Circular Técnica do IMAmt estuda reação de cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides

O Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) acaba de publicar Circular Técnica intitulada “Reação de cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides, safra 2017/18”. Trata-se de um estudo que busca levar informações aos produtores visando promover o controle genético de doenças e, dessa forma, contribuir para garantir melhor sustentabilidade da cotonicultura nas condições de clima tropical.

"Resistência genética é uma das formas mais eficientes e de fácil implementação no controle de doenças de plantas", afirmam os autores da Circular Técnica nº 36/2018, assinada pelos pesquisadores Rafael Galbieri, Jean L. Belot, Alberto S. Boldt e Patrícia A. Vilela do IMAmt, e por Edivaldo Cia e Julio Isao Kondo, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Eles alertam que há considerável variação no nível de resistência a doenças nas cultivares disponíveis no Brasil.

Para a realização da pesquisa foram realizados 18 ensaios para avaliação de doenças e nematoides. Foram observadas as reações de 21 cultivares - entre elas, cinco desenvolvidas pelo IMAmt - a oito patologias, entre doenças e nematoides. A experiência foi feita em diferentes solos e climas, entre municípios dos estados de Mato Grosso e São Paulo.

Os resultados podem ser observados em tabelas e fotografias, que mostram o nível de resistência de cada cultivar a cada patologia. Pode-se observar que a maioria é altamente resistente à bactéria causadora da mancha angular e ao vírus da "doença azul". Por outro lado, há entre as cultivares analisadas uma grande suscetibilidade à ramulária, considerada a principal doença do algodoeiro, e ao nematoide Meloidogyne incognita.

Maiores informações sobre o estudo podem ser encontradas na Circular Técnica nº 36, que já está disponível nos sites do IMAmt e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).