Basf alerta para a perda de produtividade causada pela competição de plantas daninhas

Caso o manejo não seja feito corretamente, os danos podem impactar em perdas de até 80% do potencial de produtividade na soja

21.05.2018 | 20:59 (UTC -3)
Manoela Machado

Um dos principais fatores que impactam a produtividade dos grãos no Brasil é o controle inadequado das plantas daninhas. As invasoras são prejudiciais ao desenvolvimento das culturas, pois competem por água, luz, nutrientes e espaço. Além disso, podem reduzir a qualidade dos grãos, provocar uma maturação desuniforme, dificultar o processo de colheita e servirem de hospedeiras para pragas e doenças.

O produtor brasileiro tem grande dificuldade no controle de algumas plantas daninhas, principalmente a buva e o capim-amargoso, mas também não pode descuidar de outras infestantes como pé-de-galinha, trapoeraba, azevém e erva-quente.

Mauro Rizzardi, professor da Universidade de Passo Fundo alerta que as perdas provocadas pela incidência de plantas daninhas podem causar reduções que variam conforme a intensidade, época de ocorrência e espécie da planta daninha. “A Buva, por exemplo, pode reduzir a produtividade em até 12%. Uma quantidade significativa para o produtor”, comenta.

É importante que os produtores pensem no sistema de produção e utilizem todas as ferramentas que envolvam boas práticas agrícolas durante o ano todo. Dessa forma, terão um manejo eficiente de plantas daninhas sem perder produtividade e qualidade.

Principais métodos de controle:

Manejo químico: O uso de herbicida é uma importante ferramenta de controle. Para um manejo mais eficiente o produtor rural deve utilizar diferentes mecanismos de ação associados a outras práticas culturais que favoreçam o desenvolvimento e o potencial produtivo das culturas.

Qualidade de aplicação: para ter um controle mais efetivo é importante que o agricultor utilize equipamentos que permitam que o produto utilizado atinja o alvo de forma assertiva. Certifique-se que as pontas dos pulverizadores estão em bom estado e que são as mais indicadas para aquela situação, respeite as dosagens e a taxa de aplicação adequada para cada estágio da cultura.

Condições climáticas: as plantas daninhas são influenciadas diretamente por fatores climáticos. Por exemplo, invernos mais úmidos e menos rigorosos são mais favoráveis para o aumento da população das plantas daninhas anuais de inverno.

Rotação de culturas: a rotação de culturas contribui para que algumas plantas daninhas não se tornem resistentes a um determinado herbicida. O ponto chave do manejo de plantas daninhas em rotação de culturas é a semeadura direta sobre a palhada da cultura anterior.

Cobertura morta sobre o solo: o uso de cobertura morta bem como a palhada ajuda a reduzir a germinação de plantas daninhas que necessitam de radiação solar direta para se desenvolverem.

“Em soja, principal cultivo brasileiro, as perdas de produtividade com a incidência de plantas daninhas podem superar 80%, principalmente quando ocorrem desde o estádio inicial de desenvolvimento da cultura. A Basf oferece o herbicida Heat. A solução é eficiente no manejo da buva e plantas daninhas de folhas largas de difícil controle, que causam prejuízos ao produtor rural”, destaca Sérgio Zambon, gerente sênior de Desenvolvimento de Mercado da Basf.   

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