​Ácidos húmicos e fúlvicos ajudam a aumentar produtividade do café

Composto orgânico de alta qualidade está associado ao desenvolvimento radicular das plantas e melhor aproveitamento de nutrientes fixados no solo

01.03.2017 | 20:59 (UTC -3)
Bárbara Laranja de Paula Suski

Quando o objetivo é aumentar a produtividade dos cafezais e preservar a qualidade dos grãos, o investimento em um manejo nutricional de qualidade é a principal recomendação de engenheiros agrônomos e especialistas do setor. As substâncias húmicas são compostos orgânicos que participam dos tratamentos nutricionais e ajudam a otimizar o manejo, e estão presentes em formulações de alto desempenho de fertilizantes fluidos.

O engenheiro agrônomo, Paulo Henrique Ottoboni, que acompanha a produção de café e amendoim em áreas do interior do estado de São Paulo, explica que os ácidos húmicos e fúlvicos são bem-vindos para ajudar a reduzir a bienalidade do cafeeiro e aprimorar a qualidade dos grãos. “Sabemos que essas substâncias são fundamentais no manejo nutricional do café, tendo em vista os benefícios que eles proporcionam diretamente no desenvolvimento das raízes, às plantas e também no solo”, afirma.

As substâncias húmicas estão associadas à melhora da estrutura do solo devido ao aumento da CTC, o que propicia também a retenção de água e promove um melhor aproveitamento de nutrientes fixados. “Com um bom sistema radicular, a planta desenvolve com mais vigor e há reflexo direto no aumento produtividade. Também observamos que as plantas apresentam uma maior resistência, o que ajuda na formação de frutos de maior qualidade”, completa Ottoboni.

“A Nutriceler trabalha com fertilizantes desenvolvidos com formulações de alto desempenho, que agrupam nutrientes essenciais a compostos orgânicos como as substâncias húmicas derivadas de leonardita com mais de 80 milhões de anos. Os aminoácidos, que também estão presentes em muitas das formulações, auxiliam na fotossíntese da planta, deixando o tratamento ainda mais completo”, explica.

De acordo com Ottoboni, a eficiência do manejo pode ser observada no início da floração. “As áreas que pude acompanhar apresentaram folhas maiores e mais bem desenvolvidas do que as das plantas tratadas com manejos tradicionais. Esse é um bom sinal de que a adubação foliar foi bem sucedida e o sistema radicular respondeu da maneira como deveria, aproveitando ao máximo os nutrientes presentes no solo”, descreve Ottoboni.

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