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string(41) "caderno-tecnico-soja-pragas-neutralizadas"
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string(34) "Germison Tomquelski, Desafios Agro"
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string(49) "Caderno Técnico Soja: Pragas neutralizadas"
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o adequado tratamento químico de sementes pode auxiliar em um desenvolvimento
inicial seguro das plantas e no estabelecimento da cultura de modo a gerar alta
produtividade. </p>"
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string(22784) "<figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/c9490597bb0751eac6a1b53d0af2f2a3.jpg"></figure><p>Nos últimos anos, as
adversidades climáticas no início do desenvolvimento das culturas de soja,
milho e algodoeiro têm levado o produtor a repensar nas estratégias de manejo
das pragas iniciais. Os “veranicos”, comuns nas últimas safras, propiciam
condições favoráveis para a maior ocorrência das pragas e se mostram
desfavoráveis para o desenvolvimento da cultura, demandando mais cuidados.</p>
<p>A semente tem papel
fundamental para o estabelecimento da cultura, sendo cada vez maior a exigência
em qualidade. Porém, mesmo com toda qualidade possível, o produtor ainda
precisa oferecer condições para o bom estabelecimento no aspecto
fitossanitário. Grandes investimentos nas últimas safras em máquinas e melhoria
do processo de semeadura propiciaram ganhos em produtividade para as culturas.
No entanto, clima e pragas têm limitado maiores ganhos nesta fase inicial. </p>
<p>A semente é o início de
uma nova vida, carrega diversas características genéticas que definem o
potencial produtivo, além de outros itens como químicos, inoculantes,
estimulantes, entre outros. Para se chegar a uma boa semente envolveram-se
diversas pessoas, empresas que proporcionaram um alto valor agregado para a
nova cultura. Alguns trabalhos mostram que o bom desenvolvimento inicial tende
a levar maior acúmulo de massa, fazendo com que a planta consiga prover um
maior número de estruturas reprodutivas, levando a maiores patamares de
produtividade. </p>
<p>As pragas comprometem
este desenvolvimento inicial, e no agroecossistema adotado nas regiões
produtoras de soja prevalece um sistema de produção em que esta cultura se
estabelece primeiro e na grande maioria das áreas, sendo rotacionada muitas
vezes com milho e algodoeiro. O cenário de pragas polífagas adaptadas ao
sistema leva a grandes prejuízos. E junto aos fatores climáticos de altas
temperaturas e estresses hídricos tem se observado altas infestações de pragas.</p>
<p>As grandes propriedades
nestas regiões são altamente mecanizadas, e por vezes o processo de colheita e
semeadura de uma nova cultura é rápido, sem intervalos para que ocorra a quebra
nos ciclos das pragas. O vazio sanitário, prática reconhecida no manejo, não é
colocado em prática. Neste sistema de produção, pragas como lagartas,
percevejos, cigarrinhas, corós, tripes, ácaros, dentre outras, se destacam. </p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/20ca71ef2b811650f8c652b1f331fe36.jpg" alt="A produtividade final precisa ser construída desde o início com atenção constante ao desenvolvimento da lavoura" title="A produtividade final precisa ser construída desde o início com atenção constante ao desenvolvimento da lavoura"><figcaption>A produtividade final precisa ser construída desde o início com atenção constante ao desenvolvimento da lavoura</figcaption></figure><p>Diante deste desafio no
sistema de produção, sobra para o produtor e técnicos analisarem melhor o
manejo integrado de pragas (MIP) no âmbito multicultural.<br></p>
<p>Um dos principais
pilares para análise e melhoria no manejo é o conhecimento da biologia destas
pragas iniciais. Muitas delas têm aumentado sua infestação por modificações do
sistema. Estas por adoção de uma planta de cobertura ou mesmo por não se
realizar alguma ação. O entendimento da biologia, pois o hábito da praga
proporciona melhorias no controle, sendo exemplos importantes o horário para
controle de determinadas pragas, estádio da cultura de maior ocorrência,
estádios da praga (tamanho – instares), além de outros fatores.</p>
<p>Outro fator importante
é a amostragem, que deve ser constante em virtude da polifagia das pragas, da
presença de alimento o ano inteiro (plantas daninhas – tigueras) e das
migrações que hora ocorrem. </p>
<p>Para estes dois
fatores, o conhecimento e o treinamento das equipes possibilitam a melhor
acurácia e consequentemente a construção de um histórico das áreas com informações
sobre a dinâmica populacional desses insetos. Este conhecimento proporciona o
levantamento dos detalhes que fazem a diferença na amostragem. É possível citar
o horário de avaliação, as diferenças entre espécies, o reconhecimento das
diversas fases da praga e a observação da migração-revoadas.</p>
<p>Muitas das observações
de campo para pragas iniciais são atreladas ao estande de plantas, levando os
técnicos a realizarem esta avaliação. Algumas pragas são observadas
visualmente, através de contagem direta nas plantas, e na palhada. No entanto,
algumas necessitam de uma acurácia maior na amostragem, como a utilização de
armadilhas, “panos de batida” ou mesmo a quantificação de danos na cultura.
Ainda é possível citar, em virtude de algumas pragas subterrâneas, a
necessidade de abertura de trincheiras, caso de corós e percevejo-castanho.</p>
<p>A partir desta análise
e monitoramento são tomadas as decisões que na atualidade devem levar em
consideração a dinâmica populacional da praga. Em função da polifagia, uma
praga hora não controlada no início da colonização pode levar a grandes
prejuízos quando em maiores infestações ou mesmo com a cultura fechada, em
virtude da impossibilidade de se atingir o alvo. </p>
<p>Nos últimos anos, com o
histórico dos monitoramentos, áreas em que se manejou a “dinâmica populacional”
proporcionaram facilidade no manejo de pragas, não ocorrendo infestações muito
acima do nível de controle. </p>
<p>Pode-se afirmar que o
tratamento de sementes é, sem dúvida, a ferramenta para o manejo populacional,
controlando o início das infestações, diminuindo a primeira geração de muitas
das pragas incidentes no sistema de produção. É considerada por muitos
produtores como um “seguro” e com os maiores custos de implantação e novos
patamares de produtividade, esta ferramenta torna-se imprescindível para os
maiores rendimentos.</p>
<p>Os avanços
biotecnológicos levaram à comodidade no manejo, principalmente nos primeiros
anos. No entanto, a diminuição no monitoramento e a não observação das “novas”
dinâmicas de pragas levaram a perdas de algumas ferramentas. </p>
<p>Entre as pragas
iniciais destaca-se a lagarta-elasmo (<i>Elasmopalpus lignosellus</i>), que
pode reduzir o estande de plantas e por consequência levar a grandes perdas em
produtividade. Esta praga apresenta grande polifagia, pois além da soja, ataca
milho, algodoeiro, entre outras. Esta praga se utiliza das diversas plantas
daninhas como hospedeiros alternativos, sendo comuns capim-braquiária, capim
pé-de-galinha, capim-colchão, milheto e outras. As lagartas apresentam
coloração variável de esverdeada a arroxeada, com a cabeça escura. Perfuram as
plantas na região do colo, fazendo galerias, e consequentemente provocam a
morte de plântulas. Fazem, ainda, como forma de abrigo, um casulo com teias
facilmente encontradas no campo. Em algumas culturas como o milho podem atacar
o meristema na fase inicial, provocando a morte da planta, secando as primeiras
folhas, levando ao nome deste sintoma de “coração-morto”. Os adultos são
mariposas de coloração cinza a parda e asas com envergadura de aproximadamente
20mm. Ao completarem seu ciclo larval, as lagartas empupam próximo à planta em
sua base ou no solo (Tomquelski e Martins 2017). Entre as práticas de manejo, o
tratamento de sementes (TS) em regiões arenosas, com estresses hídricos, ou presença
de plantas hospedeiras, tem sido adotado por mais de 90% dos produtores de
soja, e com grande sucesso na maioria dos casos, quando ajustado ao sistema de
produção. A biotecnologia utilizada em soja Intacta RR2 apresenta supressão em
torno de 50%-60%, sendo uma tática que, integrada ao TS, tem gerado melhor
desenvolvimento das plantas. Entre os inseticidas é de se destacar a utilização
de fipronil, clorantraniliprole e cyantraniliprole como boas ferramentas no
controle desta praga. </p>
<p>As vaquinhas, coleópteros
popularmente conhecidos, têm ocorrido com maior frequência. De modo geral nas
culturas de soja, milho, algodoeiro e feijoeiro são importantes desfolhadores,
e seu ataque inicial, impossibilita o desenvolvimento das culturas. A prática
dos cultivos sucessivos, com grande quantidade de hospedeiros, favorece o
desenvolvimento das fases jovens durante todo o ano, ocorrendo ataque às
culturas logo após a semeadura. Entre as espécies mais importantes se destacam:
Diabrotica speciosa - conhecida como patriota ou brasileirinho, possui
coloração verde, manchas amareladas sobre os élitros e mede em torno de 4mm.
Conhecida como larva-alfinete em sua fase jovem, ataca as raízes principalmente
na cultura do milho, entretanto, pode ocorrer em soja. A ocorrência desta
espécie é notória em áreas com maior quantidade de milho tiguera. Outras
espécies presentes em determinadas regiões são <i>Megascelis</i> spp.,
conhecidas como metaleiro. Apresenta o adulto medindo em torno de 5mm, com
coloração verde metálica, abdome afilado e tórax mais estreito. É uma espécie
que em virtude do aumento de braquiárias no sistema de produção registra maior
ocorrência; <i>Maecolaspis calcarifera</i> também tem sido encontrada no
sistema de produção com soja e milho. Seus adultos medem em média 5mm com coloração
do corpo verde, com sulcos e pontuações em toda sua extensão, suas larvas
apresentam coloração branco-acinzentada e medem cerca de 7mm. Id-Amim (<i>Lagria
vilosa</i>), besouros com até 10mm de comprimento, que apresentam cabeça de cor
preta e élitros verde-amarronzados escuros. As larvas apresentam pelos,
distinguindo-se de outras, vindo a cortar as plantas, e consequentemente geram
a morte na fase inicial, que pode ser confundida com a lagarta-rosca. Áreas com
a presença de grande quantidade de palha tendem a ter maiores populações, em
função do melhor ambiente para seu desenvolvimento. </p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/e5a03dc853d3df0037749f454dfbbc53.jpg" alt="As lagartas do complexo Spodoptera sp. são pragas que aumentam gradativamente no Brasil" title="As lagartas do complexo Spodoptera sp. são pragas que aumentam gradativamente no Brasil"><figcaption>As lagartas do complexo Spodoptera sp. são pragas que aumentam gradativamente no Brasil</figcaption></figure><p>A fase inicial da soja
apresenta desenvolvimento lento, e todas as espécies de coleópteros citadas
levam à desfolha, comprometendo o desenvolvimento. Medidas como o tratamento de
sementes com inseticidas registrados à base de fipronil, thiametoxan,
imidacloprid + tiodicarbe, imidacloprido + bifentrina e clothianidim têm
proporcionado menores infestações, e havendo uma maior necessidade, complemento
com pulverizações posteriores.<br></p>
<p>Outros coleópteros
importantes para a cultura da soja, e também para o sistema de produção, são os
corós, sendo as espécies <i>Phyllophaga cuybana</i>, <i>P.capilata </i>e <i>Liogenys suturalis</i> de grande
predominância no Brasil. Os adultos medem cerca 10mm a 30mm de comprimento, com
colorações variáveis castanho a marrom-escuro. As larvas são brancas, atingindo
até 35mm de comprimento, passando por três instares. Os ovos são colocados
isoladamente no solo, depositados em camadas de até 15cm de profundidade. O
ataque se dá nas raízes, principalmente após a passagem para o segundo estádio
da praga. No campo, os sintomas são caracterizados por reboleiras (manchas) de
plantas amareladas, murchas e com redução no volume radicular. Quando ocorre
sincronia da fase inicial da cultura com larvas maiores de 15mm pode se dar a
morte das plantas. </p>
<p>No manejo desta praga,
deve-se levar em conta a integração de vários métodos para se evitar grandes
perdas. A utilização da semeadura antecipada (primeiras chuvas) diminuiu os
danos, promovendo um escape, já que a soja passa o período inicial sem o ataque
da praga, e com o desenvolvimento, a cultura passa a tolerar parte dos danos. A
rotação de culturas é prática que diminui a infestação da praga. Destaca-se a
utilização da crotalária. O uso do tratamento de sementes em áreas infestadas é
uma alternativa imprescindível, com bons resultados, se destacando fipronil,
tiodicarb + imidacloprido, bifentrina + imidacloprido, clorantraniliprole e
cyantraliniprole. No entanto, em áreas com histórico de ataques severos,
recomenda-se o uso de aplicação de inseticidas no sulco de semeadura,
integrando as duas alternativas.</p>
<p>O tamanduá-da-soja (<i>Sternechus
subsignathus</i>) tem ocorrido em determinadas áreas do Brasil com maior
infestação. Regiões do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul têm concentrado
os maiores danos. No período chuvoso a praga é favorecida por promover
condições de desenvolvimento e consequente alcance ao interior dos talhões. Os
períodos secos comprometem o seu desenvolvimento, atrasando o desenvolvimento
da larva ou mesmo impedindo a construção da câmara pupal no solo. Áreas
próximas à mata são as de maiores ocorrência, sendo os meses de novembro até
janeiro os de sua chegada aos talhões. O seu manejo tem como base a rotação de
culturas, principalmente o milho (não hospedeiro) e o tratamento de sementes,
sendo ainda a molécula de fipronil importante ferramenta, e demais moléculas
ainda em estudo. </p>
<p>Nas últimas safras,
diversos coleópteros vêm incomodando os produtores, entre eles, na região
central do Brasil, o torrãozinho (<i>Aracanthus</i> sp. - Curculionidae) e o
cascudinho (<i>Myochrous </i>sp. - Chrysomelidae), pois têm levado a danos
significativos no desenvolvimento de plantas. A desfolha é mais intensa que em
outros coleópteros, levando a um “depauperamento” das plantas, chegando à
morte. São insetos de hábito noturno e também hora encontrados no solo. Na
presença de plantas daninhas como capim-amargoso, ou mesmo milheto, tem se
observado uma alta frequência nas amostragens pré-safra. O tratamento de
sementes para estas espécies com thiametoxan, clothianidim e fipronil tem
promovido menor incidência inicial, porém com intervalo curto de supressão da
população – em torno de dez dias a 14 dias, sendo complementado com as
pulverizações de inseticidas com amplo espectro para o seu controle. </p>
<p>As lagartas do complexo
<i>Spodoptera</i> sp. são pragas que aumentam gradativamente no Brasil e nas
diversas regiões produtoras. Entre elas a <i>Spodoptera frugiperda</i>
(lagarta-do-cartucho-do-milho) se apresenta atualmente como um grande desafio
em função do aumento da utilização de gramíneas como cobertura e a presença da
resteva de milho (milho tiguera). A massa de ovos possui normalmente a
coloração cinzenta. As lagartas se caracterizam por apresentar a coloração de cinza-escuro
a marrom, apresentando um “Y” invertido na parte frontal da cabeça e quatro
pontos equidistantes no final do seu dorso. É uma praga que permanece de 12
dias a 30 dias no estádio de lagarta, e pode chegar a atingir até 5cm de
comprimento. A pupa é frequentemente encontrada no solo. O adulto é uma
mariposa com asas anteriores mais escuras e desenhadas que as posteriores,
medindo 3,5cm de envergadura.</p>
<p>A principal explicação
para o aumento dessas lagartas são os hospedeiros alternativos encontrados para
seu desenvolvimento, além da alta taxa reprodutiva e falhas no seu
monitoramento. Podem atacar as culturas na fase inicial, com o hábito da
lagarta-rosca, cortando as plântulas rentes ao solo ou mesmo perfurando o
colmo, provocando o sintoma de “coração-morto” no caso do milho. </p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/ae7a1c5ae285bf148e5a119c7b2d287a.jpg" alt="Danos em plantas jovens provocados pela lagarta-elasmo" title="Danos em plantas jovens provocados pela lagarta-elasmo"><figcaption>Danos em plantas jovens provocados pela lagarta-elasmo</figcaption></figure><p>A biotecnologia “<i>Bts</i>”
auxilia no manejo, porém a presença em instares superiores 2º e 3º não é
controlada, e a presença de hospedeiros alternativos proporciona a migração
destas plantas para a cultura, levando à diminuição no estande das culturas.
Algumas tecnologias apresentam maior supressão da população (Vip 3A) e outras
vale destacar que a praga não é alvo, como o caso da soja. O Tratamento de
sementes vem aumentando sua adoção em virtude deste cenário, além do inseticida
em dessecação para o caso de lagartas de maiores instares.<br></p>
<p>E ainda entre as pragas
iniciais pode se falar do aumento expressivo de percevejos no sistema de
produção. O gênero <i>Diceraeus</i> (<i>Dichelops</i>) sp. tem proporcionado
grandes danos à cultura do milho na 2ª safra, e seu manejo apresenta
características importantes, que devem ser manejadas na cultura antecessora, no
caso da soja. Mas o principal fato é que a praga está fortemente correlacionada
à maior presença de tigueras de milho, sendo importante o bom manejo destas
plantas para evitar prejuízos para a cultura subsequente. </p>
<p>Diante deste cenário
com uma grande quantidade de pragas, o produtor se vê obrigado a proteger o seu
investimento, e para isto o Manejo Integrado de Pragas com a integração de
medidas de controle tem se utilizado da estratégia do tratamento de sementes, a
fim de quebrar a dinâmica populacional nas primeiras gerações, mantendo as
populações em níveis adequados para a não ocorrência de prejuízos à cultura. </p>
<p>Mesmo com o avanço na
biotecnologia, observa-se que o tratamento de sementes é estratégia obrigatória
em muitas pragas incidentes nas lavouras, podendo-se afirmar que nenhuma
estratégia deve ser considerada isoladamente para o controle dessas pragas.</p>
<p>De nada vale grandes
investimentos em máquinas realizados nas últimas safras, sem o entendimento
deste novo complexo de pragas existentes e sua ocorrência.</p>
<p>O “seguro” hora
idealizado pelo produtor com o Tratamento de Sementes apresenta algumas
características interessantes, por se tratar de uma aplicação seletiva a
inimigos naturais e mesmo com menor impacto ambiental por ser localizada.</p>
<p>Outras pragas também
podem ter seu manejo complementado com o tratamento de sementes, como
mosca-branca (B<i>emisia tabaci </i>biótipo B) e tripes (<i>Frankliniella </i>spp.
– <i>Caliothrips phaseoli</i>).</p>
<p>Este trabalho da
dinâmica populacional apresenta-se cada vez mais importante, como medida
necessária para conter o avanço populacional destas diversas pragas e manter as
populações em equilíbrio. Pois, sem dúvida, os problemas iniciais não se
revertem ao final. Somente uma boa base pode fazer a diferença na produtividade
final.</p><p><br></p><p>Germison
Tomquelski, Desafios Agro</p>"
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Como
o adequado tratamento químico de sementes pode auxiliar em um desenvolvimento
inicial seguro das plantas e no estabelecimento da cultura de modo a gerar alta
produtividade.