Região de Limeira (SP) é a mais contaminada pelo greening em todo o cinturão citrícola de SP e MG
De acordo com o levantamento realizado pelo Fundecitrus, 39,48% das laranjeiras da região de Limeira (SP) apresentam os sintomas do greening
Presente nas mais diversas culturas agrícolas, uma das ferramentas cada vez mais adotada no campo é o controle biológico, uma tendência na agricultura mundial, que movimenta anualmente cerca de US$ 3 bilhões. No Brasil, estimativas mostram que o setor deve crescer cerca de 20% até o ano de 2020.
Com objetivo de oferecer uma ferramenta diferenciada para o controle desta praga, a Agrivalle acaba de receber o Registro do Inseticida Microbiológico AUIN para o manejo da mosca branca nas culturas da soja, feijão, batata, tomate, entre outras. O produto pode ser usado pelos produtores orgânicos e também pelos que cultivam no sistema convencional. AUIN é composto à base do fungo Beauveria bassiana, que além da mosca branca age em várias pragas agrícolas, como o moleque-da-bananeira e o ácaro rajado.
Desenvolvido pelo Departamento de Pesquisas da Agrivalle, AUIN oferece todas as vantagens do controle biológico: Não deixa resíduos químicos nas plantas, frutos ou no ambiente, é seguro para os consumidores e trabalhadores que manuseiam o produto no campo, não há período de carência para o consumo de vegetais tratados com o produto e promove o equilíbrio natural no ambiente não permitindo o aparecimento de pragas resistentes.
A mosca branca (Bemisia tabaci) é de difícil controle e está na lista do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) como uma das pragas com maior potencial para gerar prejuízos nas lavouras.
A chegada deste produto para o manejo da mosca branca é de extrema importância para os programas do Manejo Integrado de Pragas (MIP). “O AUIN age no controle em todas as fases da mosca branca. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é feito ainda nas fases iniciais de seu desenvolvimento (ninfas) e até mesmo preventivamente", explica Wagner Coladel, gerente de Marketing da Agrivalle. Segundo ele, “o potencial de eficiência do novo produto pode chegar a 85%, quando conduzido de modo adequado, reduzindo ou eliminando sua população e garantindo a qualidade, a produtividade, bem como a rentabilidade das plantações".
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