Equidade de gênero integra estratégia da CNH Industrial

Empresa, que tem Comitê de Diversidade, participou de evento que debateu a participação das mulheres nos ambientes corporativos

30.11.2018 | 21:59 (UTC -3)

A proporção de mulheres nos altos escalões das companhias com presença no Brasil é de apenas de 8%, segundo estudo produzido pelo Grupo de Pesquisas de Direito e Gênero da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo (DIREITO GV). Essa é uma realidade que a CNH Industrial busca reverter por meio de iniciativas internas que promovam a diversidade e debates. Um exemplo foi a participação do presidente da CNH Industrial para América Latina, Vilmar Fistarol, no painel “Como os homens estão se empenhando para fazer a diferença em prol da Equidade de Gênero”, do 8º Fórum Mulheres em Destaque.

Também participaram do debate o presidente da MERCK Brasil, Guilherme Maradei, e o presidente da Bristol Myers Squibb do Brasil, Gaetano Crupi. O objetivo foi entender a necessidade e o porquê de ter mais mulheres nos cargos de alta liderança e ao mesmo tempo entender como é preciso criar uma cultura inclusiva nas empresas para dar voz às mulheres.

Vilmar Fistarol destacou as ações da empresa, líder do segmento Indústria de Máquinas e Equipamentos Elétricos pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), do mundo e da Europa, em todo o mundo com foco na equidade de gêneros. “Essa foi a oitava vez que recebemos esse reconhecimento e o tema diversidade está entre os que nos levaram a esse reconhecimento e tem se tornado, ano a ano, uma prioridade em todas as nossas unidades”.

Além disso, o presidente da CNH Industrial explicou que a empresa é focada em inovação. “Para nosso negócio ser bem-sucedido, precisamos ser mais inovadores nos produtos, processos e práticas da empresa. Quando olhamos para os números de homens e mulheres da nossa organização, da indústria e a realidade da sociedade atual percebemos que deveríamos ter a diversidade e a inclusão como um diferencial competitivo nosso para atrair e reter os melhores talentos do mercado, independente do gênero”.

Ele salientou que a CNH Industrial trabalha fortemente o tema diversidade, especialmente com a sensibilização da liderança. “Acreditamos que tudo começa com uma mudança de mindset e com o exemplo. Em 2017, criamos o Comitê da Diversidade, hoje coordenado pela gerente de Compras, Selma Maia, e composto por pessoas de diversas áreas, idades, posições e gêneros. Esse grupo tem alguns direcionadores estratégicos que buscam tratar a diversidade de forma mais ampla, focando em PCDs, negros, mulheres, LGBTIs, enfim, as minorias que tanto têm a contribuir para os negócios”.

“Ter mais mulheres nos postos de comando dentro das empresas pode trazer muitos benefícios. Nós da CNH Industrial estamos no movimentando para reverter esse quadro dentro das nossas unidades, pois sabemos como a diversidade é saudável para o ambiente organizacional. Acreditamos que um ambiente diverso é sempre melhor. Percebemos claramente nas nossas reuniões como a forma delas abordarem os problemas são bem diferentes dos homens. E isso nos torna cada vez mais completos”, disse.

“É melhor para as inovações da empresa, para a tomada de decisão, para a atração, retenção e engajamento das pessoas enfim, para alavancar nossos resultados. Ter mais mulheres no comando confirmará que temos uma cultura que valoriza a diversidade e alavancará os resultados. Elas têm mais habilidades para exercitar a empatia, criar um ambiente de trabalho mais respeitoso e justo, valorizar as pessoas, tomar decisões mais condensada e mais capacidade de negociação”, completou.

A empresa lançou algumas iniciativas com foco aumentar o número de mulheres líderes da empresa até 2020. Dentre as iniciativas implementadas estão:

- Coaching e mentoria para as lideranças femininas

- Sensibilização sobre o tema com todos os líderes

- Carta de intenção que visa apresentar, pelo menos, uma candidata mulher em vagas de liderança

- Realização do plano de sucessão e as avaliações de desempenho dando atenção às mulheres

- Adaptação de algumas práticas da empresa às necessidades das mulheres, como estacionamento para grávidas, sala para ordenha de leite materno e flexibilidade de horário.

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