Divisão Agrícola da Bayer apresenta prioridades de negócio para 2021

Prestes a completar 125 anos no Brasil, a Bayer reuniu lideranças de suas áreas de negócio no país em evento virtual

27.01.2021 | 20:59 (UTC -3)
Manoela Machado

Em conversa com jornalistas e convidados ligados ao agronegócio, a presidente da Divisão Agrícola da Bayer, Malu Nachreiner, comentou a estratégia da companhia e listou algumas das prioridades de negócio para 2021 ao lado de Eduardo Bastos, diretor de Sustentabilidade para a América Latina, Mateus Barros, diretor de Digital e Novos Modelos de Negócio para a América Latina, e Natália Carvalho, líder de lançamento da plataforma Intacta 2 Xtend.

“Como empresa líder nos setores de saúde e nutrição, a Bayer está engajada em construir um futuro sustentável e colaborativo na agricultura para beneficiar produtores rurais, consumidores e o nosso planeta”, afirma Nachreiner. “Nossa estratégia para fazer isso passa por três pilares: inovação, transformação digital e sustentabilidade.”

Além dos lançamentos em biotecnologia para as três principais culturas cultivadas no Brasil – soja, milho e algodão –, um dos principais temas ligados a inovação abordados no encontro virtual foi a recente aprovação da soja com tecnologia Intacta 2 Xtend pela União Europeia, fato que concluiu a última etapa antes do lançamento comercial da Plataforma Intacta 2 Xtend, na safra 2021/2022.

O lançamento é parte da estratégia da Bayer para elevar o potencial produtivo das lavouras de soja brasileiras a outro patamar e fruto dos investimentos da companhia. Anualmente são investidos 2,3 bilhões de euros em Pesquisa & Desenvolvimento na divisão agrícola, volume maior que o de qualquer concorrente do setor.

Como suporte ao lançamento, mais de 300 agricultores brasileiros já tiveram a chance de testar a plataforma, que deverá resultar no lançamento de cerca de 30 variedades de soja para as principais regiões produtoras do país, incluindo variedades exclusivas para áreas de refúgio. Em breve, Intacta 2 Xtend será comercializada ao lado de outras soluções inovadoras do portfólio da Bayer.

Além dos avanços em P&D, foi abordada a maior demanda dos produtores por soluções digitais, seja em relação a produtos e serviços, seja na própria forma da empresa se relacionar com o campo. Alguns destaques foram a expansão da Orbia, joint venture da empresa com a Bravium que oferece marketplace de commodities, insumos e serviços, do programa de fidelidade Impulso Bayer, que registrou uma alta de 33% no resgate de serviços em 2020, e a plataforma de agricultura digital Climate FieldView, que já mapeia mais de 50 milhões de hectares globalmente.

Segundo a presidente da Divisão Agrícola da Bayer no Brasil, a adoção de ferramentas digitais permitirá que a agricultura seja cada vez mais sustentável e possibilitará que o setor seja visto como parte da solução para endereçar as questões climáticas e de proteção à biodiversidade.

É com novas tecnologias que se tornam viáveis projetos como a iniciativa Carbono Bayer, que busca desenvolver metodologias escaláveis de análise de solo e mensuração de carbono sequestrado. Iniciado em 2020 com cerca de 500 agricultores no Brasil em 14 estados, o projeto terá em 2021 seus primeiros resultados — um passo fundamental para o avanço na construção de um mercado de créditos de carbono na agricultura, conforme explicado na conversa com convidados desta quarta-feira.

“O ano de 2020 e a pandemia sem dúvidas trouxeram impactos para o agronegócio, mas o setor seguirá essencial para contribuir com a alimentação da população e o crescimento da economia. Nós da Bayer continuaremos comprometidos em trazer soluções que garantam cada vez mais resultados ao produtor, impactando positivamente a sociedade, a economia e o planeta”, afirma Malu Nachreiner.

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