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string(35) "desafio-de-doencas-na-safra-de-soja"
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string(46) "Mônica Paula Debortoli, Instituto Phytus"
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string(42) "Desafio de doenças na safra de soja"
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string(343) "<p>Em um cenário marcado por riscos quanto à ocorrência de doenças nas lavouras de soja na safra 2020/21, se torna ainda mais importante compreender a dinâmica deste complexo e trabalhar o posicionamento correto das aplicações de fungicidas para alcançar sucesso no manejo.</p>"
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string(20637) "<figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/db9304b0f9e78961eb442a3ca171a807.jpg"></figure><p>A
cultura da soja ocupa no Brasil uma área estimada em 36,9 milhões de hectares,
sendo 12 milhões de hectares localizados na Região Sul (Conab, 2020),
consolidando a importância da cultura para a agricultura brasileira. Essa
importância eleva a necessidade de práticas de manejo que minimizem as perdas
produtivas pela ocorrência de doenças. Entretanto, a campo ainda existem
dúvidas na diagnose e identificação das doenças que estão presentes.</p>
<p>A
mancha-parda, causada pelo fungo <i>Septoria glycines</i>, é a primeira doença
a ser detectada na planta devido à sua capacidade de sobrevivência em restos
culturais e de apresentar sintomas já na folha unifoliada (Figura 1). O
crestamento foliar por cercospora, causado por <i>Cercospora kikuchii</i>,
ocorre durante todo o ciclo (Figura 2). Esse patógeno apresenta alta capacidade
de sobreviver em restos culturais e de ser transmitido via sementes, onde causa
a mancha-púrpura (Figura 3).</p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/ff06c7c52f2c614b74bfe0e822f8b758.jpg" alt="Figura 1 - Sintoma de mancha-parda (Septoria glycines) nas folhas da soja" title="Figura 1 - Sintoma de mancha-parda (Septoria glycines) nas folhas da soja"><figcaption>Figura 1 - Sintoma de mancha-parda (Septoria glycines) nas folhas da soja</figcaption></figure><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/289f461f8051512d568091e2fc243021.jpg" alt="Figura 2 - Presença de crestamento foliar por cercospora (Cercospora kikuchii) nas folhas" title="Figura 2 - Presença de crestamento foliar por cercospora (Cercospora kikuchii) nas folhas"><figcaption>Figura 2 - Presença de crestamento foliar por cercospora (Cercospora kikuchii) nas folhas</figcaption></figure><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/e19b5924cc18903a9e6b96230bfcb067.jpg" alt="Figura 3 - Mancha-púrpura (Cercospora kikuchii) nos grãos da soja" title="Figura 3 - Mancha-púrpura (Cercospora kikuchii) nos grãos da soja"><figcaption>Figura 3 - Mancha-púrpura (Cercospora kikuchii) nos grãos da soja</figcaption></figure><p>Além
das manchas foliares, outra doença que vem causando preocupação no campo é a antracnose,
causada por <i>Colletotrichum truncatum</i>. Os sintomas se iniciam nas
nervuras das folhas (Figura 4) e podem evoluir para os pecíolos e legumes
(Figura 5), onde ocorrem os maiores danos à produtividade.<br></p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/74108c97ad9c36d6bacf0ebb62e2fff3.jpg" alt="Figura 4 - Antracnose (Colletotrichum truncatum) nas nervuras das folhas" title="Figura 4 - Antracnose (Colletotrichum truncatum) nas nervuras das folhas"><figcaption>Figura 4 - Antracnose (Colletotrichum truncatum) nas nervuras das folhas</figcaption></figure><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/97af68659171e17d2e5d777819b11286.jpg" alt="Figura 5 - Sintoma de antracnose (Colletotrichum truncatum) nos pecíolos e legume/grãos" title="Figura 5 - Sintoma de antracnose (Colletotrichum truncatum) nos pecíolos e legume/grãos"><figcaption>Figura 5 - Sintoma de antracnose (Colletotrichum truncatum) nos pecíolos e legume/grãos</figcaption></figure><p>O
oídio, causado por <i>Microsphaera difusa</i>, foi a doença que teve ocorrência
mais pronunciada no Rio Grande do Sul na safra 2019/20, devido à escassez de
chuvas, condição que é favorável a esse patógeno. Essa doença pode ser muito
agressiva em algumas cultivares de soja, podendo causar a desfolha precoce da
planta quando o ataque for severo (Figura 6).<br></p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/ce18199a310181d298baac72203c9090.jpg" alt="Figura 6 - Sintoma inicial e ataque severo de oídio (Microsphaera diffusa) em folhas da soja" title="Figura 6 - Sintoma inicial e ataque severo de oídio (Microsphaera diffusa) em folhas da soja"><figcaption>Figura 6 - Sintoma inicial e ataque severo de oídio (Microsphaera diffusa) em folhas da soja</figcaption></figure><p>A
ferrugem-asiática, causada pelo fungo <i>Phakopsora pachyrhizi</i>, é a doença
com maior potencial de dano à cultura da soja. Esse patógeno ataca as folhas
(Figura 7), causando desfolha precoce (Figura 8) e prejudicando o enchimento
dos grãos. Esse fato explica a preocupação que essa doença gera no produtor de
soja.<br></p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/9dfb436c168d883861a30245e2c9834a.jpg" alt="Figura 7 - Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) em folhas da soja" title="Figura 7 - Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) em folhas da soja"><figcaption>Figura 7 - Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) em folhas da soja</figcaption></figure><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/2a9ddc26aaa2339b7c36e79f456b1088.jpg" alt="Figura 8 - Plantas de soja desfolhadas precocemente pelo ataque da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi)" title="Figura 8 - Plantas de soja desfolhadas precocemente pelo ataque da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi)"><figcaption>Figura 8 - Plantas de soja desfolhadas precocemente pelo ataque da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi)</figcaption></figure><p>Tanto
a ferrugem-asiática como o oídio são causados por patógenos biotróficos, que
necessitam de hospedeiro vivo para sobreviver na entressafra. Dessa forma, a
presença de soja voluntária no campo é uma das formas mais efetivas para a
manutenção desses patógenos no sistema de cultivo. Durante o período de inverno
no Rio Grande do Sul, normalmente as plantas de soja não sobrevivem devido às
temperaturas baixas. Entretanto, o inverno de 2020 tem apresentado períodos de
temperatura acima da média e essa condição favorece o desenvolvimento de
plantas voluntárias de soja. Na Figura 9, a presença de oídio nas folhas das
plantas é visualmente detectada e em posterior análise laboratorial foram
observados esporos ativos de <i>Phakopsora pachyrhizi</i>. Esse fato gera um
alerta para a safra 2020/21, pois possivelmente haverá a presença desses fungos
desde o início do período de semeadura da soja.<br></p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/e1f1dc97d96a172c0be86f16af32161a.jpg" alt="Figura 9 - Plantas de soja voluntária com sintomas de manchas foliares e oídio e esporos de Phakopsora pachyrhizi detectados nessas plantas em agosto/2020" title="Figura 9 - Plantas de soja voluntária com sintomas de manchas foliares e oídio e esporos de Phakopsora pachyrhizi detectados nessas plantas em agosto/2020"><figcaption>Figura 9 - Plantas de soja voluntária com sintomas de manchas foliares e oídio e esporos de Phakopsora pachyrhizi detectados nessas plantas em agosto/2020</figcaption></figure><p>Nesse
cenário de risco de ocorrência de doenças para a safra 2020/21, é fundamental o
entendimento da dinâmica do complexo de doenças para o sucesso do manejo. Nesse
sentido, cabe ressaltar que a grande maioria das áreas de soja no Brasil está
em sistema de monocultivo e assim há um acúmulo de inóculo de patógenos
necrotróficos nos restos culturais. Isso explica o fato de as manchas foliares
e antracnose estarem causando o impacto produtivo, a ponto de gerar preocupação
aos produtores. Esse grupo de fungos está presente no sistema de cultivo desde
os estádios iniciais da cultura e dependendo das condições ambientais dessa
fase, pode-se detectar sintomas dessas doenças nos primeiros 30 dias de vida da
soja.<br></p>
<p>Os
resultados obtidos nas safras de 2018/19 e 2019/20 evidenciam que o posicionamento
do programa fungicida focado na ocorrência tardia da ferrugem-asiática permite
que outras doenças se estabeleçam e causem perdas produtivas. Os patamares
produtivos da safra 2018/19 foram maiores que na safra 2019/20 devido à seca
severa que assolou o Rio Grande do Sul. Mesmo assim, foram observadas respostas
significativas ao posicionamento dos fungicidas. </p>
<p>No
experimento da safra 2018/19 (Figura 10) o objetivo foi mensurar o impacto
produtivo da antecipação das aplicações para estádio vegetativo e da
flexibilização dos intervalos entre aplicações. Os resultados demonstram que os
programas fungicidas iniciados em estádio vegetativo apresentaram, em média,
6,4 sc/ha a mais que os programas iniciados em R1. Essa diferença provavelmente
está relacionada à presença de manchas foliares nos tratamentos em que a
aplicação ocorreu em R1, por volta dos 45 dias após a emergência da soja. Além
disso, os dados evidenciam que a flexibilização do intervalo entre aplicações
de 15 para 21 ou 25 dias resulta em perdas maiores quando a primeira aplicação
ocorre mais tarde.</p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/910c93ad50cf5fc662e3f5822aafca97.jpg" alt="Figura 10 - Produtividade (Sc/ha) da cultivar BMX Ativa RR semeada em 13/11/2018 com e sem aplicação de vegetativo e com flexibilização dos intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: V6/V7 - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Clorotalonil; R1 - Trifloxistrobina + Protioconazole + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Benzovindiflupir + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe" title="Figura 10 - Produtividade (Sc/ha) da cultivar BMX Ativa RR semeada em 13/11/2018 com e sem aplicação de vegetativo e com flexibilização dos intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: V6/V7 - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Clorotalonil; R1 - Trifloxistrobina + Protioconazole + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Benzovindiflupir + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe"><figcaption>Figura 10 - Produtividade (Sc/ha) da cultivar BMX Ativa RR semeada em 13/11/2018 com e sem aplicação de vegetativo e com flexibilização dos intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: V6/V7 - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Clorotalonil; R1 - Trifloxistrobina + Protioconazole + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Benzovindiflupir + Mancozebe; 15d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe</figcaption></figure><p>Dessa forma, se por algum motivo ocorrer no
campo uma flexibilização do intervalo entre as aplicações, a presença de
ingrediente ativo nas folhas do baixeiro proporcionada pela aplicação de vegetativo
auxilia na proteção dos tecidos, evitando que a epidemia se estabeleça de forma
agressiva. A deposição de ingrediente ativo nas folhas do baixeiro
proporcionada pela aplicação de vegetativo tem impacto na epidemia das doenças,
principalmente as manchas foliares, e na longevidade dessas folhas pelo efeito
na fisiologia da planta. Sendo assim, a soma desses efeitos impacta a
produtividade da soja.<br></p>
<p>Na
safra 2019/20 esperava-se que as respostas produtivas não ocorressem devido à
seca severa que assolou o Rio Grande do Sul, porém os dados mostram que mesmo
com baixa pressão de doenças houve impacto produtivo pela proteção das plantas.
A soja semeada em outubro ainda atingiu produtividades dentro da normalidade
(Figura 11A). Já na segunda época de semeadura o estresse hídrico se agravou e
a produtividade caiu consideravelmente (Figura 11B).</p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/bb29d3eeaf78d55a48309ea1fb0a1c05.jpg" alt="Figura 11 - Produtividade (sc/ha) da cultivar BMX Lança Ipro semeada em 26/10/2019 (A) e BMX Lança Ipro semeada em 12/11/2019 (B) com diferentes momentos do início, número e intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: 30/31 e 44/49 DAE - Trifloxistrobina + Protioconazol + Bixafen + Mancozebe; 15 e 20d - Picoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe; 15d - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Epoxiconazol; 15 e 20 e 30d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe; 15d - Trifloxistrobina + Ciproconazol + Clorotalonil + Difenoconazole" title="Figura 11 - Produtividade (sc/ha) da cultivar BMX Lança Ipro semeada em 26/10/2019 (A) e BMX Lança Ipro semeada em 12/11/2019 (B) com diferentes momentos do início, número e intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: 30/31 e 44/49 DAE - Trifloxistrobina + Protioconazol + Bixafen + Mancozebe; 15 e 20d - Picoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe; 15d - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Epoxiconazol; 15 e 20 e 30d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe; 15d - Trifloxistrobina + Ciproconazol + Clorotalonil + Difenoconazole"><figcaption>Figura 11 - Produtividade (sc/ha) da cultivar BMX Lança Ipro semeada em 26/10/2019 (A) e BMX Lança Ipro semeada em 12/11/2019 (B) com diferentes momentos do início, número e intervalos entre as aplicações dos fungicidas. Itaara, RS. *Programa fungicida utilizado: 30/31 e 44/49 DAE - Trifloxistrobina + Protioconazol + Bixafen + Mancozebe; 15 e 20d - Picoxistrobina + Tebuconazol + Mancozebe; 15d - Piraclostrobina + Fluxapiroxade + Epoxiconazol; 15 e 20 e 30d - Picoxistrobina + Ciproconazole + Fenpropimorfe; 15d - Trifloxistrobina + Ciproconazol + Clorotalonil + Difenoconazole</figcaption></figure><p>O
objetivo desses ensaios foi verificar o efeito do momento do início do programa
fungicida e diferentes períodos de proteção da soja, sendo 75 dias com cinco
aplicações ou 60 dias com quatro, três e duas aplicações com diferentes
intervalos. Para o experimento instalado na soja semeada em outubro (Figura
11A), a maior produtividade foi obtida com cinco aplicações, com 13,4 sc/ha a
mais que a área não tratada. Cabe ressaltar que nessa época foi detectada a
presença da ferrugem-asiática com severidade final de 35%. Isso pode explicar
esse resultado.<br></p>
<p>Os programas com quatro e três aplicações não
diferiram entre si, porém com quatro aplicações foram quase três sc/ha a mais que
com três aplicações. Nesse caso, vale frisar que essa safra foi de baixa
pressão e provavelmente em anos de disponibilidade hídrica dentro da
normalidade, essa diferença deva ser maior. Quando realizadas apenas duas
aplicações com intervalo de 30 dias, a produtividade não diferiu
estatisticamente da testemunha, com atraso da primeira aplicação e um intervalo
muito longo, houve possibilidade de infecção da planta pela doença.</p>
<p>Já o
experimento instalado na soja semeada em novembro, a maior produtividade, 12,7
sc/ha maior que a área não tratada, foi obtida com quatro aplicações e não com
cinco aplicações. Esse resultado pode ser explicado pela escassez de chuvas que
resultou em menor pressão de doenças. Nessa época, os programas com três e duas
aplicações não diferiram entre si, nem da parcela não tratada.</p>
<p> O que pode explicar esse resultado é o fato de
as plantas terem sido submetidas a um estresse hídrico muito prolongado e
quando o intervalo entre as aplicações foi maior que 15 dias o efeito do
fungicida na fisiologia da planta ficou prejudicado. Entretanto, em muitas
áreas no Rio Grande do Sul as aplicações não foram realizadas devido à seca, e
é possível que isso tenha agravado a perda produtiva da soja.</p>
<p>Outro
resultado que surpreendeu nessa safra foi a resposta positiva à adoção de
multissítios nos programas fungicidas, que fica evidente na Figura 12. Os
incrementos produtivos pela associação dos multissítios variaram de 272,6kgh/ha
a 416kg/ha de soja, indicando a importância desse grupo de fungicidas no sistema
produtivo.</p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/fb1555e107de19d5bdf0ab8328d46638.jpg" alt="Figura 12 - Incremento médio na produtividade pela associação de fungicidas multissítios a programas com três aplicações de fungicidas sistêmicos. Safra 2019/20. Itaara, RS" title="Figura 12 - Incremento médio na produtividade pela associação de fungicidas multissítios a programas com três aplicações de fungicidas sistêmicos. Safra 2019/20. Itaara, RS"><figcaption>Figura 12 - Incremento médio na produtividade pela associação de fungicidas multissítios a programas com três aplicações de fungicidas sistêmicos. Safra 2019/20. Itaara, RS</figcaption></figure><p>É importante ressaltar que
as cultivares modernas, com alto potencial produtivo, geram plantas cada vez
mais sensíveis à interferência. Nesse sentido, os fungicidas sistêmicos e
multissítios têm um papel fundamental na proteção da expressão desse potencial
produtivo.<br></p>
<p> </p><figure><img src="http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/plugin/imagens/7508a7388337cb5445205da88594b6e1.jpg" alt="Mônica traça cenário para doenças em soja na próxima safra e aponta alternativas de manejo " title="Mônica traça cenário para doenças em soja na próxima safra e aponta alternativas de manejo "><figcaption>Mônica traça cenário para doenças em soja na próxima safra e aponta alternativas de manejo </figcaption></figure><p>Mônica Paula
Debortoli, Instituto Phytus</p>"
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Em um cenário marcado por riscos quanto à ocorrência de doenças nas lavouras de soja na safra 2020/21, se torna ainda mais importante compreender a dinâmica deste complexo e trabalhar o posicionamento correto das aplicações de fungicidas para alcançar sucesso no manejo.