CNA e governo reforçam importância da parceria comercial com países islâmicos

Evento promovido pela CNA contou com a participação de 37 representantes islâmicos

11.04.2019 | 20:59 (UTC -3)
CNA

A CNA e o Ministério da Agricultura reuniram o presidente da República, Jair Bolsonaro, e 37 representantes de países islâmicos para reforçar a importância do fortalecimento das relações comerciais para o agro brasileiro e mostrar a necessidade de o Brasil estar cada vez mais inserido no mercado internacional.

Ao fazer seu pronunciamento durante jantar na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quarta (10), Bolsonaro disse esperar “que esses laços comerciais se tornem, cada vez mais, laços de amizade, de respeito e de fraternidade”.

“O Brasil é um país com gente do mundo todo e aqui todos vivem muito bem. O nosso país prima pela democracia e pela liberdade. O nosso governo está de braços abertos a todos, sem exceção", afirmou.

O presidente da CNA, João Martins, destacou que o Brasil já é o maior exportador mundial de proteína animal com certificado Halal, que segue uma série de exigências dos países muçulmanos para criação de abate de animais.

“O reconhecimento dos exigentes consumidores islâmicos é motivo de satisfação para todos nós, produtores rurais brasileiros. Queremos expandir essa liderança para outros setores e inserir o Brasil, cada vez mais, no mercado internacional”, completou João Martins também ao discursar para as autoridades presentes.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou sobre o relacionamento comercial intenso que já existe entre o Brasil e os países islâmicos. Segundo ela, 19% das exportações agropecuárias brasileiras no ano passado – o que representou US$ 16 bilhões – foram absorvidas por países membros da Organização para a Cooperação Islâmica.

“Um atributo central de nossas relações é a confiança construída ao longo de mais de um século de intercâmbio. É com base nessa confiança e no dinamismo das trocas já estabelecidas que estou convencida de que essas relações têm tudo para intensificar-se muito mais em um futuro imediato”, afirmou Tereza Cristina.

Já o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, avaliou que o encontro foi importante para mostrar que existe uma relação de amizade, que se consolida no diálogo e no comércio de produtos agrícolas, entre o Brasil e os países islâmicos. “O agro é uma força do Brasil no mundo em favor da paz, do entendimento e da prosperidade em todas as regiões”.

Ao final do encontro, o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, afirmou que “somos países amigos, representamos 57 países islâmicos, um terço da humanidade, e apostamos nesse grande Brasil".

Bolsonaro aceita se reunir com representantes de paises islamicos
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