O Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) está em um momento próspero, conquistando um recorde de 6 mil inscritos no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, um aumento de quase 15% no número de participantes. Entretanto, os trabalhos estão apenas começando. O CESB, em parceria com a empresa Somar, já iniciou as auditorias que irão averiguar e aferir a qualidade das técnicas e o aumento de produtividade dos sojicultores participantes do concurso. As auditorias se estenderão até meados de maio de 2021.
De acordo com Juliano Nunes, diretor da Somar – Serviços Agro, as auditorias garantem que os números certificados reflitam o desempenho dos produtores de soja e revelem a excelência das melhores técnicas de cultivo. “Com transparência e imparcialidade, o Desafio CESB se firma como um concurso idôneo, com credibilidade. Os números finais comprovam que os sojicultores têm o compromisso de aumentar produtividade com técnicas sustentáveis e rentáveis”, observa.
Até o momento, as análises levantadas pelo CESB indicam que os sojicultores terão desafios na safra 20/21. Segundo Dr. João Pascoalino, coordenador técnico e de pesquisa do CESB, a seca levou ao atraso no plantio, enquanto as altas temperaturas encurtaram o ciclo das plantas. Por fim, houve um período de chuvas excessivas, e esses fatores combinados fizeram com que as colheitas se concentrassem em um período muito restrito. “Desse modo, o produtor passou a ter mais dificuldades para retirar a soja do campo”, afirma.
Ainda assim, as expectativas são positivas. Conforme quadro abaixo, em comparativo com o último ano, foi avaliado que a produtividade relativa média está superior em 5% e 1% para as áreas auditadas e/ou colhidas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, respectivamente. Quanto ao mês de março, os números das áreas auditadas são inferiores em 1%. “Contudo vale ressaltar que até o fim de março o resultado pode se configurar de uma maneira diferente”, pondera o coordenador técnico e de pesquisa do CESB.
A safra 20/21, quando comparada à do ano anterior, registrou 12% a mais de auditorias realizadas. A Somar e o CESB esperam alcançar um número de auditorias semelhante à do ano passado, que foi de 913 auditorias.
“Nesse contexto, o produtor brasileiro, sabe e nos ensina que a cada safra é um desafio diferente. O planejamento e a resiliência para contornar situações adversas é um diferencial, exemplo da safra 20/21”, finaliza Pascoalino.
O CESB é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que tem por objetivo alavancar a produtividade da soja no Brasil. O comitê é composto por 22 membros e 30 entidades patrocinadoras: Basf, Bayer, Syngenta, UPL, FMC, Jacto, Mosaic, Superbac, Corteva, Instituto Phytus, Eurochem, Compass Minerals, ATTO Adriana Sementes, Stoller, Timac Agro, Brasmax, Stara, Datafarm, Viter, Somar Serviços Agro, Ubyfol, Fortgreen, KWS, Yara, Sumitomo Chemical, Adama, Agrivalle, HO Genética, FT sementes e IBRA.
Além do tradicional Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, o CESB realiza uma série de outras ações que visam o incremento da produtividade média da sojicultura nacional de maneira sustentável e rentável para seus participantes e sociedade. Uma destas iniciativas é o Máster em Tecnologia Agrícola (MTA Soja), primeiro curso de pós-graduação em soja. Organizado pelo CESB, em parceria com a Elevagro, o curso terá conteúdo abrangente, contemplando boas práticas e altas produtividades. Mais informações pelo telefone: (15) 3418.2021 ou pelo site www.cesbrasil.org.br.
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