Dia de campo mostra medidas que ajudam no controle do cancro cítrico

Evento mostra resultados de pesquisas com quebra-vento, aplicação de cobre, controle do minador e variedades resistentes.

09.03.2016 | 20:59 (UTC -3)
Fabiana Assis

O Fundecitrus, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná e a Cocamar, realiza, em 16 e 17 de março, o 2º Dia de Campo sobre controle de cancro cítrico, nos municípios de Xambrê e Guairaçá, no Paraná, no qual será mostrado os efeitos de medidas como a instalação de quebra-ventos, aplicação de cobre, controle do minador e escolha de variedades podem contribuir para minimizar os efeitos da doença.

O dia de campo é dirigido em especial a citricultores, agrônomos e técnicos envolvidos diretamente na cadeia de citros de São Paulo e do Paraná. A intenção é mostrar no campo os efeitos do cancro cítrico em áreas com as medidas de manejo e áreas não tratadas, sobretudo para os produtores paulistas que tem visto a incidência aumentar no estado desde 2009 e ainda estão aprendendo a lidar com a doença.

As visitas começam pelo campo experimental onde são avaliadas as medidas de prevenção e manejo, que fica na Estação Experimental do Iapar - Instituto Agronômico do Paraná, em Xambrê. Os participantes irão verificar a incidência da doença em plantas em oito combinações diferentes de tratamentos que envolvem quebra-ventos, aplicação de cobre e controle do minador dos citros.

No dia seguinte, a parada será em Guairaçá, na Unidade de Desenvolvimento Tecnológico (UDT) da Cocamar, onde funciona um experimento que testa a capacidade de resistência de 76 variedades de laranjas e tangerinas ao cancro cítrico.

Atualmente, o Fundecitrus tem 76 campos experimentais em São Paulo, mas nenhum de cancro cítrico, pois a doença é de erradicação obrigatória no estado, o que torna inviável a pesquisa em campo e obriga equipe do Fundecitrus viajar 700 quilômetros desde a sede em Araraquara, além de manter um funcionário no Paraná.

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