Cerca de 40% das vendas de insumos agrícolas da Basf são originadas por meio de Barter e CRA

A troca de produtos por insumos representa aproximadamente 30% das vendas de defensivos agrícolas da Basf no Brasil

31.10.2017 | 21:59 (UTC -3)
Manoela Machado

O crédito liberado pelo governo federal para custeio da produção agrícola representa de 40 a 50% da necessidade total do mercado. Atenta a essa restrição, a Basf auxilia o agricultor a financiar a sua safra. Entre as modalidades de negociação oferecidas pela empresa destaque para a ferramenta de troca de produtos por insumos, conhecida como barter, e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio, o CRA.

O barter representa aproximadamente 30% das vendas de defensivos agrícolas da Basf no Brasil. As safras de milho, café, algodão e soja são as que mais utilizam essa ferramenta de negociação. A estimativa da BASF é que neste ano mais de 720 mil toneladas de soja sejam comercializadas por meio dessa ferramenta.

“A modalidade de barter cresce a cada ano, principalmente pela limitação de crédito e volatilidade dos preços das commodities. A Basf vê o barter como uma ferramenta que traz mais segurança para a cadeia agrícola, alavanca o crédito para o produtor e mitiga problemas de recebimento”, afirma João Bento Reis, gerente de Operações Estruturadas e Commodities da Basf. 

A empresa também está na sua segunda captação de recebíveis com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). A operação quadruplicou em relação ao ano passado e conta com 24 distribuidores.

“Nosso objetivo é mostrar ao setor que o CRA também é uma alternativa atraente para facilitar o acesso ao crédito e corroborar para a saúde financeira dos nossos clientes. Essa ferramenta tem crescido nos últimos dois anos, principalmente na região sul do país. Hoje, quase 10% das vendas de insumos da Basf são originadas pelo CRA”, destaca João Bento Reis.

Como funciona o CRA

As distribuidoras/revendas de insumos agrícolas associam produtores rurais de pequeno e médio portes que já adquiriram produtos a prazo, por meio da emissão de Cédula de Produto Rural (CPR) ou duplicata. Os recebíveis da venda de insumos são usados como lastro da operação.

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