Vários aspectos impactam nas condições de campo e, consequentemente, na produtividade da lavoura de soja. Há fatores sobre os quais não se tem controle, como o clima, e outros que correspondem às técnicas de manejo.
O manejo de doenças por meio do uso de fungicidas atualmente é indispensável para a produção da soja. Com o crescimento da cultura em área, também ocorre o aumento da pressão de doenças, o que pode reduzir significativamente a produtividade, com média de perdas entre 20% a 30%, podendo chegar a 100%. Os prejuízos financeiros causados pelas doenças podem variar de ano para ano, dependendo da região e das condições climáticas de cada safra.
O complexo de doenças da cultura da soja é amplo e vai desde patógenos que se instalam nas sementes, no solo, parte aérea e os que sobrevivem em matéria morta (fungos necrotróficos). A pesquisa nesse segmento avançou muito nos últimos anos, de forma que atualmente o produtor pode proteger a sua lavoura desde a semeadura, através da utilização do tratamento de sementes, que confere proteção na fase inicial e auxilia na uniformidade do estande da lavoura, até o final do ciclo da cultura, com aplicações de fungicidas foliares que poderão evitar ou retardar o progresso de doenças.
Quando iniciar o programa fungicida?
Entre as principais doenças que preocupam os produtores de soja, os maiores esforços para ajuste dos programas fungicidas estão focados na ferrugem asiática que, historicamente, tem apresentado o maior potencial de dano à cultura. Entretanto, nas últimas safras, devido a esse foco, outras doenças, como manchas foliares e antracnose, têm sido relegadas a segundo plano. Continue lendo...
Mônica Paula Debortoli
Phytus Group
Ricardo Silveiro Balardin
Phytus Group
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