Bayer celebra 10 anos em Petrolina (PE) e fortalece mercado de milho

Unidade de Petrolina é estratégica para a divisão de agronegócio da companhia, por concentrar processos-chave de desenvolvimento de produtos e biotecnologia

22.10.2020 | 20:59 (UTC -3)
Ana Luisa Goncalves

A Bayer está comemorando 10 anos de atuação em Petrolina (PE). A empresa foi a primeira multinacional do setor agrícola a se instalar no município, localizado no Sertão pernambucano, despertando o interesse de novas companhias e contribuindo para o fortalecimento da economia local.

A operação da Bayer em Petrolina foi iniciada em 2010 com a realização de testes para geração de híbridos experimentais e inserção de bitecnologias em uma fazenda batizada de Small Farm, de 54 hectares de extensão. Atualmente, a unidade também é composta por outra fazenda chamada de Big Farm, que possui 165 hectares. As duas fazendas equivalem a uma área aproximada de 306 campos de futebol, onde atuam cerca de 800 colaboradores, incluindo efetivos, terceiros e safristas.

Ainda durante a primeira fase de operação na cidade, a empresa realizou diversos testes e análises experimentais, entre 2010 e 2013, para definir e validar processos que seriam implementados no local. Nesse período, a Bayer também ampliou suas instalações e investiu em uma infraestrutura mais completa e eficiente, com o objetivo de atender as demandas do negócio.

“Petrolina foi escolhida estrategicamente e atua como uma peça chave para o desenvolvimento da Bayer no Brasil. Temos muito orgulho de celebrar 10 anos de atividades no município, um grande polo tecnológico que figura ranking dos maiores PIBs agropecuários do Brasil”, afirma Edson Kemper, líder da área de Crop Science na unidade de Petrolina.

A partir de sua inauguração oficial em 2013, houve contínuos e grandes avanços. Hoje, a estação cresce cada vez mais como uma unidade extremamente estratégica para o negócio da Bayer Crop Science na América Latina. Anualmente, o site da Bayer de Petrolina é responsável por gerar cerca de 23 mil híbridos experimentais de milho que são posteriormente testados em vários estados produtores brasileiros.

Para se ter ideia, a estação realiza introgressão de características genéticas específicas em linhagens de milho, a partir de metodologias modernas de biotecnologia, com objetivo de obter sementes cada vez mais resistentes e adaptadas aos diferentes ambientes climáticos do Brasil. Esse mesmo processo, que hoje possui um foco na cultura do milho, será realizado também para a produção de soja no início de 2022. Desde o ano passado, a unidade está recebendo novos investimentos para aumentar sua infraestrutura e trazer tecnologias de ponta para então suportar o desenvolvimento de produtos para as duas maiores culturas do negócio: milho e soja.

Além de realizar exportação de amostras de tecido e sementes para análises genéticas, a estação de Petrolina é o principal centro de importação de sementes, passando por análises fitossanitárias necessárias e exigidas pelo Ministério da Agricultura. Por fim, é em Petrolina onde ocorrem as primeiras atividades da área pré-comercial, onde os materiais desenvolvidos pela área de pesquisa começam a ter uma escala maior, já conectado com a visão e os processos comerciais.

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