Coopavel qualifica profissionais para melhorar processos de classificação

Participam classificadores de filiais da cooperativa que recepcionam grãos, além de profissionais da indústria e de outros indicados para cobrir eventuais necessidades na área

22.06.2021 | 20:59 (UTC -3)
Jean Paterno

O aperfeiçoamento contínuo e a reciclagem de informações e conhecimentos são o caminho mais curto para se atingir metas de olho na excelência de procedimentos. Atenta a isso, a Coopavel envolve duas turmas de funcionários em um curso de classificação de grãos. Participam classificadores de filiais da cooperativa que recepcionam grãos, além de profissionais da indústria e de outros indicados para cobrir eventuais necessidades na área.

O treinamento conta com oito horas teóricas e práticas por cultura (milho, soja e trigo). Na parte teórica, observa-se o que há de mais novo no que se refere à legislação e na prática o objetivo é integrar os profissionais a normativas e estimular a troca de experiências, informa Victor Goltz, da área de gerência operacional da Coopavel. Realizado em parceria com o Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), o curso é ministrado pela professora e engenheira agrônoma Ivonete Teixeira Rasêra, considerada uma das grandes conhecedoras do assunto no Paraná.

Padronização

Um dos principais objetivos do treinamento é equalizar conhecimentos e procedimentos, desenvolvendo habilidades semelhantes entre os classificadores. “O que buscamos é a homogeneidade, tanto em aspectos técnicos e teóricos”, diz Victor. “Precisamos contar com pessoal treinado a ponto de que o que um faz em uma filial é replicado em outra, mas para isso os classificadores precisam ter acesso a informações técnicas de ampla qualidade”.

Uma classificação bem feita deve refletir exatamente o que é o produto efetivamente em termos de qualidade naquele momento, sempre com total isenção, zelo e transparência. Atualmente, há parâmetros de classificação definidos por equipamentos, como os determinadores de umidade homologados pelo Inmetro que têm curvas de calibração que são as oficiais das normas brasileiras. Não há qualquer interferência humana nisso. É uma leitura direta que apresenta um resultado.

No entanto, os equipamentos não analisam defeitos ou problemas na semente. É nesse ponto que entram classificadores bem treinados, que entendem sobre coloração, aferem o interior do grão para ver se está fermentado, ardido ou mofado. E isso se faz com a classificação visual do avaliador. As constantes reciclagens buscam reduzir divergências, primando pela padronização, em gabaritar defeitos que são avaliados visualmente.

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