Colheita do café tem atraso

O maior produtor do tipo conilon, o Espírito Santo, conta com um atraso considerável

28.06.2018 | 20:59 (UTC -3)
Climatempo

As principais regiões produtoras cafeeiras enfrentam um novo problema: o atraso na colheita da safra 2018/19. Tanto os produtores de café arábica quanto o conilon, foram prejudicados. Ainda assim, ainda não houveram impactos no preço.

O maior produtor do tipo conilon, o Espírito Santo, conta com um atraso considerável. Ao invés de realizarem a colheita em abril, este ano ela ocorreu apenas em maio, devido aoatraso da maturação dos grãos de café. Segundo Edimilsom Calegari, gerente geral da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), 70% da produção já devia estar colhida, no entanto, ela se encontra em cerca de 45% a 50%.

No entanto, há expectativas positivas. É estimado que a colheita consiga se recuperar no estado, após ser afetada pela seca. A mesma chuva que causou o atraso na maturação do café este ano, foi o que ajudou a normalizar a situação das plantações desde o ano passado. Com isso a estimativa é que cheguem a 8,307 milhões de sacas, contra os 5,915 milhões da safra de 2017/18.

Tendência nas lavouras do Espírito Santo

De acordo com a meteorologista da Climatempo, Graziella Gonçalves, o mês de junhotermina com baixo volume de chuva na maior parte do Espirito Santo, como é esperado para os meses mais frios, devido a menor influência da umidade da Amazônia. Além disso, a porção de água no Pacífico, mais próxima da América do Sul ainda está fria, empurrando as frentes frias para o mar antes de avançarem em direção ao Sudeste, desfavorecendo ainda mais as chuvas do Espírito Santo. O mês de julho não promete grandes mudanças e além da pouca chuva, as ondas de frio terão pouca duração, fazendo com que as temperaturas sigam mais altas na maior parte do mês.

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