Correção do solo através do uso de farinha de rochas

Itafértil utiliza combinação de cinco tipos de rochas para obter mineralização mais equilibrada do solo.

10.11.2015 | 21:59 (UTC -3)

Apesar de ser uma prática bastante antiga no Japão e Europa, agora que

o Brasil começa a conhecer mais sobre a aplicação de farinha de rochas

para a recuperação, rejuvenescimento e manutenção da fertilidade do

solo. Muitas vezes confundida com calcários e rochas fosfálticas

(fosfato natural), que não deixam de ser pós-de-rocha, a diferença é

que as farinhas de rochas são um conjunto de diversas rochas.

No caso do Itafértil, são rochas intemperizadas (em processo de

disponibilização de nutrientes), não sofrendo portanto, só o processo

de moagem, mas sim de separação, além de possuir 48% de SiO2 (um

coringa hoje na agricultura). Há, no produto, cerca de 60 a 70

elementos, entre macro e micronutrientes em pequenas quantidades.

Solos tropicais “involuem”, do ponto de vista minerológico, pela perda

de nutrientes. Intensivos processos de intemperismo e lixiviação levam

à perda irrecuperável de nutrientes como K, Na, Ca e Mg, transformando

argilas reativas (alta CTC) em grupos cada vez menos reativos (baixa

CTC), de tal maneira que solos originalmente reativos se comportam como

solos arenosos, ou seja, pouco reativos. A maioria dos solos tropicais

depende, em alto grau, da alta capacidade de troca catiônica ancorada

no húmus.

Em solos tropicais velhos ou senis, classe dos latossolos (oxissolos) e

podzólicos (ultissolos) e de areias quartzosas, não existe mais a

fração dos minerais intemperizáveis. Nestes solos, a tão almejada

mobilização ativa de nutrientes não funciona, pois não há o que

mobilizar. Isto é particularmente verdadeiro em solos com pouca ou

nenhuma porção silte, como já demonstravam os resultados de Graham

(1952), em solos australianos, encontrando a nítida correlação entre a

ausência de materiais intemperizáveis na fração silte com a falta de

nutrientes no solo.

Numa perspectiva, o solo ideal é composto por 45% de minerais, 5% de

matéria orgânica e 50% de espaços a serem preenchidos, metade com água

e a outra metade com ar. O desgaste da rocha e de minerais é fonte das

partículas do solo e pode ocorrer por força de intemperismo físico

(água, vento, temperatura e gravidade) e pelo intemperismo químico

(hidratação, hidrólise, solução e oxidação). Este conjunto de fatores

precisa de muitos anos, e até séculos, para estar acontecendo. Por isto

que há o uso hoje em larga escala de minerais tratados quimicamente ou

em altas temperaturas para suprir a demanda da alta produtividade

atual. Como vem sendo comprovado pelos órgãos de pesquisas, isto vem

trazendo uma fonte de problemas, pois, já existem solos que apresentam

análise completamente ‘correta’ em macro-micronutrientes, mas, que não

produzem.

Toda vida vegetal e animal desenvolve-se de uma nutrição equilibrada

dentro do sistema físico, químico-rocha-solo-água-ar. Na grande maioria

dos solos tropicais, particularmente nas regiões de intensa

pluviosidade, não mais existe o componente rocha dos sistemas, sendo o

solo lixiviado e desprovido de sua reserva natural. As regiões

clássicas de fertilidade perene são aquelas em que rochas frescas são

periodicamente adicionadas.

Neste sentido, a Mineração São Judas desenvolveu, juntamente com o

Prof. Adoniel Amparo, uma combinação de 5 tipos de rochas: micaxistos,

ultramáficas, filitos, ultrabásicas e a fosforita, que, dentro de um

beneficiamento de diversas granulometrias finas, proporciona ao solo

uma mineralização mais equilibrada e contínua.

Tem em sua formação o silicato de Magnésio e Cálcio, que também

colabora para esta correção, pois, devido a suas reações químicas

possibilita a neutralização do alumínio, manganês e ferro não trocável

do solo.

No solo o silício atua como corretivo. Por ter boa mobilidade, consegue

agir na sub-superfície, aumentando o sistema radicular da planta,

melhorando a absorção de água e nutrientes. Ainda forma uma película

entre a cutícula e a epiderme da folha, diminuindo a evapotranspiração

e aumentando a resistência das culturas ao estresse hídrico. Possui

alto teor de argila, apresenta na troca de cátions outro fator muito

importante, acima de 200 mmol/dm3, o que favorece uma melhor mobilidade

de nutrientes pela maior formação de quelatos no solo.

Itaféril

Mais informações: (15) 3531-8100/3532-4109 / www.saojudas.com.br / itafertil@saojudas.com.br

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