Colheita do milho verão atinge 51% no RS

Das áreas restantes, 17% já estão em maturação e 24% em enchimento de grãos, quanto apenas 5% seguem em floração e 3% ainda se encontram em descanso vegetativo.

08.03.2019 | 20:59 (UTC -3)
Climatempo

A Emater - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural divulgou seu boletim semanal com a atualização para as safras do Rio Grande do Sul. Segundo o levantamento, 51% do total da área cultivada com milho verão já foi colhida no estado.

Das áreas restantes, 17% já estão em maturação e 24% em enchimento de grãos, quanto apenas 5% seguem em floração e 3% ainda se encontram em descanso vegetativo.

No último relatório divulgado, 47% já havia sido colhido, 16% estava em maturação e 25% em enchimento de grãos. No mesmo período do ano passado, o índice colhido ainda era 44% do total plantado.

Milho segunda safra
Até o dia 1 de março, a semeadura do milho de segunda safra (2018/19) atingira 95,8% da área prevista em Mato Grosso, segundo o Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. 

De uma forma geral, os trabalhos estão adiantados frente ao mesmo período da safra passada, quando 84,5% da área havia sido semeada. Com a safra de verão ou primeira safra semeada mais dentro da janela de plantio neste ciclo, a segunda safra ou safra de inverno também está sendo plantada mais dentro do período (janela) ideal.

A expectativa é de crescimento de 1,6% na área com cultura no estado este ano, frente ao ciclo passado. A produtividade deverá ser 2,7% maior.

Com isso, a produção mato-grossense está estimada em 28,78 milhões de toneladas do cereal, um aumento de 4,3% em relação à temporada passada.

O que esperar do clima no mês de março ?

Depois de um início de mês com tanta chuva, o que esperar para o restante do mês de março?

A atmosfera ainda muito quente, uma das características climatológicas de março, continuará sendo observada no decorrer do mês, mas reforçada pela influência do fraco fenômeno El Niño que está em curso na porção central e leste do Pacífico Equatorial, ao largo da costa do Peru.

As condições de temperatura do Oceano Atlântico Sul, que está acima do normal em quase toda a costa leste do Brasil, combinada com a o Pacífico Equatorial centro-leste também mais aquecido do que a média, vai manter um padrão de circulação de ventos sobre o Brasil, em diversos níveis atmosféricos, muito parecido com o que se observou em fevereiro.

“A primeira quinzena de março será como uma continuidade de fevereiro”, comenta Graziella Gonçalves, uma das responsáveis pelas análises e previsões climatológicas da Climatempo. A meteorologista alerta também que “ainda poderemos ter falta de chuva em várias áreas do Rio Grande do Sul.

Fevereiro foi de muita chuva para o Paraná e Santa Catarina e março começou com aumento da chuva no Rio Grande do Sul. Mas não é isto que vai predominar no decorrer do mês no Sul do Brasil. De acordo com Graziella Gonçalves, a expectativa é de o tempo seco e quente predomine ainda no Rio Grande do Sul e a chuva será menos frequente em Santa Catarina e no Paraná. 

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