CASE lança seis modelos de escavadeiras hidráulicas

Marca investiu mais de R$ 35 milhões no projeto, que inclui a nacionalização dos produtos

18.11.2016 | 21:59 (UTC -3)
Regina Trombelli

A Case Construction Equipment investiu R$ 36,5 milhões no lançamento e nacionalização de seis modelos de escavadeiras hidráulicas. Os equipamentos da nova Série C, que vão de 13 a 37 toneladas, estão sendo fabricados na unidade de Contagem (MG), aumentando em mais de 40% a produção local de modelos da marca.

O investimento foi feito na criação da nova linha de montagem de escavadeiras, em projetos de engenharia e em outros processos de nacionalização, como a seleção de fornecedores de componentes, testes de validação no campo de prova da marca, em Sarzedo (MG), e em clientes.

“Nossa produção nacional passa a cobrir 90% do mercado, dando continuidade a um trabalho que teve início há pouco mais de uma década para tornar a CASE uma marca que oferece soluções a todos os segmentos dentro da nossa área de atuação. Nesse período, já tivemos um crescimento superior a 170% em modelos oferecidos no Brasil, entre nacionais e importados”, afirma Roque Reis, vice-presidente da CASE para a América Latina.

Reis cita que a nacionalização traz inúmeras vantagens, como acesso às principais linhas de financiamento do BNDES, entre elas Finame, Finame Agrícola e Pronamp, além do estímulo à indústria brasileira, pois ao menos 60% das peças são nacionais. “Os clientes também ficam mais protegidos das oscilações cambiais, com maior disponibilidade de peças e, portanto, mais agilidade nas reparações”, detalha.

Já eram produzidos em Contagem 12 modelos em cinco linhas de produtos: a escavadeira hidráulica CX220C, as pás-carregadeiras W20E, 621D, 721E e 821E; a retroescavadeira 580N; as motoniveladoras 845B, 865B e 885B; e os tratores de esteiras 1150L, 1650L e 2050M. O restante dos 32 modelos ofertados para o mercado nacional era importado. Com a entrada dos cinco modelos de escavadeiras, o número total de máquinas nacionais subiu de 12 para 17.

Sobre a nacionalização, Reis explica que o processo é sigiloso, despende investimentos financeiro e de tempo, “mas é imprescindível para chegar à configuração ideal para o mercado, levando em conta condições climáticas, topográficas, variadas aplicações e até de tempo de uso do equipamento, que é muito maior no Brasil que em vários outros países”.

“A validação desse projeto compreendeu testes realizados em clientes, no campo de provas e em bancadas de componentes. Operadores e empresários, que possuem visões distintas do produto, avaliaram as máquinas no uso diário, analisando questões como conforto, segurança e produtividade”, comenta Roque Reis.

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