que auxilia no processo de limpeza dessa colhedora também opera em uma faixa variável entre 532rpm e 1.050rpm. A capacidade máxima do tanque graneleiro deste modelo é a menor entre as máquinas comparadas, mas é condizente com o seu porte, se situando em 3.400 litros, apresentando, porém, uma boa vazão de descarga, que chega a 50L/s. Como opcional, em substituição ao picador de palhas, há a possibilidade de se equipar esse modelo com espalhador de palhas.

A colhedora Valtra BC4500 também vem equipada com motor AGCO Sisu Power 620 DSR, de 190cv de potência A Multi Crop 4100 apresenta uma ampla área total de limpeza, chegando a 4,96m², e ventilador que opera numa faixa variável entre 532rpm e 1.050rpm A MF32 suporta até 5.500 litros em seu tanque graneleiro, com vazão de descarga de 84L/s A TC5070 tem conjunto de peneiras autonivelantes, que compensam a inclinação lateral do terreno em até 23%.

A realização de análises comparativas desta natureza pode auxiliar o consumidor a selecionar a máquina que melhor de adapte ao seu sistema produtivo e, principalmente, que melhor se encaixe em seu orçamento. Neste contexto, produtores, indústria e o país como um todo, acabam, direta ou indiretamente, buscando a contabilização de lucros. Outro ponto que merece destaque refere-se às descrições dos produtos, estabelecidas pelo programa, visto que as mesmas referem-se às configurações mínimas que cada colhedora deve apresentar. Dessa forma, o próprio Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) do Governo Federal salienta que as especificações técnicas que excedam as listadas nos catálogos são de responsabilidade do fabricante e não configuram outra categoria. Esse fato implica a manutenção do preço estabelecido pelo programa.

Mais informações a respeito dos requisitos mínimos que cada uma das colhedoras abordadas deve preencher podem ser encontradas no site do MDA. Assim, resta desejar aos produtores interessados na aquisição de qualquer um dos modelos comparados, que utilizem de forma racional os recursos disponibilizados, pois só assim o principal objetivo do programa será alcançado: o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.

Gustavo Heller Nietiedt

Ulisses Giacomini Frantz

José Fernando Schlosser

Rodrigo Lampert Ribas

UFSM

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