Em visita ao Brasil, ‘board’ da Albaugh reforça crença no País e vê potencial para revolucionar mercado de produtos genéricos

CEOs posicionados em regiões estratégicas para o negócio global da companhia percorreram o Cerrado, conversaram com agricultores e pesquisadores e debateram soluções para controle eficaz da ferrugem da soja

30.04.2018 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

Cinco presidentes da companhia americana Albaugh que atuam em regiões estratégicas do agronegócio mundial visitaram o Brasil nos últimos dias. Recebidos pelo presidente da unidade local, engenheiro agrônomo Renato Seraphim, o grupo veio reforçar sua aposta no agronegócio do País junto a clientes e parceiros, além de acompanhar o fechamento de resultados da Albaugh no mercado brasileiro no primeiro trimestre, cujos números serão conhecidos nos próximos dias.

De acordo com Renato Seraphim, a vinda do ‘board’ também marcou a consolidação da estratégia de negócios da Albaugh para o Brasil nas próximas safras. “Seguiremos ancorados num modelo arrojado de parceria com o agricultor. Nosso objetivo é o de revolucionar o mercado de defensivos agrícolas genéricos, pela oferta de um portfólio de alta qualidade, competitivo no tocante a preços e capaz de impulsionar o aumento da rentabilidade do agricultor”, resume Seraphim.

 Na visita ao Brasil, os CEOs regionais Douglas Kaye (Europa), Cesar Rojas (Argentina), Pablo Díaz Toledo (México) e Spencer Vance (EUA), além do brasileiro Seraphim, cumpriram uma intensa agenda no Cerrado, acompanhados ainda pelo presidente e vice-presidente globais, Kurt Kaalund e Stuart Feldstein, respectivamente, e de executivos das áreas de marketing, finanças, jurídica e de produção.

O grupo percorreu áreas de soja de Mato Grosso e interagiu com produtores e distribuidores referenciados, como a revenda Agrológica. O roteiro incluiu ainda uma visita à Agrigenetica Land, empresa especializada na produção de híbridos não transgênicos. Em reunião com os pesquisadores Marcio Goussain e Fabiano Siqueri, o ‘board’ tratou do cenário atual e do histórico da ferrugem da soja no Brasil, além de soluções tecnológicas para controle dessa doença que a Albaugh espera lançar no País.

 Presente no mercado brasileiro de defensivos agrícolas há apenas dois anos, a Albaugh está entre as empresas que mais cresceram nesse setor no período, com aumento de share de 1,5% para 2,4% e receitas de US$ 200 milhões em 2017. Até 2021, a Albaugh prevê faturar acima de US$ 500 milhões no País. A unidade brasileira quer ainda saltar dos atuais 9% para 25% de participação nos negócios da companhia no mundo.

 O presidente Renato Seraphim acredita que a estratégia de montar uma rede de distribuidores da marca e mantê-la perto do agricultor está entre os motivos que explicam o rápido avanço da companhia no País. “Em vez de vendermos diretamente ao produtor, utilizamos o distribuidor como uma plataforma para entregar produtos de alta qualidade e baixo custo”, explica ele.

Com base em estudo da consultoria internacional Ibisworld, Seraphim projeta que no prazo de cinco anos 80% do portfólio de agroquímicos disponível no Brasil será formado por genéricos. “Até lá, pelo menos duas dezenas de compostos hoje vendidos como especialidades perderão patentes, abrindo oportunidades de negócios da ordem de oito bilhões de dólares”, conclui o executivo.

 Fundada nos Estados Unidos em 1979, a Albaugh é uma empresa global presente em 4 continentes, com 3 mil colaboradores. A Albaugh produz e distribui um amplo portfólio de agroquímicos genéricos, voltados às principais culturas agrícolas. Ancorada na oferta de insumos de alta qualidade a preços atrativos, a Albaugh está revolucionando o mercado de agroquímicos genéricos. Sua marca já é percebida no Brasil como parceira estratégica da rentabilidade do agricultor. Sediada na cidade de São Paulo, a Albaugh mantém uma planta industrial na cidade de Resende (RJ).

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