​6 dicas para um milharal produtivo e de qualidade

Por Reginaldo Sene, engenheiro agrônomo e diretor de tecnologia & Inovação da FMC Agricultural Solutions

03.03.2016 | 20:59 (UTC -3)
Por Reginaldo Sene, engenheiro agrônomo e diretor de tecnologia & Inovação da FMC Agricultural Solutions

Não é de hoje que a cultura do milho tem ganhado espaço no cenário do agronegócio do País. Este avanço pode ser explicado por conta da fácil adaptação da cultura em todas as regiões produtivas do Brasil. Segundo dados da Conab (2015), a produção deste cereal no País foi de 83,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016.

O desafio continua sendo, produzir mais e melhor por meio de uma agricultura responsável e de qualidade. Para isso é fundamental tomar algumas medidas para que esse desejo se torne realidade. Diante dessa perspectiva, a FMC elencou dicas que ajudarão o produtor a atingir os resultados esperados em sua safra. Confira algumas que contribuem para este processo no campo!

Tratamento das sementes

Esse procedimento contribui para a proteção da saúde, resistência e qualidade dos cultivares e, consequentemente para o aumento dos rendimentos na produção dos grãos. O tratamento de sementes com inseticidas é na realidade um “seguro” para o agricultor. Esse método protege a semente contra a maioria das pragas subterrâneas, seja pelo efeito direto do produto em contato com a praga ou pelo efeito de repelência, evitando que a praga ocasione danos na fase mais crítica da cultura.

Época do Plantio

O momento certo do plantio garante que a cultura obtenha condições favoráveis de desenvolvimento o que facilita o manejo e controle de pragas e doenças. Para isso, consulte um engenheiro agrônomo de confiança e conheça o melhor período de plantio para sua região.

Manejo

O manejo adequado e o acompanhamento regular da cultura permitem ao agricultor à rápida detecção e reação as necessidades exigidas para a manutenção da produtividade. Carências ou excessos que podem comprometer não somente os resultados na colheita, mas como o ambiente em que se encontra, poderão ser evitados. A adubação equilibrada em relação a N e K; a população de plantas adequada; irrigação contínua e de qualidade; utilização de insumos e defensivos registrados e colheitas na época correta garantem o sucesso da plantação.

Irrigação

A falta de água no solo ainda é um fenômeno que mais tem contribuído pera a redução da produção do cereal. Segundo a Embrapa, o milho é considerado uma cultura que demanda muita água, por este motivo, um bom sistema de irrigação, para aqueles que dispõem, é um grande diferencial para grandes produtividades. No mercado há soluções tecnológicas deste segmento que dão a possibilidade do produtor levar água com insumos e defensivos diretamente na raiz da planta, garantindo um melhor rendimento e maior aproveitamento da água.

Rotação de cultura

A importância da rotação na cultura do milho é muito grande. É sabido que o sistema sucessivo tende a provocar a degradação física, química e biológica do solo, fazendo com que haja uma queda na produtividade da mesma além de proporcionar condições mais favoráveis para o desenvolvimento de doenças, pragas e plantas daninhas.

Controle de doenças e pragas

Infestações de pragas podem comprometer em até 60% o rendimento da lavoura. Exemplo disso são a cercosporiose e a ferrugem, doenças causadas por fungos que atingem diretamente as folhas das plantas e prejudicam o rendimento. Pensando nisso, a FMC levou ao mercado o fungicida Authority que, além de prevenir a doença, garante a produtividade nas lavouras pois, seus ingredientes ativos tem efeito não juvenóide, o que garante o desenvolvimento pleno sem afetar de maneira negativa o metabolismo da planta.

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