CCAB Agro S.A. e Grupo InVivo destacam papel do Brasil na produção de alimentos, para Ban Ki-moon

Em Paris, CEO da Companhia das Cooperativas Agrícola do Brasil, falou sobre posição estratégica do Brasil na produção de alimentos

19.12.2018 | 21:59 (UTC -3)
Catarina Guedes

Em um encontro em Paris, nesta quarta-feira (19), em que esteve acompanhado do presidente executivo do Grupo InVivo, Thierry Blandinieres, o CEO da Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB Agro S.A), Jones Yasuda, conversou sobre a posição estratégica do país na produção mundial de alimentos com duas das mais importantes personalidades internacionais no tema segurança alimentar da atualidade, o ex-Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon e a candidata pela França e União Europeia ao cargo de Diretora Geral da FAO, Catherine Geslain-Lanéelle. Na oportunidade, os executivos da CCAB e da InVivo convidaram ambos a conhecer, in loco, o modelo brasileiro de produção rural de alimentos.

Yasuda reiterou a previsão feita pela própria FAO de que, dentro de dez anos, o Brasil terá de garantir alimentos para 400 milhões de pessoas a mais que os atuais 1,2 bilhão, que já dependem das lavouras e planteis brasileiros para atender suas necessidades nutricionais diárias. “Isso representa comida no prato de, aproximadamente, 16% da população mundial. E o que dedicamos de área para tanto são apenas 10% do nosso território”, ponderou.

Ele destacou as altas produtividades alcançadas nas lavouras do país, graças à incorporação de tecnologias e ao manejo sustentável da produção. Também frisou o esforço da CCAB, companhia que representa 55 mil produtores de alimentos no Brasil, em garantir o acesso deles a soluções para proteção de cultivos, sem o que o crescimento em larga escala da agricultura tropical ficaria inviável. Desde 2016, a companhia brasileira passou a fazer parte da plataforma internacional do Grupo Invivo, formado por produtores rurais e cooperativas agrícolas da França.

“Produzir comida é a grande vocação do Brasil, e estamos fazendo isso cada vez mais e melhor. Temos a mais completa legislação ambiental do mundo, um eficaz código florestal, leis trabalhistas rígidas e competência agronômica para usar racionalmente os recursos ambientais, sociais e financeiros. Esse é o fundamento básico da produção sustentável”, completou.

Ban Ki-moon foi o oitavo secretário geral da ONU e hoje é presidente do Institute for Global Engagement & Empowerment(IGEE), da Yonsei University, que contribui para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Já Catherine Geslain-Lanéelle baseia suas propostas de campanha ao comando da FAO, para o período 2019/2023, em universalização dos alimentos, erradicação da fome e mudanças climáticas.

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