​Brandt investe no potencial de crescimento da agricultura brasileira e dobra de tamanho em dois anos

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt a investir no Brasil

25.04.2017 | 20:59 (UTC -3)
Monique Oliveira

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt a investir no Brasil. Menos de dois anos depois, a empresa mostra o acerto desse investimento e já dobrou de tamanho. “No primeiro ano, crescemos 50%. Estamos perto de atingir o mesmo percentual no segundo ano de presença da Brandt no país”, informa Wladimir Chaga, presidente da empresa no país.

“O Brasil já é um gigante em produção agrícola. A expectativa é colher safra de 230 milhões de grãos em 2017, um recorde histórico. Mas acreditamos em aumento ainda mais expressivo nos próximos anos”, ressalta Chaga. “Nossa expectativa é que o consumo médio de fertilizantes foliares cresça à taxa de 5,5% ao ano pelo menos nos próximos cinco anos”, complementa Antonio Coutinho, diretor de marketing da Brandt do Brasil.

Esta expectativa de Coutinho é respaldada pela FAO, órgão para alimentação da Organização das Nações Unidas, que prevê crescimento de 40% da produção de alimentos no Brasil até 2050, para atender à crescente população global, que deve superar 9 bilhões de habitantes até lá. “O Brasil é um dos poucos países do mundo com potencial para aumento da agricultura tanto em área quanto em produtividade. E para crescer em produtividade é preciso utilizar insumos de alta qualidade, resultados da mais moderna tecnologia disponível. A Brandt traz para o Brasil os fertilizantes foliares líderes na maior agricultura do mundo, a norte-americana”, destaca o presidente Wladimir Chaga.

Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produtividade do milho nos EUA é duas vezes maior que a do grão no Brasil. “Os Estados Unidos produzem perto de 400 milhões de toneladas de milho, com cerca de 180 sacas por hectare. No Brasil estamos em torno das 80 sc/ha. No caso da soja, a diferença de produtividade é de cerca de 10%, mas ainda representativa pois a oleaginosa é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro”, contabiliza Antonio Coutinho. “Melhorar a produtividade dessas culturas no Brasil representa mais lucro para os produtores e mais receita para a balança comercial do país”.

Coutinho entende que o agricultor pode ajustar melhor o seu planejamento de compra dos insumos, como fertilizantes. “É possível reduzir os custos de produção simplesmente comprando melhor. Os agricultores não podem deixar para adquirir os insumos somente quando precisam. Obviamente, a lei de mercado os punirá, com aumento dos fretes, por exemplo. Esse é um fenômeno bem brasileiro, mas deve ser evitado”.

Ainda com foco na produtividade e no melhor resultado econômico, Antonio Coutinho destaca a necessidade de os agricultores conhecerem melhor o solo de suas propriedades. “Análises periódicas da composição da terra ajuda muito no planejamento da adubação. Os indicadores de produção mostrarão que essa estratégia é viável economicamente”, explica o diretor de marketing da Brandt do Brasil.

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