Cafés do Brasil exportaram 27,7 milhões de sacas com receita cambial de US$ 4,7 bilhões no período de janeiro a novembro de 2017

Exportações representam redução no volume de aproximadamente 10,7% e na receita de 3% em comparação com o mesmo período do ano anterior

15.12.2017 | 21:59 (UTC -3)
Lucas Tadeu Ferreira

As exportações dos Cafés do Brasil no período de janeiro a novembro deste ano de 2017 registraram um volume equivalente a 27,7 milhões de sacas de sacas de 60kg, com receita cambial de US$ 4,7 bilhões, o que representa uma queda de 10,7% no total das sacas vendidas ao exterior e também uma pequena redução na receita cambial de 3%,  na comparação com o mesmo período anterior. A receita cambial nesse mesmo período de 2016 foi US$ 4,8 bilhões. Em contraponto, nessa mesma comparação houve uma ligeira elevação no preço médio das sacas exportadas - em 2016 foi de US$ 156,45 e  2017 de 169,90. 

Especificamente no mês de novembro deste ano, as exportações dos Cafés do Brasil também apresentaram um ligeiro recuo de 3,2% na comparação com o mês de 2016. Assim, nesse mês, em 2016, foram exportadas 3,2 milhões de sacas e, em novembro de 2017, 2,7 milhões de sacas. E os preços médios das sacas embarcadas para o exterior, respectivamente, foram de US$ 178,26 e US$ 165,34.

Esses números e análises da performance das exportações dos Cafés do Brasil, entre vários outros dados da cafeicultura brasileira em nível nacional e internacional, constam do Relatório Mensal novembro 2017, do Conselho dos Exportadores  de  Café  do  Brasil – Cecafé, o qual está disponível na íntegra no site do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e que vale a pena ser lido e conferido.

De acordo com esses dados e números do Cecafé, entre os tipos dos Cafés do Brasil exportados, nesse período objeto de análise - janeiro a novembro de 2017 -, o café arábica correspondeu a 88% do volume total dessas exportações, com 24,34 milhões de sacas, seguido pelo solúvel com o equivalente a 11,1%, ou seja, 3,061 milhões de sacas e, ainda, o café robusta que correspondeu a 0,9%, atingindo o volume de  239,87 mil sacas de 60kg.  Para o Cecafé, a despeito das quedas verificadas, os números das exportações deste ano estão de acordo com as previsões e análises dos exportadores e, dessa forma, no ano civil de 2017 o País deverá encerrar as vendas ao exterior até dezembro com um volume total entre 30 milhões a 31 milhões de sacas.

Conforme ainda o Relatório Mensal novembro 2017, os cinco principais destinos importadores dos Cafés do Brasil, até novembro deste ano, foram os Estados Unidos, que segue na liderança do consumo  do  nosso café,  com 19,9% de participação (5,5 milhões de sacas);  Alemanha, segunda colocação, com 17,5% (4,8 milhões de sacas); e, na sequência desse ranking, figuram a Itália com 9,5% (2,6 milhões de sacas), Japão com 6,7% (1,8 milhões) e Bélgica com 5,8% (1,5 milhões). 

Por fim, o Cecafé traz também no seu Relatório de novembro um artigo intitulado “Cafeicultura Sustentável – CECAFÉ e CETCAF: Juntos para uma cafeicultura cada vez mais sustentável”, no qual destaca que “A evolução da cafeicultura brasileira está diretamente relacionada aos trabalhos de pesquisas e  extensão, concentrados nas áreas de melhoramento  genético,  biotecnologia,  segurança  alimentar,   boas  práticas  e  otimização  do  sistema  produtivo,   manejo integrado de pragas e doenças, cafeicultura irrigada, zoneamento climático, colheita e pós-colheita, aperfeiçoamento de processos e desenvolvimento de máquinas e equipamentos”. E, também, que “Durante o ano de 2017, o Cecafé apoiou o Centro de  Desenvolvimento  Tecnológico  do  Café  - CETCAF,  entidade  não  governamental, sem  fins  lucrativos, que constitui, desde  sua  fundação  um importante elo entre os diversos setores do agronegócio café, congregando esforços,  iniciativas e atividades que têm dado ao setor uma nova dinâmica institucional, com efetivos resultados práticos para todos.

Concluindo esse artigo, o Cecafe ressalta que “A partir de 2018, a compilação das informações dos Programas institucionais do  Cecafé,  como  o  Criança  do  Café  na  Escola,  o  Café  Seguro,  o  Produtor Informado, bem como as ações já desenvolvidas individualmente pelas empresas e organizações associadas ao Cecafé e por parceiros, como o  CETCAF, servirá  como  direcionador  para  tomada de decisões, além  de  ser  uma  importante  ferramenta de promoção comercial dos Cafés do Brasil”. Dessa forma, vale a pena acessar o site do Observatório do Café e ler íntegra esse artigo publicado neste Relatório Mensal novembro 2017 do Cecafé.

Para ler o Relatório mensal novembro 2017, do CeCafé, acesse: 

http://www.sapc.embrapa.br/arq...

Confira todas as análises e notícias divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo:

http://www.consorciopesquisaca... 

Acesse Publicações sobre café e portfólio de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café 

http://www.consorciopesquisaca...


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