Corteva Agriscience apresenta soluções para controle de plantas daninhas

Durante a 31ª edição do Congresso Brasileiro de Plantas Daninhas no Rio de Janeiro (RJ), a Divisão Agrícola apresentará novidades e soluções para esse mercado

27.08.2018 | 20:59 (UTC -3)
Eloísa Rangel

Nesta semana, a capital carioca recebe renomados cientistas e profissionais do agronegócio interessados em debater sobre os “Desafios e Sustentabilidade no Manejo de Plantas Daninhas”. É que de hoje (27) até sexta-feira, dia 31 de agosto, ocorre o XXXI Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas (CBCPD).

Durante o encontro, que é promovido a cada dois anos por universidades e empresas do setor de defensivos agrícolas, a Corteva Agriscience – Divisão Agrícola da DowDuPont, apresenta soluções para o controle de Plantas Daninhas. Uma delas é o herbicida Verdict Max, que ajudá o produtor no controle de capim-amargoso, milho voluntário, azevém e outras gramíneas.

“Aproveitamos a realização do congresso de plantas daninhas, que é um evento que reúne toda a cadeia do setor agrícola, para apresentar uma ferramenta que vai facilitar a vida dos produtores rurais. Isto porque, o novo herbicida Verdict Max é o graminicida que controla o capim-amargoso, milho voluntário e outras gramíneas com a menor dose de produto comercial do mercado trazendo mais proteção na lavoura atrelado ao ganho de eficiência logística pelo menor uso de embalagens”, explica Rodrigo Takegawa, Líder de herbicidas seletivos da Corteva Agriscience no Brasil.

Dentre os palestrantes convidados do CBCPD, estão os pesquisadores Mark Peterson, líder global de desenvolvimento de produtos da Corteva Agriscience, que irá falar sobre a “Perspectiva da indústria de como enfrentar o desafio da resistência a herbicidas” e Paul Schmitzer, que é líder global de estratégia para o portfólio de herbicidas da Corteva e que participará do painel sobre “Novos herbicidas”. 

Outros especialistas brasileiros da Corteva também apresentarão trabalhos no evento, são eles: Caio Vitagliano Santi Rossi, que estará na plenária sobre “Atualização dos casos de resistência no Brasil” e Luiz Henrique Zobiole, que junto de outros profissionais discutirá os “Desafios atuais e futuros no controle de Buva e Amargoso e alternativas de manejo”.

Durante o evento será possível visitar o estande da companhia para conhecer o portfólio de proteção de cultivo da Corteva, bem como a tecnologia Enlist, que é uma evolução no controle de plantas daninhas, possibilitando o uso do 2,4-D sobre as culturas de soja Enlist e milho Enlist para maximizar o potencial produtivo das lavouras. Os visitantes terão acesso a especialistas e pesquisadores e poderão tirar dúvidas sobre os benefícios da tecnologia que apresenta novos herbicidas (com redução no potencial de deriva, baixo odor e ultrabaixa volatilidade); variedades e híbridos de elevada produtividade; novas tecnologias Bt e maior praticidade. “Atualmente estamos trabalhando nas estratégias de acesso ao mercado, assim, quando a tecnologia for aprovada, o agricultor terá ainda mais vantagens e poderá acessá-la via as marcas Pioneer e Brevant ou através das marcas de nossos parceiros licenciados”, explica Marcello Cunha, Líder de Enlist no Brasil.

Cenário das plantas daninhas no Brasil

Atualmente, a maior parte das áreas de cultivo de soja no Brasil possuem plantas daninhas tolerantes ou resistentes ao glifosato. No entanto, a buva e o capim-amargoso são as mais problemáticas na cultura pela sua abrangência territorial e pela resistência ao herbicida glifosato. “Isso significa que o agricultor brasileiro tem perdido em produtividade em função da competição das plantas daninhas com a cultura. Portanto, é preciso esclarecer o cenário atual em torno da matocompetição, discutir sobre seus impactos agronômicos, operacionais, ambientais e econômicos, bem como os caminhos para sua eliminação”, ressalta Takegawa.

Segundo o especialista, as plantas daninhas são agentes críticos e têm o potencial competitivo elevado podendo inviabilizar o cultivo. Elas impactam negativamente, de diversas formas, as lavouras brasileiras, inclusive colocando em risco as conquistas ambientais e agronômicas, como o Plantio Direto. “Essas plantas daninhas têm facilidade de dispersão e adaptação, principalmente em sistemas produtivos brasileiros que não promovem a rotação de cultura e manejo do solo, como acontece com a cultura da soja no Plantio Direto. Estas plantas possuem elevada produção de semente que se disseminam a longas distâncias, quer seja pelo vento, animais ou mesmo máquinas agrícolas”, finaliza.  

Estudos realizados pela Spark Consultoria, a pedido da Corteva, demonstram que nas safras 2016/17 e 2017/18 a área com presença apenas de buva resistente ao glifosato é estimada em 16 milhões de hectares. No caso do capim-amargoso, a estimativa da área total infestada e resistente ao mesmo herbicida atinge 12,6 milhões de hectares. O pior cenário, em relação a presença de plantas daninhas resistentes ao glifosato, é aquele que apresenta a infestação mista de buva e capim-amargoso. Essa última situação é estimada em 7,4 milhões de hectares.

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