Baixa produtividade de MT está relacionada a condições climáticas, diz relatório

Levantamento elaborado pela Embrapa, a pedido da Aprosoja, indica falta de água e temperaturas elevadas no Estado

04.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Ascom Aprosoja

As condições climáticas de Mato Grosso, nos meses de setembro a dezembro de 2015 e em fevereiro deste ano, são apontadas como a causa principal do baixo rendimento de lavouras de soja em algumas regiões do Estado. A conclusão está em relatório feito pela Embrapa, a pedido da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

O pedido da associação, por sua vez, partiu de recorrentes reclamações por parte dos produtores e avaliações rotineiras da equipe técnica da entidade ao longo do último ano e do início deste. Ainda, de acordo com o relatório da Embrapa, a maior parte dos problemas observados pelos produtores são decorrentes da falta de água e das temperaturas médias elevadas.

De acordo com o relatório, as condições acima coincidiram com a fase de desenvolvimento vegetativo e com a época de floração e enchimento de grãos de diversas lavouras, o que resultou no baixo desenvolvimento e abortamento de flores e na formação de vagens vazias ou chochas.

Para se ter uma ideia, em 2013, as temperaturas máximas em outubro foram, em média, de 33,1 ºC. No mesmo perído, em 2015, a temperatura foi de 35,7 ºC. No mês de novembro, as médias de 2013 e 2015 foram, respectivamente de 30,5 ºC e 34,1 ºC. No mês de dezembro, as médias atingiram 30,5 ºC , em 2013, e 33,4 ºC em 2015.

“Estes dados revelam que estes períodos coincidiram com a fase de desenvolvimento vegetativo e com a época de floração e enchimento de grãos de muitas lavouras, provavelmente acarretando baixo desenvolvimento e abortamento de flores e vagens vazias ou “chochas”, respectivamente, que muito provavelmente contribuíram para a baixa produção das lavouras”, relata a pesquisadora da Embrapa, Dulândula Wruck.

Para o diretor técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, o levantamento é relevante e norteia a entidade na tomada de decisões. “A partir do que foi levantado pudemos entender o que aconteceu no ano passado e no início deste e o que nossos associados nos relataram foi comprovado. Agora, podemos, a partir deste levantamento, tomar ações futuras”, diz.As condições climáticas de Mato Grosso, nos meses de setembro a dezembro de 2015 e em fevereiro deste ano, são apontadas como a causa principal do baixo rendimento de lavouras de soja em algumas regiões do Estado. A conclusão está em relatório feito pela Embrapa, a pedido da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

O pedido da associação, por sua vez, partiu de recorrentes reclamações por parte dos produtores e avaliações rotineiras da equipe técnica da entidade ao longo do último ano e do início deste. Ainda, de acordo com o relatório da Embrapa, a maior parte dos problemas observados pelos produtores são decorrentes da falta de água e das temperaturas médias elevadas.

De acordo com o relatório, as condições acima coincidiram com a fase de desenvolvimento vegetativo e com a época de floração e enchimento de grãos de diversas lavouras, o que resultou no baixo desenvolvimento e abortamento de flores e na formação de vagens vazias ou chochas.

Para se ter uma ideia, em 2013, as temperaturas máximas em outubro foram, em média, de 33,1 ºC. No mesmo perído, em 2015, a temperatura foi de 35,7 ºC. No mês de novembro, as médias de 2013 e 2015 foram, respectivamente de 30,5 ºC e 34,1 ºC. No mês de dezembro, as médias atingiram 30,5 ºC , em 2013, e 33,4 ºC em 2015.

“Estes dados revelam que estes períodos coincidiram com a fase de desenvolvimento vegetativo e com a época de floração e enchimento de grãos de muitas lavouras, provavelmente acarretando baixo desenvolvimento e abortamento de flores e vagens vazias ou “chochas”, respectivamente, que muito provavelmente contribuíram para a baixa produção das lavouras”, relata a pesquisadora da Embrapa, Dulândula Wruck.

Para o diretor técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, o levantamento é relevante e norteia a entidade na tomada de decisões. “A partir do que foi levantado pudemos entender o que aconteceu no ano passado e no início deste e o que nossos associados nos relataram foi comprovado. Agora, podemos, a partir deste levantamento, tomar ações futuras”, diz.

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